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Gás Natural


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Aberta corrida ao gás natural do São Francisco 

Marta Vieira - Estado de Minas
Publicação: 12/01/2011 06:23  
Atualização: 12/01/2011 10:42

Poço piloto de gás natural perfurado no Noroeste de MG indicou viabilidade de exploração comercial do insumo.  Empresa do UA avaliará tamanho das reservas (Wellington pedro/Imprensa MG)
Poço piloto de gás natural perfurado no Noroeste de MG indicou viabilidade de exploração comercial do insumo. Empresa do UA avaliará tamanho das reservas


Novas áreas promissoras para exploração de gás natural na porção mineira da Bacia do São Francisco começam a ser perfuradas, depois da descoberta do combustível no ano passado no povoado de Pindaíbas, distrito de Morada Nova de Minas, na Região Central do estado. Na corrida das empresas que assumiram lotes licitados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na região, nove poços serão perfurados neste ano, com recursos avaliados entre R$ 90 milhões e R$ 135 milhões, considerando-se um custo de R$ 10 milhões a R$ 15 milhões por poço calculado por especialistas do setor. Será a etapa final para definir se Minas Gerais vai despontar como potência na produção de um insumo limpo e valioso, considerado a redenção econômica de pelo menos uma dezena de municípios localizados no Norte de Minas, Noroeste e Alto Paranaíba.

É na perfuração dos poços que as empresas colhem os dados que indicarão o tamanho das reservas e a forma como serão exploradas. A Petrobras confirmou, ontem, por meio de sua assessoria de imprensa, que iniciou a segunda etapa do seu programa em Minas, já aprovado pela ANP, com o planejamento para a perfuração de dois poços e a aplicação de R$ 40 milhões. Durante a primeira fase do trabalho, encerrada em janeiro do ano passado, a empresa investiu R$ 30,5 milhões, trabalhando em parceria com a BG do Brasil, que optou por deixar o consórcio.

O primeiro poço definido pela Petrobras foi batizado de Oséas, contemplando Brasilândia de Minas, no Noroeste do estado, onde as obras foram iniciadas no

Povoado de Pindaíbas, em Morada Novas de MInas: perspectivas de redenção econômica com o gás natural (Beto Magalhães /EM D.A.Presss)
Povoado de Pindaíbas, em Morada Novas de MInas: perspectivas de redenção econômica com o gás natural
fim de 2010. O poço está em perfuração a uma profundidade de 2,2 mil metros e deverá chegar a 3,3 mil metros. Já o segundo poço, chamado de Amós, será perfurado a partir de abril em João Pinheiro, também ao Noroeste do estado, com uma profundidade de investigação prevista para 2,3 mil metros. O batismo dos dois poços com nomes de profetas, segundo a Petrobras, representa uma homenagem às obras de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.

Outros sete poços estão pré-contratados pela empresa brasileira Petra, de acordo com balanço feito pelo governo de Minas Gerais sobre o avanço dos trabalhos na parte mineira da Bacia do São Francisco. A reportagem pediu detalhes sobre o andamento dos serviços nos lotes licitados à ANP, mas até o fechamento da edição a agência não havia prestado informações. O poço pioneiro perfurado em Morada Nova de Minas pelo consórcio formado pela Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), Orteng Equipamentos e Sistemas, Delp Engenharia e Imetame Energia, para a exploração do bloco 132, já levantou todas as informações para definir o tamanho da reserva e a forma como ela será explorada.

Reservas


O presidente da Codemig, Oswaldo Borges da Costa Filho, informou que em 15 dias será concluído o processo de contratação de uma empresa americana especializada em avaliações de áreas com acumulação de gás semelhantes às da região. A empresa terá três a quatro meses para avaliar os dados

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geoquímicos e geofísicos. Cerca de 20% do gás explorado nos Estados Unidos tem as mesmas características de acumulação que as da Bacia do São Francisco, que, por sua vez, diferem da Bacia de Campos. Essa característica geológica particular é que levou o consórcio a contratar uma empresa estrangeira especializada.

