Boas Vindas

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domingo, 29 de abril de 2012

Um Brasil cheio de gás

ANP descobre grandes reservas em terra que devem quadruplicar oferta. Preço cairá mais de 50%.

Visto como a nova fronteira energética do país, o gás natural pode colocar o Brasil em um novo patamar no cenário internacional. Até então associado à exploração de petróleo no mar, o gás virou tema de estudos profundos, feitos pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) e por empresas, que indicam enorme potencial em bacias terrestres. Para especialistas, o país tem reservas gigantescas de gás natural do porte das de petróleo no pré-sal da Bacia de Santos. Com isso, a oferta ao mercado deve aumentar 360%, passando dos atuais 65 milhões para 300 milhões de metros cúbicos por dia entre 2025 e 2027. Para 2020, a Petrobras, principal produtor, trabalha com um cenário de 200 milhões de metros cúbicos por dia. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, vai mais longe. Em entrevista ao GLOBO, prevê a autossuficiência do país no setor em cinco anos. Depois, pode até se tornar exportador:

— O país vai viver a era de ouro para o gás.

É tanto gás que em áreas como nas bacias dos Parecis, em Mato Grosso, e do São Francisco, em Minas Gerais, o gás chega a borbulhar, num fenômeno denominado exsudação. Em certos pontos, como na pequena Buritizeiro, em M8inas Gerais, na água que jorra do solo, com apenas um fósforo, se acende uma chama intermitente.

— Na Bacia dos Parecis, em Mato Grosso, no Rio Teles Pires, há 800 metros de rio borbulhando gás e, em certos pontos, se pode até gravar o som. Podemos deixar um Brasil desses para trás? — pergunta Magda Chambriard, diretora-geral da ANP.

Mas, para aproveitar todo esse potencial, é preciso que o governo defina uma nova política para o uso do gás e que a ANP, que já investe R$ 120 milhões por ano no estudo das bacias sedimentares, volte a fazer as rodadas de licitações, paradas desde 2008, com a descoberta do pré-sal.

Especialistas acreditam que, com mais matéria-prima e novas técnicas de exploração, a indústria nacional pode ganhar competitividade. E, hoje, o preço do gás, acima da média mundial, pode convergir para patamares internacionais nos próximos oito anos, reduzindo em 53% o valor cobrado do setor, estima a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

O potencial é enorme. Hoje, 96% das bacias ainda não foram exploradas. Estudos geológicos da ANP indicam grandes reservatórios em seis bacias, do Norte ao Sul. O diretor do Instituto de Eletrotécnica e Energia (IEE) da USP e ex-diretor da Petrobras Ildo Sauer vai mais longe: para ele, o Brasil está à beira de uma revolução energética. Segundo o especialista, estimativas do Departamento de Energia dos EUA dão conta de que o Brasil pode ter reservas de 7 trilhões de metros cúbicos, contra os 395 bilhões de metros cúbicos atuais. O volume é equivalente a quatro milhões de barris de petróleo por dia.

— É uma verdadeira revolução. Com o desenvolvimento de tecnologia na produção, haverá redução dos custos e menores impactos ambientais. Mas o governo tem que traçar uma política para isso — destaca Sauer.

Transição para uma matriz limpa

Marco Tavares, da consultoria Gas Energy, diz que a exploração de gás em parte das bacias ganhou nova dimensão com a descoberta de uma nova técnica, pelos americanos, que torna os campos economicamente viáveis:

— Assim, os EUA, que importavam 20% do seu consumo de gás, produzem hoje 100% da sua demanda. Lá, o mercado é 30 vezes maior que o do Brasil. O gás é mais limpo que outros combustíveis e pode alavancar o desenvolvimento industrial do país.

Entre os ambientalistas, o gás não associado ao petróleo também é visto como uma opção a carvão, diesel e óleo combustível, por ter menos impactos ambientais. Segundo Ricardo Baitelo, coordenador da Campanha de Energias Renováveis do Greenpeace, o gás é o elo entre as energias de baixa emissão, como a eólica e renovável, e os mais poluentes:

— O gás tem um papel importante, que é servir de transição do atual cenário para uma matriz energética limpa. Por isso, é fundamental essa transição, que vai durar até 2050. Se comparar as emissões do gás com o óleo combustíveis, a emissão cai até pela metade.

Rodolfo Landim, presidente da petroleira YXC e da Mare Investimentos, lembra que o gás aparece como a melhor opção frente a outras fontes de energia envoltas em polêmica. Por outro lado, Landim destaca a importância de o Brasil voltar a fazer os leilões:

— O mercado reage às decisões do governo. Vemos tantos problemas para a aprovação das hidrelétricas, a usina nuclear é um tabu, o carvão tem uma série de problemas (ambientais) e as energias solar e eólica não geram energia suficiente. E o Brasil vai continuar crescendo. Por que não se usa o gás para produzir diesel, o derivado mais consumido no país? Em todas essas bacias, o potencial precisa ser avaliado. Não adianta deixar lá embaixo.

