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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Custo elevado trava extração de gás em Minas

FONTE: Hoje em Dia (MG)

 Consórcio Cebasf, que anunciou localização de reserva, busca parceiros.

O consórcio Cebasf, composto pela estatal estadual Codemig e pelas empresas privadas Orteng, Delp e Imetame, esbarra no alto custo de extração do gás natural no bloco 132, em Morada Nova de Minas, na Bacia do São Francisco, para iniciar a produção comercial. Para resolver o problema, o Cebasf vai iniciar, entre este mês e fevereiro, conversas com outras companhias que procuram o combustível na região para dividir os gastos, cujos valores não foram informados. O consórcio também aposta na possibilidade de descobrir reservas em outros blocos próprios (120 e 127) para viabilizar o processo.

Na Bacia do São Francisco, a formação geológica faz com que o gás fique armazenado em pequenos poros nas rochas. A taxa de porosidade das rochas da região gira em torno de 2% e faz com que o gás seja chamado de "não convencional". No chamado gás "convencional", a taxa chega a 20%.

Para extrair o gás "não convencional" retido nos poros, é preciso injetar um líquido com areia em alta pressão no reservatório para fraturar a rocha e libertar o combustível. Este processo encarece a extração, mas Macedo não detalhou valores.

Nas rochas que armazenam o gás "não convencional", de acordo com o diretor de Óleo e Gás da Orteng, Frederico Macedo, não são encontrados bolsões de gás. "Apesar de o processo de extração ser mais difícil, a possibilidade de encontrar mais gás no local do que o previamente estimado é grande. Com menor porosidade, o gás não escapa", diz. Os estudos da área apontavam para um volume estimado entre 176,5 bilhões de metros cúbicos e 194,6 bilhões de metros cúbicos, o que representa uma capacidade de produção para 25 anos. A área já estudada teria potencial para gerar, por dia, entre sete e oito milhões de metros cúbicos de gás, o equivalente a 20% do fornecimento do gasoduto Brasil-Bolívia.

Embora o volume seja enorme, no Brasil, de acordo com o diretor da Orteng, não existem empresas com tecnologia e equipamentos adequados para fazer o fraturamento das rochas. Além disso, segundo ele, as empresas que atuam no segmento, a maioria com sede nos Estados Unidos e Canadá, onde o gás não convencional é explorado há mais tempo, não viriam ao país para trabalhar em um único poço.

Enquanto as empresas que atuam na região não entram em consenso sobre a divisão dos custos, o Cebasf aguarda a aprovação de um prazo de extensão para explorar o bloco 132.0 prazo inicial venceria amanhã. No entanto, em novembro foi enviado um pedido de prorrogação à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que terá, a partir do vencimento, 30 dias para analisar. "Não temos a menor intenção de devolver o bloco. O gás encontrado no local é comercial", garante Macedo.

Conforme Macedo, assim que o processo de fraturamento for iniciado, a previsão é de que, em menos de um mês, seja possível explorar comercialmente o gás.

Publicação: Gás Brasil

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Cebasf pede prazo para explorar gás natural

Consórcio procura fornecedores.
LEONARDO FRANCIA.

O consórcio Cebasf, detentor de jazidas de gás natural na bacia do rio São Francisco, em uma área próxima de Morada Nova de Minas, na região Central do Estado, estima que as reservas no bloco podem chegar a quase o dobro dos números já divulgados, de 176,5 bilhões a 194,6 bilhões de metros cúbicos. Além disso, o consórcio está em fase de prospecção de fornecedores dos equipamentos usados no tipo de perfuração necessário no subsolo do local, que inclui uma fase de "fraturamento".

O diretor comercial da Orteng Equipamentos e Sistemas Ltda, operadora do consórcio, Ricardo Vinhas, explica que o grupo de empresas detentoras das reservas pediu a prorrogação do prazo de exploração, após a confirmação do dimensionamento da jazida, exatamente para ganhar tempo para a prospecção de fornecedores internacionais.

 Tivemos que fazê-lo para prospectar fabricantes dos equipamentos necessários para o tipo de perfuração que será feito no local. Não existem fornecedores nacionais e, por isso, teremos que buscar parceiros no exterior. Isto está longe de afetar os planos de exploração comercial da jazida", afirma Vinhas.