“A perfuração de mais nove poços é um belo sinal de que o governo agiu na hora certa ao investir no gás da região. Agora, é ter a dimensão disso, que acreditamos, em breve, leve a um novo polo de desenvolvimento no estado”, disse Oswaldo Borges. Segundo Frederico Macedo, gerente de óleo e gás da Orteng Equipamentos, a tecnologia americana de exploração de reservatórios de gás em rochas com características semelhantes às da Bacia do São Francisco é reconhecida no mundo. Outra particularidade é que o bloco arrematado pelo consórcio na licitação de 2006 tem uma extensão muito grande, de 3 mil quilômetros quadrados.

“Estamos muito otimistas com os resultados da perfuração. Já sabemos que o volume de gás é significativo e isso nos encoraja muito a dar continuidade a esses investimentos”, afirma. No ano passado, ao divulgar a descoberta de gás na porção mineira da Bacia do São Francisco, o governador Antonio Anastasia comentou a expectativa do governo de que as reservas se aproximem de metade dos volumes de gás importados pelo Brasil da Bolívia, que chegam a 30 milhões de metros cúbicos por ano. Em pesquisas realizadas há 25 anos na região, as reservas do São Francisco chegaram a ser estimadas por empresas especializadas em 1 trilhão de metros cúbicos. 



Reservas de gás mudarão economia de Minas Gerais
 

O gás natural descoberto na bacia do rio São Francisco, em Morada Nova (região Central), deverá ter impactos profundos na economia mineira, segundo avaliação do subsecretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Paulo Sérgio Machado Ribeiro, Segundo ele, o combustível, que ainda pode estar presente em outros blocos que serão prospectados, reduzirá a concentração do perfil econômico do Estado no setor minero-siderúrgico. Fora isso, as jazidas representam perspectiva de redução nos preços do gás que atualmente é fornecido pela Petrobras e distribuído pela Gasmig, informou Ribeiro. 

A exploração de gás natural na bacia do rio São Francisco, em Morada Nova, na região Central do Estado, vai mudar o perfil da economia de Minas Gerais. A avaliação á do subsecretário de Desenvolvimento Mínero-Metalúrgico e de Política Energética da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), Paulo Sérgio Machado Ribeiro.

Segundo ele, apesar de as dimensões da reserva ainda não terem sido confirmadas, o que deve acontecer até o fim deste ano. a exploração, comercialização e utilização  do combustível poderão diversificar a economia do Estado, hoje concentrada na mineração e siderurgia e na produção e exportação de commodities. como o minério de ferro e o café, que representam juntos mais da metade dos embarques mineiros. "A exploração e a venda do gás natural de Morada Nova e a perspectiva de os outros blocos da região também terem grandes reservas abrem uma grande possibilidade para a diversificação econômica, agregação de valor às cadeias produtivas e geração de emprego afirmou o subsecretário, citando como exemplo a indústria de fertilizantes, "O gás tem múltiplas aplicações. E uma delas é suprir grande parte do consumo brasileiro de potássio, que é 95% importado. A produção de potássio no Norte de Minas era economicamente inviável, mas o uso da nova matriz energética.

A exploração, comercialização e utilização do gás poderão diversificar a economia do Estado, hoje concentrada na mineração e siderurgia e no café para separar o insumo da estrutura cristalina do mineral pode viabilizar a atividade na região", exemplificou.

Ribeiro revelou que a brasileira Amazon Mining já tem um projeto, denominado Cerrado Verde, que será implantado em São Gotardo, no Alto Paranaíba, para a produção de potássio. "O investimento será capaz de abastecer grande parte da demanda nacional", ressaltou.

O subsecretário lembrou ainda que a utilização do gás na cadeia de fertilizantes beneficiará a produção de diversos outros produtos químicos. Neste sentido, ele citou o aporte de USS 2 bilhões da Petrobras na construção de uma planta de uréia e amônia em Uberaba, no Triângulo Mineiro.

Além disso. Ribeiro destacou que a comercialização do insumo pode derrubar os preços cobrados atualmente pela Petrobras, única produtora no país, favorecendo a redução dos custos da indústria. A estatal cobra USS 9 por milhão de Btu para utilização do gás no mercado doméstico, enquanto que no ambiente externo o insumo é vendido um terço deste valor explicou,

Vale — O combustível também favorecerá os planos da Vale S/A de se tornar um player importante no mercado mundial de fertilizantes, A mineradora planeja produzir 3,4 milhões de toneladas de potássio e 12.7 milhões de rocha fosfática até 2015. Dos USS 24 bilhões em investimentos previstos para 2011 pela empresa, a área de fertilizantes receberá USS 2,5 bilhões.