Além dos leilões, é preciso pesquisa. Sauer lembra que o gás em São Francisco e Solimões está em um reservatório diferente (chamado folhelho) dos até então conhecidos:

— Estamos estudando a tecnologia, os custos e o impacto ambiental para a produção desse tipo de gás. Os EUA têm um gás semelhante, o chamado gás de xisto, para o qual foi desenvolvida uma tecnologia que reduziu os custos, para cerca de US$ 2 por milhão de BTUs (unidade internacional do gás), contra os mais de US$ 8 do gás produzido pela Petrobras e o que vem da Bolívia.

Magda brinca com o tamanho das reservas:

— Existe uma profecia de um colega nosso petroleiro que diz que o Brasil ainda vai achar gás natural embaixo do gasoduto Brasil-Bolívia.

É por esse gasoduto que vêm os 30 milhões de metros cúbicos que o país importa por dia do vizinho.

Os recursos da ANP para os estudos das bacias vêm do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para evitar que esse dinheiro seja contingenciado pelo governo. Nos últimos quatro anos, foram destinados R$ 500 milhões. A agência diz que já está com todos os estudos prontos para realizar a 11ª rodada de licitações, em áreas acima do Rio Grande do Norte. Só falta a presidente Dilma Rousseff autorizar.

Cristiano Prado, da Firjan, acredita que o aumento da oferta de gás vai elevar a competitividade das empresas brasileiras. Hoje, o preço do gás está 17,3% acima da média mundial, com valor de US$ 16,84 por milhão de BTUs:

— Com mais gás, e uma política de governo, o preço pode convergir para o padrão internacional, fazendo com que o preço final à indústria caia 53%.

A abundância de gás já foi até mencionada, em 1956, por Guimarães Rosa em suas caminhadas pelo sertão. Em “Grande Sertão Veredas”, fica clara a referência na região de Minas. “Em um lugar, na encosta, brota do chão um vapor de enxofre, com estúrdio barulhão, o gado foge de lá, por pavor.”
Fonte: O Globo

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Produção de gás natural em MG começa este ano

Cebasf está selecionando fornecedores de equipamentos para fazer a extração do insumo em Morada Nova de Minas


Pioneiro na descoberta de reservas de gás natural na porção mineira da Bacia do São Francisco, o consórcio de empresas Cebasf já conclui os planos para começar a produzir o combustível, no mais tardar, em dezembro. O grupo constituído pela Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), Orteng Equipamentos e Sistemas, Delp Engenharia e Imetame está selecionando fornecedores de equipamentos para extrair o gás, do tipo não convencional, encontrado numa longa extensão de rochas de baixa porosidade na região de Morada Nova de Minas. A efetiva produção abre novas perspectivas de desenvolvimento econômico para áreas carentes do estado, um tradicional importador do insumo.

A oferta do combustível a partir de terras mineiras agora depende da desenvolvimento de clientes, informou o diretor comercial da Orteng. Ricardo Vinhas Corrêa da Silva. “São dois caminhos que têm de ser trilhados agora, um programa de produção e a avaliação de como podemos usar o gás”, afirma o executivo. O consórcio Cebasf, que entregou o projeto da nova etapa à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), definiu a abertura a partir de junho de mais três poços em Morada Nova de Minas, com orçamento global estimado de R$ 45 milhões.

Dentro da perspectiva de transformar o gás natural em produto gerador de riqueza para o estado, o governo de Minas está estudando com os parceiros privados uma política para atrair fornecedores de equipamentos para a etapa de produção. Como não há fabricantes no Brasil, o consórcio terá de importar as máquinas, mas a ideia é desenvolver uma indústria local, com os incentivos de que o estado dispõe, hoje, para atrair empresas, segundo a secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Dorothea Werneck.

“Trabalhamos em duas frentes, a partir das empresas que estão fazendo a prospecção e identificam potenciais investidores e diretamente em busca deles. Gostaríamos de concluir alguma negociação já neste ano”, afirma Dorothea Werneck. Ao todo, são 12 empresas trabalhando em 39 blocos para pesquisa e prospecção de gás licitados pela ANP na parte mineira do Bacia do Velho Chico. Para que a produção do insumo se transforme em geração de riqueza, será necessário perfurar cerca de 200 poços por ano, conforme levantamento sobre as possibilidades que o estado tem de entrar nesse setor encomendado pelo estado à empresa de consultoria especializada e negócios Gas Energy.

