Consórcio Cebasf, que anunciou localização de reserva, busca parceiros.
O consórcio Cebasf, composto pela estatal estadual Codemig e pelas empresas privadas Orteng, Delp e Imetame, esbarra no alto custo de extração do gás natural no bloco 132, em Morada Nova de Minas, na Bacia do São Francisco, para iniciar a produção comercial. Para resolver o problema, o Cebasf vai iniciar, entre este mês e fevereiro, conversas com outras companhias que procuram o combustível na região para dividir os gastos, cujos valores não foram informados. O consórcio também aposta na possibilidade de descobrir reservas em outros blocos próprios (120 e 127) para viabilizar o processo.
Na Bacia do São Francisco, a formação geológica faz com que o gás fique armazenado em pequenos poros nas rochas. A taxa de porosidade das rochas da região gira em torno de 2% e faz com que o gás seja chamado de "não convencional". No chamado gás "convencional", a taxa chega a 20%.
Para extrair o gás "não convencional" retido nos poros, é preciso injetar um líquido com areia em alta pressão no reservatório para fraturar a rocha e libertar o combustível. Este processo encarece a extração, mas Macedo não detalhou valores.
Nas rochas que armazenam o gás "não convencional", de acordo com o diretor de Óleo e Gás da Orteng, Frederico Macedo, não são encontrados bolsões de gás. "Apesar de o processo de extração ser mais difícil, a possibilidade de encontrar mais gás no local do que o previamente estimado é grande. Com menor porosidade, o gás não escapa", diz. Os estudos da área apontavam para um volume estimado entre 176,5 bilhões de metros cúbicos e 194,6 bilhões de metros cúbicos, o que representa uma capacidade de produção para 25 anos. A área já estudada teria potencial para gerar, por dia, entre sete e oito milhões de metros cúbicos de gás, o equivalente a 20% do fornecimento do gasoduto Brasil-Bolívia.
Embora o volume seja enorme, no Brasil, de acordo com o diretor da Orteng, não existem empresas com tecnologia e equipamentos adequados para fazer o fraturamento das rochas. Além disso, segundo ele, as empresas que atuam no segmento, a maioria com sede nos Estados Unidos e Canadá, onde o gás não convencional é explorado há mais tempo, não viriam ao país para trabalhar em um único poço.
Enquanto as empresas que atuam na região não entram em consenso sobre a divisão dos custos, o Cebasf aguarda a aprovação de um prazo de extensão para explorar o bloco 132.0 prazo inicial venceria amanhã. No entanto, em novembro foi enviado um pedido de prorrogação à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que terá, a partir do vencimento, 30 dias para analisar. "Não temos a menor intenção de devolver o bloco. O gás encontrado no local é comercial", garante Macedo.
Conforme Macedo, assim que o processo de fraturamento for iniciado, a previsão é de que, em menos de um mês, seja possível explorar comercialmente o gás.
Na Bacia do São Francisco, a formação geológica faz com que o gás fique armazenado em pequenos poros nas rochas. A taxa de porosidade das rochas da região gira em torno de 2% e faz com que o gás seja chamado de "não convencional". No chamado gás "convencional", a taxa chega a 20%.
Para extrair o gás "não convencional" retido nos poros, é preciso injetar um líquido com areia em alta pressão no reservatório para fraturar a rocha e libertar o combustível. Este processo encarece a extração, mas Macedo não detalhou valores.
Nas rochas que armazenam o gás "não convencional", de acordo com o diretor de Óleo e Gás da Orteng, Frederico Macedo, não são encontrados bolsões de gás. "Apesar de o processo de extração ser mais difícil, a possibilidade de encontrar mais gás no local do que o previamente estimado é grande. Com menor porosidade, o gás não escapa", diz. Os estudos da área apontavam para um volume estimado entre 176,5 bilhões de metros cúbicos e 194,6 bilhões de metros cúbicos, o que representa uma capacidade de produção para 25 anos. A área já estudada teria potencial para gerar, por dia, entre sete e oito milhões de metros cúbicos de gás, o equivalente a 20% do fornecimento do gasoduto Brasil-Bolívia.
Embora o volume seja enorme, no Brasil, de acordo com o diretor da Orteng, não existem empresas com tecnologia e equipamentos adequados para fazer o fraturamento das rochas. Além disso, segundo ele, as empresas que atuam no segmento, a maioria com sede nos Estados Unidos e Canadá, onde o gás não convencional é explorado há mais tempo, não viriam ao país para trabalhar em um único poço.
Enquanto as empresas que atuam na região não entram em consenso sobre a divisão dos custos, o Cebasf aguarda a aprovação de um prazo de extensão para explorar o bloco 132.0 prazo inicial venceria amanhã. No entanto, em novembro foi enviado um pedido de prorrogação à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que terá, a partir do vencimento, 30 dias para analisar. "Não temos a menor intenção de devolver o bloco. O gás encontrado no local é comercial", garante Macedo.
Conforme Macedo, assim que o processo de fraturamento for iniciado, a previsão é de que, em menos de um mês, seja possível explorar comercialmente o gás.
Publicação: Gás Brasil