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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Ensinando a criar o peixe

Curso de Aquacultura investe na formação de mão de obra na cadeia de produção de pescado

Foca Lisboa
Edgar Teixeira no Laqua
Edgar Teixeira no Laqua: teoria e prática sobre as etapas de produção 

Ana Rita Araújo

Antes mesmo de colocar no mercado seus primeiros profissionais, o curso de graduação em Aquacultura da UFMG, criado em 2009, já forma mão de obra para atuar na produção de pescado, uma das áreas de maior expansão no setor de alimentos. Um dos treinamentos vem sendo oferecido a detentos do presídio Antônio Dutra Ladeira, localizado na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e outro a inscritos no programa Bolsa Família do município Morada Nova de Minas, na região central do estado, a cerca de 280 quilômetros da capital.

“O consumo de pescado cresce no mundo inteiro, e os estoques são insuficientes para suportar a demanda. A produção é o caminho, mas faltam profissionais em todos os níveis da cadeia produtiva”, afirma o coordenador do curso de Aquacultura, professor Edgar Alencar Teixeira.

Fruto de demanda do Ministério da Pesca e Aquicultura e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedes), o curso no presídio não tem por objetivo o consumo local, mas a formação de detentos, de modo a prepará-los para ingresso no mundo do trabalho após o cumprimento da pena. Já a capacitação em Morada Nova de Minas baseia-se, sobretudo, no fato de que a cidade, com cerca de oito mil habitantes, localiza-se às margens da represa de Três Marias. Módulos condensados do curso também são oferecidos em Belo Horizonte, na Escola de Veterinária.

Os primeiros oito detentos em treinamento serão multiplicadores dos conhecimentos adquiridos sobre engorda de peixes em tanque-rede. “Oferecemos informações teóricas e práticas sobre as diversas etapas de um ciclo de produção, que inclui montagem e inspeção dos tanques-redes, recebimento dos animais, tratamento profilático e verificação do desenvolvimento”, explica o professor. Já em Morada Nova de Minas, o curso de capacitação em piscicultura continental aborda os principais sistemas de produção de peixes; alimentação e nutrição; qualidade de água e sua influência na criação, processamento e qualidade do pescado. Voltado para estudantes, pequenos produtores e trabalhadores rurais, a intenção é divulgar a piscicultura como atividade comercial geradora de lucro e renda e incentivar ações associativistas e cooperativistas.

Referência

Tanto os cursos de extensão quanto o de graduação na área têm como base o Laboratório de Aquacultura (Laqua), referência em pesquisas sobre a cadeia produtiva de organismos aquáticos, desde a reprodução até o produto pronto para consumo. Os trabalhos de investigação desenvolvidos no Laqua estão inseridos nos dois programas de pós-graduação da Escola de Veterinária – Ciência Animal e Zootecnia, ambos nos níveis de mestrado e doutorado – e envolvem estudos sobre produção de peixes em recirculação de água, exigências nutricionais, avaliação de alimentos, reprodução, genética e melhoramento, qualidade de água e toxicologia, larvicultura e processamento de pescado. O Laqua trabalha com três espécies de peixes: tilápia (Oreochromis niloticus), surubim (Pseudoplatystoma sp.) e pacamã (Lophiosilurus alexandri).

Segundo o Ministério da Pesca e Aquicultura, o Brasil possui 12% da água doce disponível do planeta, um litoral de mais de oito mil quilômetros e uma faixa marítima – Zona Econômica Exclusiva (ZEE) – equivalente ao tamanho da Amazônia, o que se traduz em “enorme potencial” para a criação controlada de peixes, crustáceos, moluscos e algas.

Primeiro curso do tipo na região Sudeste, a graduação em Aquacultura da UFMG oferece formação multidisciplinar que inclui, além de disciplinas sobre sanidade, toxicologia, nutrição e qualidade da água, conhecimentos de hidráulica, hidrologia e cálculos. “Há questões, como o alto custo energético dos sistemas de recirculação de água, que poderão ser melhor trabalhadas por nossos egressos, com base na formação recebida no curso”, prevê Edgar Teixeira.

