A previsão é que esse volume represente cerca de 20% do mercado de gás projetado para o final da década, de 170 milhões de m3/dia. De acordo com o estudo da consultoria, as principais contribuições dos novos produtores virão da OGX, no Maranhão, HRT, no Amazonas, e do aquecimento das atividades de produção da Bacia de São Francisco, em Minas Gerais. A expectativa é que a produção de gás não-convencional em Minas Gerais atinja entre 10 milhões de m3/dia e 15 milhões de m3/dia até 2020. Para o presidente do conselho da Gas Energy, Marco Tavares, a chegada de novos players deve mudar o cenário do mercado. “A necessidade de monetização do gás produzido pelos novos entrantes criará uma nova dinâmica ao mercado. A estrutura do controle do preço nas mãos de um único produtor será reduzida”, explicou. Diante do aumento da oferta, Tavares ressaltou a importância de se incentivar o desenvolvimento do mercado interno. Segundo o consultor, se a demanda nacional mantiver o atual patamar de crescimento de 3% ao ano, em 2020 o país terá um potencial para exportar 40 milhões de m3/dia. Tavares, no entanto, acredita que o mercado deve crescer cerca de 8% ao ano, o que inviabilizaria a entrada do Brasil no mercado internacional de GNL. ”Negociações bilaterais com países vizinhos seriam o mais provável”, afirmou. As oportunidades de monetização do gás brasileiro no mercado internacional foram debatidas durante a Rio Gas Forum, no Rio de Janeiro (RJ), nesta quinta-feira (14/4). No evento, o especialista em GNL para a América do Sul da Shell, Marcelo Esteves, defendeu o foco do Brasil no mercado de exportação spot. “Vejo o Brasil com potencial exportador, mas defendo que o país deveria se configurar como importador de contratos de longo prazo e exportador de excedente do mercado termelétrico no spot”
FONTE: EnergiaHoje
Publicação: http://www.abegas.org.br/imp_noticia_view.php?CodNot=22216&CodEditoria=4
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