O Projeto Salitre compreende aporte de RS 2 bilhões na construção de um complexo industrial e na abertura de unia mina em Patrocínio (Alto Paranaíba). A planta terá capacidade de produzir 560 mil toneladas/ano de ácido fosfórico, insumo intermediário para a produção de 1,2 milhão de toneladas de fertilizantes. Com aporte, a oferta brasileira de ácido fosfórico aumentará em 60%.

Alem do Projeto Salitre, a Vales Fertilizantes está investindo RS 462 milhões na unidade de Uberaba. O complexo compreende as plantas de ácido fosfórico, ácido sulfúrico, sistema de descarga de rocha fosfática e unidades auxiliares. Os investimentos aumentarão em 21% a oferta de ácido fosfórico da empresa, o que corresponde a 230 mil toneladas. No caso do ácido sulfúrico, a produção deverá ser superior a 502 mil toneladas, A conclusão da obra, iniciada no ano passado, devera ocorrer em 2011.

A Orteng Equipamentos e Sistemas Ltda são a operadora do consórcio que detém direitos de exploração da reserva em Morada Nova, com participação de 30%. Além dela, o governo de Minas, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico dc Minas Gerais (Codemig), tem 49% dos direitos. A Delp Engenharia possui 11%, e a capixaba Imetame  10%. A destinação do gás natural, conforme a fatia correspondente, á de total autonomia de cada integrante do grupo Ribeiro: venda do gás pode derrubar os preços cobrados pela Petrobras.

Direitos foram arrematados em 2005

Os direitos de exploração do bloco 132 de gás natural, na bacia do rio São Francisco, foram arrematados na sétima rodada de licitações promovida pela Agencia Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em outubro de 2005, Quando foi realizado o leilão, o governo estadual informou que a demanda estadual de gás estava avaliada em 11 milhões de metros cúbicos mensais e que a oferta girava em torno de 3 milhões de metros cúbicos.

Em Minas Gerais, no leilão da ANP, foram licitados 128 mil quilômetros quadrados, divididos em 43 blocos. Deste total, 39 foram arrematados. As reservas da bacia do rio São Francisco já foram estimadas por empresas especializadas em 1 trilhão do metros cúbicos de gás, Na ocasião, além do consórcio liderado pela Orteníg, também arremataram lotes a Petrobras (seis lotes), a Geobras (nove lotes), a Oil MãC (21 lotes) e a Tarmar Terminais Aeromarítimos (um lote).

Na décima rodada de licitações da agência realizada em 2008, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) ficou com quatro lotes. Nesta oportunidade, dos 12 lotes que foram oferecidos nove foram arrematados.

Publicado em: http://www.gasbrasil.com.br/noticia/noticia.asp?NotCodNot=43508


Gás mineiro pode atender os projetos minerários
 
Dimensões da reserva em 20 dias. 
 
LEONARDO FRANCIA. 

 
WELLINGTON PEDRO/IMPRENSA MG
Gás natural de Morada Nova pode verticalizar exploração do minério na região Norte de Minas
Gás natural de Morada Nova pode verticalizar exploração do minério na região Norte de Minas
O governo de Minas Gerais pode destinar sua cota na exploração de gás natural na bacia do rio São Francisco, no município de Morada Nova, na região Central do Estado, ao fornecimento do combustível para verticalizar a produção da nova fronteira minerária no Norte de Minas. As reservas estão estimadas em 20 bilhões de toneladas de minério de ferro de baixo teor, conforme revelou o subsecretário de Desenvolvimento Minero-Metalúrgico e de Política Energética da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), Paulo Sérgio Machado Ribeiro.

"Primeiramente, vamos trabalhar a questão do preço para tornar economicamente viável o uso de gás natural pelas empresas que possuem direitos minerários na região verticalizarem a produção. A utilização do combustível por pequenas siderúrgicas que produzem de 300 mil a 500 mil toneladas anuais de aço, é praticamente certa", afirmou o subsecretário.

A confirmação das dimensões da reserva de gás natural na bacia do rio São Francisco, por sua vez, deve sair em cerca de 20 dias, segundo o diretor comercial da Orteng Equipamentos e Sistemas Ltda, integrante do consórcio que detém direitos de exploração do poço, Ricardo Vinhas.