Projeções - Segundo ele, aproximadamente 35% do gás natural explorado e utilizado no país são provenientes de explorações no mesmo tipo de subsolo encontrado em Morada Nova. Vinhas revela que o consórcio estima, inclusive, que as reservas podem chegar a praticamente o dobro dos valores já informados ao mercado.

Os números já divulgados pelo consórcio dão conta de que o volume de gás natural encontrado em apenas uma pequena parte (400 quilômetros quadrados), do total da área de 2,9 mil quilômetros quadrados no local, varia de 176,5 bilhões a 194,6 bilhões de metros cúbicos.

Somente com a exploração comercial do gás encontrado nesta parcela da jazida, o consórcio projeta um faturamento de R$ 5 bilhões. No total, em toda a área, a estimativa inicial é de que a reserva chegue a 8 milhões de metros cúbicos/dia, o que equivale a quase 30% dos 28 milhões de metros cúbicos de gás natural fornecido diariamente pela Bolívia por meio do Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol).

Leia matéria completa: Diário do Comércio

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

As riquezas encontradas no subsolo mineiro


Que o gás existe, existe. Há décadas que os moradores da região do Remanso do Fogo assam surubim no gás que brota da terra. O que demorou foi o início da exploração comercial. Uma enorme região na bacia do rio São Francisco foi demarcada e as respectivas concessões, leiloadas. Saiu na frente um consórcio de empresas, do qual participa o Governo de Minas, por meio da Codemig. No primeiro poço, o primeiro alarde: tem meia Bolívia de gás natural no bloco 132, em Morada Nova de Minas.
 
A notícia deve ter levado muitos empreendedores a retirarem projetos da gaveta. Com gás, a região vai se enriquecer. Hotéis, comércio, prestadores de serviço, proprietários de terra, todos soltaram foguetes. Sinal de novos tempos, de um novo eldorado.
 
Ao fato, seguiu-se uma intensa prospecção de gás e petróleo pelas estradas do Norte de Minas, o que chamou mais ainda a atenção do povo. Afinal, equipes vestidas com macacões vistosos da cor laranja, como os da Petrobras, capacetes e veículos do ano, como nunca ainda se tinha visto na região, vasculharam até os rincões. Colocaram estacas a cada 50 metros, todas com um código numerado, mesmo nas estradas de mais difícil acesso. Em seguida, outra turma vinha com equipamentos de GPS e fiação, provocando sismos na terra e armazenando os dados no computador. Os operários falavam em um supercomputador, capaz de processar todos os dados, online, mas não se sabe sua localização. Na região é que não era.
 
É, portanto, estranho, quando agora o consórcio que descobriu a meia Bolívia de gás vem a público informar que a exploração daquela riqueza esbarra no alto custo de extração, conforme publicamos nas edições de domingo e de hoje. O consórcio chegou a solicitar mais prazo para definir pelo empreendimento à Agência Nacional do Petróleo.

Veja matéria completa...

Só explorar sem compensar???

 

Apesar desta foto mostrar mais uma vez a MG-415 (Estrada da Balsa), chamo agora a tenção para a vegetação ao longo de seu trajeto. Trata-se de EUCALÍPTOS, que vem predominando nas terras de nosso município. A notícia dá conta de que os fornos para produção de carvão de um companhia estão sendo instalados no município de Biquinhas , em função do empenho do Prefeito daquela cidade, Arisleu Pires. Não entendo nada de arrecadação de impostos e taxas, mas isso pode significar que o ICMS e ISS do carvão que vai ser produzido com o Eucalipto que está plantado em Morada Nova de Minas, vão para o município de Biquinhas, pois ao que consta, existe um compromisso de melhorar as estradas de acesso aos fornos - que vão ser instalados na divisa de Morada Nova com Biquinhas, mas dentro do Município de Biquinhas. Seria justo, as empresas se instalarem em Morada Nova, usar e abusar das águas do nosso município, utilizar as terras de uma das formas que mais castiga o solo e na hora do retorno financeiro levarem para outra cidade? Fica aí um alerta, para conhecimento de todos e para que nossas autoridades verifiquem a consistência da informação e no caso de verdadeira, que se empenhe o máximo possível para reverter a situação.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Esperança do gás começa a evaporar

Quinze meses após anúncio de descoberta em Morada Nova de Minas, consórcio decide aprofundar estudos



EUGÊNIO MORAES
GÁS MORADA NOVA

Precária infraestrutura de Morada Nova de Minas segue sem solução

Habitantes de Morada Nova de Minas, na Região Central, começam a desanimar quanto à promessa de desenvolvimento econômico que a existência de gás natural pode trazer ao município.