Ricardo Vinhas, diretor da Orteng, observa que inicialmente o consórcio Cebasf terá de lançar mão de serviços prestados por fabricantes estrangeiros de equipamentos, tendo em vista que a exploração de gás não convencional é algo novo no Brasil. A Argentina produz o combustível, trabalhando com esse tipo de prospecção, mas a crise aberta com a expropriação de 51% do capital da Repsol na petrolífera YPF deixa dúvidas os rumos até mesmo do mercado de fornecedores. “No momento, não temos alternativa à importação, mas futuramente não haverá sentido em trazer equipamentos de fora, se podemos gerar muitos negócios aqui”, afirmou o diretor da Orteng.

O consórcio investe na pesquisa do gás no São Francisco desde 2005. Estimativas da consultoria Gas Energy indicam que o gás natural encontrado na porção mineira do São Francisco tem potencial para dar vazão, dentro de 10 anos, a 37 milhões de metros cúbicos por dia, 7 milhões acima da conta atual de importação do insumo boliviano pelo Brasil.

 
Fonte: Estado de Minas

terça-feira, 24 de abril de 2012

Caminhos de Minas para nos 138,1 Km. E o asfalto da estrada da balsa?

Lançado em junho de 2010, programa do Estado previa levar asfalto para 224 trechos, totalizando 7.775 quilômetros.
Ana Flávia Gussen - 21/04/2012 - 09:19

Lançado em junho de 2010 com o objetivo de levar asfalto para 224 trechos de estradas no interior mineiro, o programa do governo do Estado, Caminhos de Minas não conseguiu concluir nenhuma obra. Quase dois anos depois da cerimônia de lançamento, realizada na Cidade Administrativa, e que contou com a presença de 297 prefeitos beneficiados, apenas cinco trechos tiveram suas obras iniciadas.

Programa estruturante do governo do Estado, o Caminhos de Minas parece longe de alcançar sua meta, apesar de ser uma das principais bandeiras do Executivo. Dos 7.775 quilômetros prometidos, apenas 138,1 estão sendo pavimentados.

Legislativa um projeto de lei, pedindo permissão para contratar US$ 300 milhões junto à Cooperação Andina de Fomento. O PL denúmero 3.062 tramita em regime de urgência na Assembleia e, apesar de encontrar resistência da oposição, conta com a maioria da base de governo para votar a favor.

Das cinco obras previstas no Caminhos de Minas e que estão em andamento, três são em parceria com o Departamento Estadual de Rodagem (DER): 10,9 km em Brumadinho, 46 km em Conceição do Mato Dentro, e 45,8 em Jeceaba, todas na região Central.

Sob responsabilidade do Departamento de Obras Públicas do Estado (Deop) está em andamento o trecho que dá acesso à penitenciária de Governador Valadares, Vale do Rio Doce. Em convênio com a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), foi iniciada a pavimentação de 3,1 km de São Manoel Guaiaçu, distrito de Dona Euzébia, na Zona da Mata. A pavimentação do trecho que liga as cidades de São Francisco e  São Romão, no Norte de Minas, está paralisada. São mais 24,9  quilômetros sob a responsabilidade do DER.

Outros seis trechos já estão com as empresas contratadas. As  informações são do portal de programas do DER e da assessoria de  imprensa da Secretaria de Estado de Transportes.  O governo de Minas não deu detalhes sobre o cronograma de obras.

Também não foi informado quantas obras poderão ser iniciadas,  caso o empréstimo de US$ 300 milhões seja liberado ao Executivo.  Por meio de sua assessoria de imprensa, a Setop, secretaria responsável pelo programa, informou que o Caminhos de Minas trata-se de uma extensão do Programa de Pavimentação de Ligações  e Acessos Rodoviários aos Municípios, batizado de Proacesso, lançado pela gestão estadual anterior, em 2002. De acordo com ogoverno, o objetivo é asfaltar estradas de terra, facilitando a  ligação entre os municípios.

O programa pretende beneficiar 303 municípios e contempla todas  as regiões, segundo informou o governo.

Fonte: Hoje em Dia

segunda-feira, 16 de abril de 2012

FESTIVAL DO SONHO

São Luís. Começava esse caso sempre assim. E logo avisava que não é mentira não, porque tinha escutado isso de um homem que morreu com noventa anos e tinha vivido sem mentir os oitenta anos.

Não é São Luiz do Maranhão, não. Essa é lá do Norte. A São Luís que contava é cá pro sul. É onde tem um festival de música junina.

Na falta de patrocinadores e, já que este tipo de música é do povo, o festival é patrocinado pelo povo mesmo. Por isso, para o primeiro lugar, o prêmio é um bezerro; para o segundo, uma leitoa; para o terceiro um pato; para o quarto, um frango e, para o quinto, uma dúzia de ovos.