Além da Orteng, com participação de 30%, o governo de Minas, por meio da Companhia de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (Codemig), tem 49% dos direitos, a Delp Engenharia (11%), e a capixaba Imetame (10%).


Perfuração
- De acordo com Vinhas, a perfuração do poço em Morada Nova já atingiu 2,6 mil metros de profundidade, o que já viabiliza o perfilamento do material recolhido e, posteriormente, a definição das dimensões do poço. No entanto, dependendo da formação geológica do terreno, a definição da reserva pode demandar mais tempo.

"Cada integrante do consórcio tem sua cota de participação sobre o produto. Portanto, a destinação que cada empresa dará ao gás natural, conforme sua fatia, é de sua total autonomia", explicou o diretor da Orteng.

Além de grandes players do setor minero-siderúrgico que já possuem áreas na nova fronteira minerária no Norte de Minas, como a anglo-australiana BHP Billiton, o governo do Estado assinou protocolo de intenção com a Mineração Minas Bahia (Miba), que, de acordo com o documento, vai investir R$ 3,6 bilhões nos próximos cinco anos na extração de minério de ferro na região.

O projeto da Miba prevê uma capacidade para produzir 25 milhões de toneladas/ano de minério concentrado. As jazidas estão localizadas entre os municípios de Grão Mogol e Rio Pardo de Minas. As operações deverão ser iniciadas em cinco anos e devem gerar 15 mil empregos diretos e indiretos.

Além da Miba, a Votorantim Novos Negócios (VNN), braço de venture capital e private equity do grupo Votorantim, também anunciou assinatura do protocolo de intenção com o governo de Minas. A VNN fechou acordo com a chinesa Hondbrige Holdings para finalizar o estudo do Projeto Salinas, no Norte de Minas, desenvolvido pela Sul Americana de Metais S/A (SAM).



WELLIGTON PEDRO / IMPRENSA-MG
O gás natural de Morada Nova deverá atender o setor minero-siderúrgico
O gás natural de Morada Nova deverá atender o setor minero-siderúrgico
Logística - A VNN estima uma produção da ordem de 25 milhões de toneladas de minério de ferro anuais na região. O projeto ainda compreende a construção de um mineroduto de 470 quilômetros de extensão até o Sul da Bahia para o escoamento da produção. No Estado vizinho ainda deverão ser implantadas duas pelotizadoras e no total deverão ser aportados US$ 3,2 bilhões.

Entretanto, a solução logística para o escoamento da produção minerária da região segue indefinido. Anteriormente, o governo do Estado afirmou que iria exigir das empresas contrapartida pela exploração das riquezas naturais, entre elas a possibilidade da construção de uma ferrovia.

O próprio subsecretário chegou a afirmar que o Executivo iria adotar a mesma política que implantou com a Ferrous Resources, em Juiz de Fora, na Zona da Mata. Como contrapartida ao uso intensivo de água para escoar a polpa de minério via mineroduto, a empresa vai construir uma usina siderúrgica no município.

Mesmo assim, com investidores focados na nova fronteira minerária, Minas Gerais terá que realizar aportes em logística, como forma de facilitar o escoamento da produção e assegurar a viabilidade dos negócios. Ribeiro informou que o Estado está fechando contrato com uma instituição internacional, cujo nome não foi revelado, para realizar um estudo econômico e financeiro para definir a melhor estratégia de implementação da infraestrutura ferroviária da região.

"Este estudo vai definir o melhor traçado e onde o ramal ferroviário poderia encontrar com a malha já existente. Além disso, o levantamento vai levantar potenciais parcerias público-privadas (PPPs) para viabilizar a construção da ferrovia", disse.


Fonte: Diário do Comércio 

 


Reserva de gás em MG será revelada

A confirmação das dimensões da reserva de gás natural na bacia do rio São Francisco, em Morada Nova, na região Central do Estado, deve ser divulgada em 20 dias.


O consórcio, que detém direitos de exploração do poço, já encaminhou os estudos de volumetria feitos com base no material perfilado durante a perfuração, a três instituições internacionais certificadoras. Após a certificação, que valida a jazida, o volume será confirmado.
"De acordo com o levantamento já realizado, o volume de gás natural do poço é grande, mas só podemos divulgar a dimensão final após a certificação, esclareceu o diretor comerciai da Orteng Equipamentos e Sistemas Ltda., integrante do consórcio que detém direitos de exploração da reserva.