Devido exatamente à formação multidisciplinar, a questão do registro profissional dos alunos de Aquacultura é tema ainda em discussão, uma vez que o currículo permitiria, por exemplo, que a profissão fosse considerada uma área da Medicina Veterinária, ou ainda que estivesse incluída nas profissões regidas pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea).

Fonte: UFMG

Morada Nova de Minas realiza 2ª edição do Festival Gastronômico

A Prefeitura Municipal, por meio do Departamento de Turismo, vai promover o 2º Festival Gastronômico de Morada Nova, entre os dias 29 de setembro e 08 de outubro. Bares e restaurantes da cidade irão concorrer ao prêmio de melhor prato à base de tilápia. Serão avaliados critérios como sabor, aroma, apresentação do prato, higiene do ambiente e atendimento. A premiação acontecerá, no dia 08 de outubro, durante a 10ª edição da FEPEMOR – Feira do Peixe de Morada Nova de Minas, que acontece entre os dias 07 e 09 de outubro.

Programação:

29/09 – Quinta-feira
20h | Lanchonete e Restaurante Café Uai

01/10 – Sábado
10h | Barraca da Edilamar (Feira Livre do Produtor Rural e Artesão)

03/10 - Segunda-feira
20h| Bar e Pizzaria Saborear

04/10 – Terça-feira

20h | Bar e Restaurante do Vandeco

05/10 – Quarta-feira

20h | Restaurante e Choperia Cê Qui Sabe

06/10 – Quinta-feira

20h | Recanto da Saracura

Fonte: Assessoria de Comunicação PMN

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

MG pode ter produção de gás não-convencional em 2015

FONTE: Agência Estado
Um dos primeiros grupos empresariais a explorar as reservas de gás não convencional no País é o consórcio Cebasf, integrado pelas empresas Orteng, Codemig, Delp Engenharia e Inetame Energia. Recentemente, o grupo anunciou a descoberta de uma importante reserva de um gás chamado tight gas na Bacia do São Francisco, em Minas Gerais.
 
A expectativa é de começar a produção em 2015, podendo chegar a 8 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), o equivalente a quase 13% da produção atual de gás natural no Brasil. Para tanto, o consórcio terá que superar uma série de barreiras para disponibilizar essa oferta ao mercado.

O tight gas é tido como não convencional porque o gás natural está contido em arenitos ou em calcários de baixa permeabilidade. Em 2005, o consórcio arrematou o bloco exploratório SF-T-132 na 7ª Rodada de Licitações, organizada pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). "Já existiam indícios de que havia gás na Bacia do São Francisco, mas só descobrimos que era não convencional à medida que os estudos evoluíram", afirma o diretor da Delp Engenharia, Humberto Zica, a qual detém 11% de participação no consórcio investidor.

O consórcio já investiu cerca de R$ 30 milhões em estudos no bloco, que vão dos levantamentos sísmicos, geoquímicos e gravimétricos à colheita de amostras do gás e à perfuração do primeiro poço, o que ocorreu em 2010. O resultado disso foi a descoberta de uma reserva de tight gas, cujos volumes variam entre 176,5 bilhões de m³ e 194,6 bilhões de m³. "Agora, os desafios são colocar o bloco em produção e as maneiras de como escoar esse insumo", explica o executivo, que prevê a perfuração de dois novos poços ainda em 2012.

O executivo afirma que uma das principais dificuldades para o desenvolvimento da produção é o acesso aos fornecedores de bens e serviços para os projetos de gás não convencional. O aquecimento dessa indústria nos Estados Unidos dificulta a mobilização, para o Brasil, de equipes especializadas na técnica de fratura hidráulica, usada para a extração desse tipo de gás. Mesmo nos Estados Unidos, Zica diz que a fila de espera chega a seis meses. "Vamos precisar de um trabalho coordenado entre todos os operadores da bacia. Se apenas um operador desejar fraturar o seu poço, não há atratividade econômica para que os prestadores de serviços venham para o mercado brasileiro", justifica.