Pois bem, dizia, o Nenzico ficou sabendo e começou a ensaiar uns arrastapés no violão. Objetivo era participar do festival. Representar Morada Nova. Queria ganhar nada não. Mas, também, ele já estava adulto, com mulher e filhos e, pensando bem, seria melhor se ganhasse pelo menos o quinto lugar. Trazia um agradinho pra justificar sua ida.

Repenique no violão e as idéias viajando. Podia pegar esses ovos, colocar num embornal, amarrar na cabeça da sela e levar pro sítio. Punha os ovos pra chocar. Podia nascer doze pintos. Desses doze, pelo menos metade podia ser fêmea. Com uns três meses os frangos já podiam ser comidos ou vendidos. Um, deixava pra galo. As frangas já podiam estar botando. Com o dinheiro dos frangos comprava os remédios, alguma ração, se faltasse milho. Botando um ovo por dia, as seis frangas, em um mês, já podiam ter cento e oitenta ovos. Quando elas fossem se emperreando ele podia colocá-las pra chocar. Cada uma com seus trinta ovos mensais. Mesmo se algum gorasse, pode ser que nascessem, umas pelas outras, uns vinte pintos de cada. Só aí já iam uns cento e vinte. Metade podia ser fêmea de novo. Em três meses, mais sessenta galinhas poedeiras e 60 frangos pra vender. E caipiras, que estão mais caros hoje em dia. Podia construir um galinheiro e se especializar.

Aí, lembrava, o som das cordas foi-se apagando. Tropel do cavalo em seu lugar. Tro-pel. Tro-pel. Tro-pel.

O galinheiro já virava uma granja. Ele usara parte do dinheiro das galinhas também pra comprar umas duas novilhas. Elas deram crias que foram dadas de partir lucro pra algum fazendeiro. Depois vendeu os machos. Alugou um pasto pras fêmeas que pariram mais bezerros e bezerras. Juntando dinheiro do gado e da granja já comprara uma fazendinha. Plantou capineira, lavoura, hortaliças. Comprou mais terras. Mecanizou, modernizou. Estava rico. Virou um fazendeirão.

Susto! Tinha parado de tocar o violão? Parara de tocar o cavalo? Travou dedeira nas cordas. Um teiú surpreso correu nas folhas secas. Deu um tranco no braço. O cavalo deu um refugão. Uma corda partiu. Blém. Prááá. Foi-se a Mi? Foi-se a Dó? Foi-se a alça da capanga. Foi-se a dúzia de sonhos estatelar no chão.

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sexta-feira, 13 de abril de 2012

Eleitor consciente, para um futuro melhor!

Você sabe como é o financiamento de campanha?
O candidato e os partidos enfrentam muitos gastos para a propaganda eleitoral, elaboração de panfletos, uso de recursos audiovisuais, deslocamento, etc. Esses gastos podem ser cobertos por doações de pessoas físicas e jurídicas, às quais a lei impõe limites e exige transparência.

Infelizmente, porém, muitas vezes aqueles que doam e, também, aqueles que recebem preferem manter-se em segredo por conveniência. Isto facilita os desvios e abre as portas para o uso de recursos ilegais para a campanha.

Esta é uma das fragilidades do nosso processo eleitoral. Portanto, cuidado com os candidatos que fazem campanhas milionárias, ou que são financiados por grupos econômicos poderosos. Na realidade, além de arriscar cair em enganos como comprar o Voto do eleitor, esses candidatos podem estar comprometendo seu futuro mandato, pois aqueles que aplicaram dinheiro na sua campanha vão querer recuperar o dinheiro investido.

Após a eleição, o que implica o seu Voto?
Passadas as eleições, começa o mais profundo exercício da democracia:
O acompanhamento da atuação do candidato eleito, de preferência junto com a comunidade. Esse acompanhamento deverá ser feito através do apoio e das críticas construtivas, da apresentação de propostas e até mesmo da denúncia fundamentada, em casos mais graves.

O eleito é representante de todos os eleitores, tenham ou não votado nele e, para ser representante, deve ter a quem representar. O poder é do povo, o mandato é um serviço à cidade, ao estado ou à nação. A soberania é do povo que escolheu um, ou alguns, de seus membros para aquele serviço.

É, portanto, dever do cidadão e da cidadã acompanhar os passos de seu representante, não abandonar o eleito, mas cercá-lo de atenção crítica, para que o mandato corresponda aos interesses públicos.

Esse acompanhamento deve ser feito desde o período eleitoral por meio de um pacto, no qual, tanto o eleitor quanto o seu candidato deixam claro que existem responsabilidades dos dois lados e se comprometem a assumi-las, também através de um acompanhamento sistemático.