Além da Orteng, com participação de 30%, o governo de Minas, por meio da Companhia de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (Codemig), tem 49% dos direitos; a Delp Engenharia, 11%, e a capixaba Imetame, 10%. Os estudos de volumetria, por parte do consórcio, só foram viabilizados após a perfuração atingir o poço a 2,6 mil metros de profundidade, em meados do mês passado.

Vinhas explicou que cada integrante do consórcio tem sua cota de participação sobre o produto, Isso significa que a destinação que cada empresa dará ao gás natural, conforme sua fatia, é de total autonomia de cada integrante.

Minério — O governo de Minas, por meio do subsecretário de Desenvolvimento Minero- Metalúrgico e de Política Energética da Secretaria de Estada de Desenvolvimento Econômico (Sede), Paulo Sérgio Machado Ribeiro, já afirmou que pode destinar sua cota ao fornecimento do combustível para verticalizar a produção da nova fronteira mineraria no Norte de Minas.

As reservas estão estimadas em 20 bilhões de toneladas de minério de ferro de baixo teor e, além de grandes players do setor como a anglo-australiana BHP Billiton, que já possui áreas na região, o governo do Estado assinou protocolo de intenção com a Mineração Minas Bahia Miba, que vai investir RS 3,6 bilhões nos próximos cinco anos na extração de minério de ferro.

O projeto da Miba prevê uma capacidade para produzir 25 milhões de toneladas/ano de minério concentrado. As jazidas estão localizadas entre os municípios de Grão Mogol e Rio Pardo de Minas. As operações deverão ser iniciadas em cinco anos e devem gerar 1 5 mil empregos diretos e indiretos.

Além da Miba, a Votorantim Novos Negócios (VNN), braço de venture capital e private equity do grupo Votorantim, também anunciou assinatura do protocolo de intenção com o governo de Minas. A VNN fechou acordo com a chinesa Hondbrige Holdings para finalizar o estudo do Projeto Salinas, no Norte de Minas, desenvolvido pela Sul Americana de Metais S/A (SAM).

A VNN estima uma produção da ordem de 25 milhões de toneladas de minério de ferro anuais na região. O projeto ainda compreende a construção de um mineroduto de 470 quilômetros de extensão até o Sul da Bahia para o escoamento da produção. No Estado vizinho ainda deverão ser implantadas duas pelotizadoras e no total deverão ser aportados USS 3,2 bilhões.

Novo perfil a longo prazo

A exploração de gás natural na bacia do rio São Francisco, em Morada Nova, na região Central do Estado, pode, dependendo do volume do poço, mudar o perfil da economia de Minas Gerais no longo prazo, segundo economistas consultados pelo DIÁRIO DO COMÉRCIO.

Para o professor de economia brasileira e finanças da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), Ário Mário de Andrade, a exploração comercial da reserva demandaria investimentos e tempo para a implantação da logística de distribuição do gás, mas poderia resultar na diversificação da estrutura industrial do Estado.

"A tecnologia usada para a exploração, distribuição e conversão da fonte de energia das indústrias para gás natural é intensiva e demanda investimentos. No entanto, o impacto da exploração do poço é positivo à medida em que ele pode diversificar o perfil da indústria mineira e refletir no desenvolvimento econômico e social da região", analisou Andrade.

O coordenador do departamento de economia do Ibmec, Márcio Antônio Salvato, é um pouco mais cético e acredita que o impacto da exploração de gás natural na bacia do São Francisco só será relevante na economia do Estado caso o volume da reserva seja considerável.

Impacto — "O reflexo das operações de comercialização e fornecimento de gás natural só mudariam o perfil da indústria mineira dependendo das proporções da reserva. Mesmo assim, o impacto não seria sentido no curto prazo, já que a exploração comercial depende da implantação da logística de distribuição, que, por sua vez, exige aportes e tempo", explicou.

Os direitos de exploração do bloco 132, na bacia do São Francisco, foram arrematados na sétima rodada de licitações promovida pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em outubro de 2005. Quando foi realizado o leilão, o governo estadual informou que a demanda estadual de gás estava avaliada em 11 milhões de metros cúbicos mensais e que a oferta girava em torno de 3 milhões de metros cúbicos.