O anúncio da descoberta de um reservatório de gás ocorreu no início de setembro de 2010, um mês antes das eleições,em cerimônia no Palácio dos Despachos, em Belo Horizonte, pelo consórcio Cebasf, que conta com participação da empresa estadual Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig).

Passados quinze meses, o poço perfurado pelo consórcio não teve a comercialidade declarada oficialmente, apesar de, à época, a jazida chegar a ser comparada a “meia Bolívia”.

Os estudos já divulgados pelo Cebasf apontaram para um volume estimado entre 176,5 bilhões de metros cúbicos e 194,6 bilhões de metros cúbicos de gás natural na área de concessão da empresa, o que representaria uma capacidade de produção para 25 anos. Mas a euforia cedeu lugar à cautela.

Em seis dias vencerá a fase de exploração do bloco 132, onde está localizado o poço do Cebasf em Morada Nova de Minas, e não há sinais de que a fase comercial será inaugurada logo. Pelas regras do setor, expirado o prazo, a empresa concessionária deve declarar a comercialidade da reserva e prosseguir com os trabalhos para a extração, ou devolver a área à União.

Mas, conforme o diretor de Óleo e Gás da empresa, Frederico Macedo, o consórcio está em fase de análise das informações recolhidas entre 2006, quando foram iniciados os estudos, e 2011. De acordo com Macedo, a empresa negocia a prorrogação do prazo de pesquisa junto à Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Enquanto o novato Cebasf adota a cautela após ter anunciado a descoberta, a experiente Petrobras já perfura o terceiro poço na Bacia do São Francisco, porém sem confirmar a identificação de reservas comerciais. A Petrobras encontrou indícios de gás nos dois primeiros poços, em Brasilândia de Minas e João Pinheiro, mas o coordenador do projeto da companhia na Bacia do São Francisco, Heitor Roberto Furrechia, declarou, em novembro, que nos poços não havia gás em condições comerciais.

Enquanto os anúncios da comercialidade do gás natural da Bacia do São Francisco se desencontram, uma autoridade municipal de Morada Nova de Minas, que prefere não ser identificada, afirma que a cidade patina nas previsões do consórcio para o longo prazo. Até o momento, nenhum reflexo de melhoria na região foi percebido.

“Na época, o governador disse que a estrada que leva à balsa, por exemplo, seria asfaltada. O objetivo era facilitar a chegada das grandes empresas ao município e a extração do gás em nível comercial. Porém, a estrada continua da mesma forma”, afirma.

Leia matéria completa em: http://www.hojeemdia.com.br/noticias/economia-e-negocios/esperanca-do-gas-comeca-a-evaporar-1.390721

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

O Asfalto Vermelho da Estrada da Balsa (MG-415)

Fotos da MG-415, em 05/01/2012.

Estrada que liga Morada Nova de MInas à BR-040, que foi incluída no Programa Caminhos de Minas em Julho de 2010. As fotos mostram o estado da estrada um ano e meio após o anúncio da sua inclusão no Programa carro chefe do atual Governo de Minas Gerais. Além dos buracos em todo o trecho, dos inúmeros pontos de atoleiros, por falta de autorização ambiental para colocação de cascalho na estrada, estão sendo utilizados entulhos de construção nos pontos mais prejudicados, provocando outro problema que pode causar bastante desconforto a quem trafega por alí: "pregos e parafusos nos pneus".


domingo, 1 de janeiro de 2012

SOBREVOO

(Porque os conflitos começam dentro de mim,

que somos vários, e se estendem até o povo do mundo,

que são muitos)



O AEROPORTO É NOS CONFINS

NÃO TENHO DINHEIRO

NEM DISPONIBILIDADE

PARA IR TÃO LONGE ASSIM


AÍ, EU DECOLO DE MIM

E ME VOU COM RAIVA DE MIM

ME DEIXANDO COM RAIVA DE MIM


DEPOIS, EU VENHO

E ME SOBREVOO

E

QUANDO DOU TETO

ATERRISSO EM MIM


EU SOMOS ASSIM

SOFRO AS DIFERENÇAS

MAS SOU AFINS


PRA ME AMAR

VOCÊ NÃO PRECISA

GOSTAR DE MINS.

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