O marketing político !
Toda campanha política, necessita de uma gama de criadores, onde cada passo é uma nova criação. A criação nasce do confronto. Opor-se a seu cliente é uma necessidade profissional. Todo político é muito cortejado, não há candidato sem cortejo. Os seus assessores e aqueles que andam muito próximo a ele o cobrem de louvores que o sufocam. Mas, mesmo assim, ainda existem muitos políticos que, mesmo cercados de incompetentes assessores, bajulados o tempo todo, não conseguem abrir os olhos e enxergar o inverso da situação. Não conseguem sequer, perguntar para si mesmos, que produto estão oferecendo, que idéia estão transmitindo e que percepção os eleitores estão tendo.

Em marketing político, a comunicação é como uma droga. Em doses adequadas é medicamento, em doses elevadas é veneno fatal!
 
Campanha pelo Voto Consciente!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Estudo mostra que, em 10 anos, produção em Minas pode ser de 37 milhões de metros cúbicos e superar consumo do país hoje, com receita de R$ 4 bi


Com a promessa de levar desenvolvimento econômico e social às regiões pobres do Norte e do Noroeste de Minas Gerais e ao Alto Paranaíba, o gás natural encontrado na porção mineira da Bacia do Rio São Francisco tem potencial para dar vazão, dentro de 10 anos, a um consumo superior a todo o gás que o Brasil importa hoje da Bolívia. O volume projetado chega a 37 milhões de metros cúbicos por dia, 7 milhões acima da conta de importação do insumo boliviano, conforme estudo encomendado pelo governo do estado à empresa de consultoria e negócios Gas Energy, sediada em Porto Alegre. A estimativa foi feita a partir das informações das empresas envolvidas nos trabalhos de prospecção e de cálculos sobre o crescimento do uso do gás natural na indústria e no comércio, indicando uma receita ao redor de R$ 4 bilhões por ano de toda essa quantidade esperada das reservas mineiras.

Se confirmados os números, Minas passará da condição de importador do gás fornecido pela Petrobras e distribuído no estado pela Companhia de Gás do estado (Gasmig), subsidiária da Cemig, para fornecedor do insumo. Isso, significa, ainda, a possibilidade de diversificação da indústria para segmentos mais nobres em que o gás natural pode ser decisivo, a exemplo de produtos químicos, cerâmica, vidros e alimentos. O estudo consiste num plano diretor para a exploração de gás natural que o governo contratou como a primeira iniciativa para preparar o estado para receber e transformar o gás em riqueza, segundo a secretária de Desenvolvimento Econômico, Dorothea Werneck.

“Ainda há muito trabalho para mapearmos as reservas de gás e a qualidade do insumo encontrado na Bacia do São Francisco. Se as empresas (que estão conduzindo as pesquisas e prospecções) confirmarem as atuais expectativas, estaremos preparados para enfrentar as necessidades de infraestrutura para produção e distribuição e desenvolver o consumo”, afirmou a secretária, ao apresentar ontem o levantamento. 

Os royalties pela exploração do combustível limpo e rico alcançariam R$ 480 milhões anuais, injetados no Tesouro estadual e nos cofres dos municípios beneficiados pela produção em terra e aqueles localizados na área de influência dos investimentos na extração. A título de comparação, os royalties da atividade de mineração em Minas somaram R$ 788,8 milhões em 2011. O dinheiro é partilhado entre o estado, os municípios mineradores e a União.

Viabilidade A Gas Energy estudou a demanda de gás em Minas e as possibilidades de crescimento do consumo à luz da experiência de outros mercados, mas as estimativas só valem num cenário em que seconfirmarem as perspectivas de exploração viável economicamente do gás e de sua qualidade. Outro pressuposto é que o insumo seja vendido a preços competitivos. Foi usado o padrão de cotações da indústria de gás natural não convencional dos Estados Unidos, de US$ 5 por milhão de BTU (R$ 0,33 por metro cúbico de gás) na boca do poço, ou seja, sem contar os gastos com transporte, em razão de os depósitos já encontrados em Minas se constituírem do mesmo tipo de gás.

Os trabalhos do consórcio Cebasf, do qual o estado detém 49% das ações por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), resultaram no primeiro poço perfurado em Minas que identificou o insumo em depósitos não convencionais. Neles, o gás ocorre em longas extensões de rochas, de baixa porosidade e depende de que sua liberação dos depósitos seja induzida. O presidente do conselho da Gas Energy, Marco Tavares, observou que a necessidade inicial de investimentos na produção de gás não convencional é menor, mas a cada cinco anos novos aportes têm de ser feitos para garantir a produtividade dos poços. Como as jazidas estão distribuídas ao longo de uma área extensa, demandam um contínuo processo de perfuração.

“Se o gás for competitivo, teremos uma indução grande do consumo e a atração de grandes projetos do setor privado”, disse Marco Tavares. O potencial de consumo do gás da parte mineira da Bacia do Velho Chico equivale a mais de 12 meses de vendas da Gasmig no ano passado, de 3 milhões de metros cúbicos de gás. O preço do insumo pago pela companhia à Petrobras é de US$ 10 por milhão de BTU, ou seja o dobro do valor estimado pela Gas Energy na perspectiva de o estado se transformador em produtor do insumo.