Em Minas Gerais, no leilão da ANP, foram licitados 128 mil quilômetros quadrados, divididos em 43 blocos. Deste total, 39 foram arrematados. As reservas da bacia do rio São Francisco já foram estimadas por empresas especializadas em 1 trilhão de metros cúbicos de gás. Na ocasião, além do consórcio liderado pela Orteng, também arremataram lotes a Petrobras (seis lotes), a Geobras (nove lotes), a Oil MaC (21 lotes) e a Tarmar Terminais Aeromarítimos (um lote).

Na décima rodada de licitações da agência realizada em 2008, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) ficou com quatro lotes. Nesta oportunidade, dos 12 lotes que foram oferecidos, nove foram arrematados.


Fonte: Diário do Comércio, MG
Divulgado: GasNet

Governador Anastasia visita Morada Nova de Minas 

Antonio Anastasia, Governador de Minas Gerais, fez uma visita à região de Morada Nova de Minas, neste domingo, dia 05/09/2010, para ver de perto os trabalhos de perfuração do primeiro poço de gás natural do Estado. Após perfuraçao de 1440 metros do poço, já foi confirmada a ocorrência do gás em um reservatório secundário e espera-se para os próximos 20 dias atingir 2.500 metros de profundidade para alcançar o reservatório principal e constatar a viabilidade econômica para exploração comercial do produto. As jazidas de gás natural na Bacia do Rio São Francisco em Minas Gerais estão estimadas em um trilhão de metros cúbicos e representam uma espécie de redenção econômica dos municípios que têm áreas banhadas pelas águas do Velho Chico.
Além da boa notícia da confirmação do gás natural, a comunidade local espera também uma boa notícia quanto ao asfaltamento dos 38 km da MG-415, que liga Morada Nova de Minas à BR-040, para que se torne também o grande Polo Turístico da Região. Neste sentido, está sendo realizado um movimento popular, denominado Campanha MG-415 Asfalto Já, para sensibilizar as autoridades e órgãos governamentais quanto à importância desta obra para toda a região.


Perfurações encontram gás no Rio São Francisco

Existe gás natural na porção mineira do Rio São Francisco. A notícia foi comunicada ontem pela Orteng, líder do consórcio que reúne Codemig, Imetame Energia e Delp Engenharia no projeto de exploração do combustível no estado à Agência Nacional de Petróleo (ANP). Os trabalhos de perfuração das áreas promissoras para exploração de gás natural em Morada Nova de Minas, na Região Central do estado, começaram no início de julho, mais de duas décadas e meia depois dos primeiros estudos iniciados na área e, posteriormente, abandonados pela própria Petrobras. “O volume encontrado ainda está em análise, mas a princípio é significativo. Estamos muito esperançosos”, diz Frederico Macedo, gerente -geral de óleo e gás da Orteng.

O gás foi encontrado em um poço pioneiro a 1.440 metros de profundidade, um alvo secundário para o consórcio, que pretende continuar a perfuração até alcançar 2. 500 metros, o que será feito em 20 dias. Hoje, 50 trabalhadores estão envolvidos na busca pelo combustível na Bacia do São Francisco. De acordo com Renato Fonseca, géologo da Codemig e responsável pela escolha do local onde o poço foi perfurado, a expectativa do volume de gás é excepcional. “Ainda não dá para firmar um número, porque será necessária uma análise técnica mais apurada. Mas o mais significativo é a descoberta em si”, sustenta.

Fonte: Estado de Minas


Confirmado Gás Natural em Morada Nova de Minas

A Exploração do Gás Natural da Bacia do Rio São Francisco é economicamente viável!

O Prefeito da cidade de Morada Nova de Minas, Alex Rocha, anunciou na tarde deste dia 31/08/2010, que recebeu a confirmação oficial da ocorrência do Gás Natural na Bacia do Rio São Francisco. Com a perfuração do primeiro poço na cidade, distante 280 km da Capital Mineira, se confirma as jazidas do gás, estimadas em um trilhão de metros cúbicos, que poderá ser a redenção econômica do município e fonte de energia para o País.