Além do consórcio Cebasf, outras empresas estão explorando a Bacia do São Francisco, como a Petrobras, Shell, Petra Energia e Cemig, em uma área com extensão de 350 mil quilômetros quadrados. Para fazer frente aos desafios da região, o executivo afirma que há uma discussão inicial entre as companhias para a criação de uma associação dos produtores de gás da bacia, que realizaria esse trabalho de coordenação. "Isso é muito comum na indústria do petróleo, em regiões onde a infraestrutura de exploração ainda não foi desenvolvida", diz o diretor da Delp Engenharia.

A operação conjunta entre as empresas para ganhar escala demonstra a preocupação do setor com os custos. O gás não convencional chega a custar entre três e seis vezes mais que o gás convencional associado ao petróleo, na faixa de US$ 5 a US$ 6 por milhão de BTU, porque os investimentos na fase de exploração são mais elevados. "A tecnologia já existe, mas a questão é como ter acesso e a que custo. Não basta só trazer a tecnologia dos Estados Unidos, é preciso tornar viável a contratação econômica. O gás não convencional não tem muito espaço para pressões de custo", justifica.

Por isso, a exploração de reservas não convencionais ainda é considerada secundária por empresas de maior porte. "Evidente que fazemos a avaliação desse potencial para explorações futuras, mas estamos com esse potencial atrelado à área onde acima dele há potencial de petróleo e gás convencional", explica o membro do Conselho de Administração da HRT, John Forman. A OGX também já destacou em algumas apresentações a existência de potencial de gás de folhelho na Bacia do Parnaíba.


Transporte

Outro desafio a ser superado pelo consórcio com atuação em Minas Gerais é a falta de gasodutos para escoar o insumo da Bacia do São Francisco. Como historicamente a produção de gás se concentrou no litoral, não há infraestrutura desenvolvida para transportar a partir do interior do País. Em Minas Gerais, os únicos gasodutos em operação são o Rio - Belo Horizonte (Gasbel) I e II, que, de acordo com o executivo, não terão capacidade suficiente para escoar todo o insumo produzido na região.

Dada a baixa capilaridade da infraestrutura de transporte no Brasil, Zica explica que a saída para o gás não convencional pode ser o atendimento de demandas regionais. Uma alternativa em avaliação pelo consórcio Cebasf é a venda do gás para uma termelétrica a ser construída na boca do poço, repetindo a estratégia do empresário Eike Batista para as suas reservas do insumo na Bacia do Parnaíba (MA). A HRT também já anunciou a intenção de atrair a construção de uma termelétrica a gás no município de Carauari (AM), vizinho às explorações realizadas pela companhia na Bacia do Solimões (AM). "No mundo, o principal veículo de consumo de gás é a termelétrica", diz Zica, reconhecendo que essa opção depende do sucesso da usina nos leilões de energia nova do governo federal.

Outro mercado avaliado é o setor de mineração, atividade com forte presença em Minas Gerais. O executivo explica que há grande potencial para o uso do gás no processo conhecido como redução direta, em substituição ao carvão vegetal. "Há problemas rotineiros no licenciamento ambiental para o uso do carvão vegetal. O gás poderia ser usado para redução do minério, diminuindo os impactos ambientais", afirma Zica. Assim como as térmicas, as unidades de redução direta poderiam ser construídas próximas das áreas de produção de gás, minimizando a falta de gasodutos.

Apesar de todas as dificuldades envolvidas, Zica afirma que a exploração das reservas de gás na Bacia do São Francisco foi uma boa oportunidade para iniciar os investimentos na indústria de petróleo. "Hoje, os projetos onshore (em terra) são voltados para as empresas de pequeno e médio porte, com limitação de capital. Não entraríamos em um empreendimento do pré-sal porque os investimentos são muito altos", justifica o executivo.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Cidades incluem saneamento e merenda como gastos em saúde

Levantamento indica que há um descompasso entre o que os municípios dizem gastar com a saúde e o que eles realmente aplicam.

Prefeituras afirmam gastar até mais de 40% de suas receitas no setor, mas contabilizam até obras sanitárias para melhorar seus resultados.