Petrobras pesquisa

A Petrobras conclui no fim deste mês o levantamento de dados no poço Pedras, que a estatal começou a perfurar em novembro do ano passado no município de Brasilândia de Minas, no Noroeste do estado. A companhia informou estar, também, negociando junto a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) um plano de avaliação de descoberta de outro poço no município, batizado de Oséas, onde poderá iniciar nova fase de estudos. As empresas Shell Brasil, que tem a mineradora Vale como parceira, o consórcio Cebasf e a Petra Energia intensificaram os estudos à procura de gás no São Francisco.

secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Dorothea Werrncek, disse, ontem, que até o fim do ano que vem os grupos que se dedicam aos trabalhos de prospecção terão informações mais claras sobre os volumes e a qualidade do gás. Os investimentos na produção do insumo também poderão começar nesse período, mas para um cenário de aproveitamento da riqueza nova para os mineiros, será preciso perfurar cerca de 200 poços por ano. A porção mineira da Bacia do São Francisco está mapeada em 39 blocos em que 12 empresas estão trabalhando.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Gás natural demanda US$ 1,9 bi

Pode chegar a US$ 1,9 bilhão a primeira fase do programa de exploração de reservas de gás natural do consórcio Cebasf no bloco exploratório 132, próximo a Morada Nova de Minas, na região Central do Estado. Segundo o diretor comercial da Orteng, empresa que integra o consórcio, Ricardo Vinhas, a expectativa é a de que a perfuração dos poços se inicie ente o segundo semestre deste ano e o início de 2013.

No cronograma enviado à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o consórcio se compromete a executar o plano, que consiste na perfuração de 150 poços, em dois anos. "A velocidade com que as perfurações vão ocorrer depende do que for sendo encontrado nos trabalhos. Também existe uma dependência de sondas de perfuração. O processo é minucioso, estamos fazendo um trabalho inédito no Brasil", afirma Vinhas. A perfuração de cada poço tem um custo médio estimado entre US$ 12 milhões e US$13 milhões.

Ainda conforme Vinhas, a dimensão da jazida está entre 7 trilhões e 30 trilhões de pés cúbicos (TPC). A utilização comercial do gás será definida de forma isolada por cada integrante do consórcio, que, além da Orteng Equipamentos e Sistemas (30%), também conta com o governo de Minas, via Codemig (49%), Delp Engenharia (11%) lmetame (10%).

A intenção do governo é destinar o gás para o uso industrial, fomentando o desenvolvimento da região Norte de Minas. O combustível poderá ser usado no beneficia-mento de minério de ferro e por outras empresas que vão se instalar no Norte mineiro, como a Case New Holland (CNH), do grupo Fiat.

A descoberta do gás em Morada Nova ocorreu em uma bacia secundária, a 1.400 metros de profundidade. O resultado surpreendeu os investidores, que previam encontrar o gás a 2.500 metros de profundidade.

Fonte: Gás Brasil

Exploração de gás na Bacia do São Francisco tem plano diretor

A secretária de Desenvolvimento Econômico, Dorothea Werneck, apresentou nesta quarta-feira (4) o “Plano Diretor para a Exploração de Gás Natural na Bacia do São Francisco”. Segundo ela, se as perspectivas positivas da existência do gás na região se confirmarem, este será um salto na diversificação da economia do estado, que passará a contar com um leque amplo de possibilidades para a atração de novos empreendimentos.
 
Para aproveitar melhor o potencial, o governo de Minas Gerais já conta com um plano de trabalho capaz de orientar os investimentos que serão feitos na região, bem como os principais segmentos que poderão utilizar o gás, seja diretamente, seja pela transformação em energia elétrica.
 
Elaborado pela Gas Energy, empresa de consultoria contratada pela Cemig, o trabalho foi realizado ao longo dos últimos quatro meses e identificou um mercado potencial para o consumo de 37 milhões de metros cúbicos/dia de gás natural em Minas Gerais. Atualmente, o consumo de gás natural em todo o estado é de cerca de 3 milhões de metros cúbicos/dia.
 
“A expectativa é tão favorável, que muitas empresas estão acelerando os planos de prospecção e exploração. Mas, de qualquer forma, o leque de oportunidades que se abre com a exploração deste gás é enorme e certamente trará mudanças no perfil da produção industrial do estado”, afirmou a secretária.
 
Para o presidente do Conselho da Gas Energy, Marco Tavares há oportunidades para a utilização do gás tanto no mercado tradicional quanto em outros segmentos. “O estudo levantou oportunidades de utilização deste gás tanto no mercado tradicional (indústria, gás veicular, cogeração, comercial, entre outros), quanto em outros segmentos que já anunciaram investimentos em Minas (siderurgia, vidro, cerâmica, alimentos, papel e celulose, entre outros) ou que ainda podem ser atraídos. Neste sentido, existe um potencial muito relevante”, afirmou.
 
De acordo com a secretária o trabalho é uma ação preventiva. A partir do momento em que se confirmarem as reservas de gás, o estado terá melhores condições para definir políticas estratégicas, fomentar o desenvolvimento da indústria de gás natural, atrair novos investimentos e consolidar o desenvolvimento da região e do estado.
 
“Buscar investimentos para o estado é o nosso dever de casa, mas não é tarefa exclusiva do estado. Aos consórcios de empresas que estão começando a identificar as reservas também interessa identificar parceiros que possam fazer a utilização desse gás”, disse a secretária de Desenvolvimento Econômico.
 
 
Bacia do São Francisco
 
Em 2005 e 2008, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realizou leilões para a exploração do gás na Bacia de São Francisco, hoje com 39 blocos sob concessão, na região que representa 1/3 (um terço) do território do estado de Minas Gerais. As empresas iniciaram a prospecção e sinais da existência do gás já foram detectados, mas ainda é necessário confirmar a viabilidade comercial das reservas.
 
O estudo também traz esclarecimentos sobre os royalties a serem arrecadados com a eventual produção de hidrocarbonetos, estimativas de custos de produção e de preço de venda do gás, assim como arranjos produtivos que favoreçam o desenvolvimento deste negócio no estado de Minas Gerais.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Há lugar para o gás de xisto no Brasil?

Segundo estudos recentes, o aumento da produção do Shale Gas (gás natural produzido a partir do xisto), nos próximos anos, pode mudar o mercado de energia no mundo e torná-lo uma das principais fontes de energia não renovável. Estimativas colocam o Brasil, num futuro próximo, no segundo lugar como o maior produtor do insumo depois dos Estados Unidos. Não obstante, como fica a situação do gás de xisto brasileiro diante da expectativa de oferta do gás associado do pré-sal?

A 9ª. edição do Gas Summit Latin America terá um seminário inédito para discutir a viabilidade da produção do Gás de Xisto (Shale Gas) no Brasil. O evento acontecerá no Rio de Janeiro, de 14 a 16 de maio, com a participação de grandes especialistas de vários países da América Latina. O Seminário está programado para a tarde do dia 14, enquanto as apresentações da sessão plenária ocorrem nos dias 15 e 16.

Para conduzir as discussões do seminário, o Informa Group convidou dois grandes especialistas que mostrarão como o Brasil deveria enquadrar o desenvolvimento do gás não convencional no planejamento energético nacional, tendo em vista o potencial desse gás para fortalecer o crescimento industrial do país. São eles o professor Hernani Chaves, vice-coordenador do INOG e professor do DEPA/UERJ, que apresentará quais são as áreas prospectivas com potencial não convencional no nível nacional, a importância do desenvolvimento do recurso face às características locais e a necessidade de regulação específica; e o diretor de E&P da Imetame Energia, Renato Darros, que traçará um panorama das atividades de E&P de gás não convencional na Bacia de São Francisco e os principais desafios técnicos, logísticos e regulatórios.

O seminário também contará com a presença do ex-ministro de hidrocarbonetos e energia da Bolívia, Álvaro Ríos Roca, que apresentará o processo de desenvolvimento dos campos de shale gas nos Estados Unidos, e identificará os impactos nos preços do energético no país e no comércio mundial de gás.

Por fim, para entender as verdadeiras repercussões do boom do shale gas na Argentina, país que ocupa o terceiro lugar no pódio de reservas estimadas do recurso, falará o diretor da TNS Latam, Fernando Meiter, apresentando o cenário atual da exploração de gás não convencional em nosso vizinho, identificando os desafios que o país deve enfrentar para alavancar investimentos em E&P e as possíveis repercussões desse desenvolvimento para a região, num futuro próximo.

A 9ª. Edição do Gas Summit Latin America é uma iniciativa do Informa Group com o patrocínio da Cogeração Energia, Testo, Compagas, GE, CEG Rio e Gas Natural Fenosa, além do o apoio de várias entidades do setor. As informações estão no site www.informagroup.com.br/gassummit e na central de atendimento, pelo telefone 11-3017-6808.

AGENDA:
9ª. Edição do Gas Summit Latin America
Data: 14 a 16 de maio de 2012.
Local: Windsor Barra Hotel, Rio de Janeiro, RJ
Organização: IBC, empresa do Informa Group
Informações: 11-3017-6808 ou imprensa@informagroup.com.br
www.informagroup.com.br/gassummit

terça-feira, 3 de abril de 2012

Passividade, conformismo, submissão? Estamos vivendo o imobilismo!