Por lei, as cidades são obrigadas a aplicar 15% de seus recursos na área. Em 2010, um em cada cinco municípios disse ao Ministério da Saúde ter gasto em saúde mais do que a média nacional (23%).
As declarações não sofrem uma fiscalização nacional, e os próprios Tribunais de Contas admitem a dificuldade para averiguar esses índices.

O tribunal mineiro diz só auditar cidades que não cumprem a lei. No país, só 12 dos mais de 5.500 municípios dizem estar nessa situação.

Vicentina (MS), por exemplo, está em quinto no ranking de aplicação na saúde: 39,5%. O município reconheceu que incluiu obras sanitárias nos gastos.

O Tribunal de Contas do Estado disse que são "raros" os casos de cidades que aplicam muito além dos 15% exigidos pela lei, mas não detalhou as contas de Vicentina.

Com pouco mais de 10 mil habitantes, Presidente Kennedy (ES) diz ser o município que mais aplica recursos na saúde em todo o país: usou 65% de sua receita no setor.

O percentual não bate com a análise preliminar do Tribunal de Contas do Espírito Santo: segundo o tribunal, a prefeitura gasta 58%.

Morada Nova de Minas (MG), com cerca de 10 mil habitantes, é a vice-campeã: 41,5% dos recursos na área.

O prefeito Alexsander Rocha (PSB), porém, explicou que declarou o que gasta em relação aos repasses recebidos pelo município. Se fosse calculado sobre o total da arrecadação, esse índice cairia para pouco menos de 20%.

Rocha classifica de "bons" o único hospital da cidade, os três postos de saúde e as quatro unidades de atendimento. Mas os atendimentos mais complexos precisam ser feitos em Belo Horizonte, a cerca de 300 km de distância.

Isso mostra que os gastos podem estar fora de controle. Nesta semana, a Câmara dos Deputados deve votar a regulamentação da emenda 29, que definirá quais ações poderão ser classificadas como gastos em saúde.

"Deve ter muita maquiagem até mesmo nos municípios, senão a saúde estaria maravilhosa. Há casos de até merenda escolar entrar como gasto", afirma Livia Bahia, vice-presidente da Associação Brasileira de Pós-graduação em Saúde Coletiva.

Para José Ênio Duarte, do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, a maioria das cidades cumpre os 15% da lei, e parte alcança 30% de aplicação: "Patamares entre 40% e 60% parecem exagero ou erro".

sábado, 17 de setembro de 2011

MORADA NOVA EM TRÊS TEMPOS


CREIO EM DEUS PAI TODO-PODEROSO

CANTOU A VOZ DO MISSIONÁRIO PREGADOR

ODEIO O PROGRESSO TODO-PODEROSO

CANTOU A VOZ DO VIOLEIRO PREGA DOR


CREIO (DE NOVO) EM DEUS TODO-PODEROSO

CANTA A VOZ DO POVO VENCE DOR


AMO O PROGRESSO TODO-PODEROSO

CANTARÁ O SEU POVO VENCEDOR

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Em termos de História, 159 anos são infância. Esta é a idade que completa hoje nossa querida Morada Nova de Minas. E esta é a minha forma de comemorar. Parabéns terra querida, muitos anos de vida e que a maturidade venha serena, progressista e pacífica.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

RIO DE MIM

JÁ QUE HOJE É MEU ANIVERSÁRIO, ENTÃO... QUE O TEMA SEJA EU MESMO (lembrando Carlos Drummond de Andrade, num poema que fala da velhice, peço a todos: "respeitem minhas idiossincrasias").

RIO DE MIM

O RIO QUE COMPORTA

DENTRO DE MIM

É UM POÇÃO ASSIM

ESCURO RIO DE MIM

RIO DE MIM


O RIO QUE CORRE

DENTRO DE MIM

É UM CORGUINHO ASSIM

BRAÇÃO BRAÇÃOZIM BRACIM

CORRE DENTRO DE MIM

SÓ CORRE DENTRO DE MIM

SÓ RIO DENTRO MIM

(Lucas Donizete da Silva - 08 de setembro de 2011)

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