Passividade, conformismo, submissão? Estamos vivendo o imobilismo. Afinal, fala-se muito e nada acontece.  Existem pessoas que esperam mudanças, mas não fazem, nem promovem as reformas para mudar uma cidade de patamar. Pior, mesmo sabendo que boa parte da população não se sente atraída pela política atual, não têm de coragem de dar a cara a bater! No fundo, não acreditam que podem mudar, ou querem mudanças que partam de um modelo já existente, por isso não se mexem.

Acredito que a fragilidade está sintetizada no comodismo. Alguns formadores de opinião e políticos até têm consciência da importância da renovação política; há ainda entre eles, os que se dispõem a levantar a bandeira, mas falta a "coragem" para levar adiante as reformas necessárias. Audácia de romperem os laços com o passado. De começar do zero!
Não há como retirar uma cidade de um estado letárgico simplesmente com “boa vontade”. A verdade é que a grande maioria dos grupos políticos segue uma “cartilha pronta”, e ainda que impere um desejo de mudança, ninguém quer abrir mão da vantagem sobre o outro. De estar do lado do “grupo vencedor”!

Todo dia tento convencer pessoas de que não vale a pena “ganhar a qualquer preço”, pois quem ganha desta forma, não administra! Mas...
Como diria os Engenheiros do Hawaii, “Somos quase livres, isto é pior do que a prisão”!
Quatro anos, com a velocidade das transformações de hoje, é período suficiente para que decisões influenciem a moldagem do futuro e à construção de cenários onde viverão seus filhos, netos e bisnetos.

Deve-se ter a consciência de que todos os eleitores são contribuintes e pagam aos legisladores e aos dirigentes para exercerem o seu papel de governantes. Na verdade você, eleitor, é rigorosamente o patrão dos governantes.

Que tal começar pelo elementar, que não vem sendo tratado na campanha? Saber como estamos hoje e como queremos estar em quatro ou oito anos já seria um grande começo. Ter rumo e prumo consciente, que aponte para a sustentabilidade na construção do futuro é requisito indispensável para credenciar qualquer político.
 
“A humanidade tem dupla moral: uma que prega mas não pratica, outra que pratica mas não prega”. Creio que o comodismo sempre foi e continuará sendo um grande empecilho para a humanidade.  É tão mais fácil atribuir nossas limitações aos “heróis”...

Fugir dos problemas é mais fácil do que enfrentá-lo. E assim, seja na área política, social ou religiosa, os heróis serão sempre bem-vindos. Ora, para os heróis não existe esgotamento de possibilidades, não existe fadiga, não existe medo! E eles podem estar aí em uma esquina qualquer esperando por ser revelado!

Precisamos de heróis (ainda que com prazo de validade) à custa de termos que viver no “deixa como está, não se pode mudar” ...

A pior pobreza é a do espírito. Somos carentes de heróis porque nos falta atitude de “grande”. Nos falta coragem e vontade para cumprir e assumir o nosso papel de gente. E assim, entregamos a nossa vida, os nossos problemas nas mãos de outrem para que ele resolva.

Estamos nos descaracterizando, perdendo nossos valores, e muitos precisam entender que a falta de princípios é a raiz de todas as misérias.

 
Campanha pelo voto consciente!

Cemig amplia rede de gás natural em BH

Expansão pretende atender com o insumo mais barato cerca de 70 mil consumidores em sete bairros da capital.


Fonte: Estado de Minas


Cerca de 70 mil consumidores de Belo Horizonte e Nova Lima poderão contar com gás natural residencial em 2013. A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) assinou edital para ampliação da rede que já atende alguns prédios novos localizados no Bairro Cidade Nova, na Região Nordeste da capital, e já começou a servir três novos condomínios em Nova Lima e dois no Bairro Engenho Nogueira, Região da Pampulha. Os consumidores que passarão a ser atendidos com o insumo – mais barato do que o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) – são os moradores dos bairros Santo Agostinho, Lourdes, Funcionários, Buritis, Gutierrez, Belvedere e Vale do Sereno. Os investimentos da companhia para levar o gás a essas regiões são de R$ 100 milhões.


De acordo com Luiz Fernando Rolla, diretor de finanças e relações com investidores da empresa, esses investimentos já contemplam a demanda por gás na região que passará a ser servida pelo insumo. Em Minas, segundo ele, porém, a demanda por gás natural é de 18 milhões de metros cúbicos ao dia, enquanto a oferta está limitada a 3 milhões de metros cúbicos diários. A saída para elevar a oferta, segundo ele, são investimentos em prospecção de gás natural na Bacia do São Francisco, na Bacia do Recôncavo e na Bacia Potiguar. A aquisição sísmica no São Francisco começa na segunda semana de abril.

Cemig amplia rede de gás natural em BH