Segundo as informações divulgadas pelo Prefeito, a exploração comercial do Gás é enconomicamente viável.




Iniciada perfuração de poço de gás na Bacia do São Francisco 

Alvo de intensa luta do deputado federal Humberto Souto (PPS-MG) desde 2007, as pesquisas para confirmação de jazidas de gás natural na Bacia do Rio São Francisco em Minas Gerais, estimadas em um trilhão de metros cúbicos, está sendo coroada por mais um importante avanço. Após ajustes finais em máquinas e equipamentos, cerca de 50 pessoas estão colocando em pleno ritmo os trabalhos de perfuração de um poço para pesquisa de gás em Morada Nova de Minas, distante 280 quilômetros de Belo Horizonte, que poderá confirmar a ocorrência do combustível em condições de exploração economicamente viáveis. As informações foram atribuídas pelo jornal "Estado de Minas" a Frederico Macedo, gerente de Óleo e Gás da Orteng, empresa que integra o consórcio responsável pelo empreendimento, formado ainda pela Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), Delp Engenharia e Imetame Energia.


Com os equipamentos montados - o principal deles é uma sonda BCH de fabricação canadense, além de tubos fabricados na usina da V&M do Brasil (antiga Mannesmann), em Belo Horizonte - serão consumidos pelo menos 45 dias para perfurar o poço. Após esse período e possíveis testes complementares, o gás será analisado pelos técnicos.


A decisão do consórcio de abrir o poço representa, na prática, a retomada das sondagens do potencial de gás na região mineira, que chegou a receber investimentos da Petrobras há mais de duas décadas e meia, mas o trabalho acabou sendo abandonado. As perfurações do grupo Codemig, Orteng, Delp e Imetame vão medir a ocorrência de hidrocarbonetos, a qualidade e a vazão do gás, para confirmar se a Bacia do São Francisco poderá mesmo se transformar na potência esperada como uma espécie de redenção econômica dos municípios que têm áreas banhadas pelas águas do Velho Chico.


Montado no bloco 132, arrematado pelo consórcio de empresas em leilão promovido pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o canteiro de obras ocupa 10 mil metros quadrados, cerca de 25 quilômetros da área urbana de Morada Nova. A perfuração do poço, com 2500 metros de profundidade, exigirá jornada de trabalho de 24 horas sete dias por semana. Os parceiros já investiram R$ 10 milhões na etapa inicial de estudos sísmicos e vão aplicar outros R$ 11 milhões nesta etapa decisiva, com duração prevista para os próximos dois anos.


SEM RESERVA - Em 2008, temendo que a suspensão de investimentos nas pesquisas para confirmação e exploração das jazidas de gás da Bacia do São Francisco representasse interesse da Petrobrás e do governo federal de guardá-las como reserva de mercado, o deputado Humberto Souto partiu para mostrar o erro histórico que seria deixar padecerem sobre enorme riqueza natural milhares de famílias residentes em municípios com baixíssimos índices de desenvolvimento humano, no Norte de Minas. Acrescentou ao seu discurso a lembrança de que a região é carente de opções de geração de empregos e renda.


Em 27 de março de 2008 e quatro de junho do mesmo ano, durante audiências públicas nas Comissões de Minas e Energia e de Desenvolvimento Econômico do Senado e da Câmara dos Deputados, Humberto Souto fez cobranças públicas ao diretor-geral da ANP, Haroldo Bandeira, ao presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, e a seu diretor de Exploração e Produção, Guilherme de Oliveira Estrella. Souto cobrou e a ANP realizou, em dezembro de 2008, leilão de mais 12 blocos de "áreas com grande vocação de gás natural" na Bacia do Velho Chico em Minas Gerais, para empresas interessadas na sua exploração.


O deputado Humberto Souto destaca as atuações também do então governador Aécio Neves, do prefeito de Pirapora, Warmillon Braga, e do deputado estadual Gil Pereira. Em julho de 2009, durante audiência pública da Assembléia Legislativa de Minas Gerais em Pirapora, representando a Câmara dos Deputados, Humberto Souto fez discurso emocionado sobre a importância do gás natural para o desenvolvimento do Norte de Minas. Em seguida, o diretor-geral da ANP, representantes do Governo de Minas e empresas interessadas na exploração anunciaram novos investimentos em estudos e na perfuração do primeiro poço.
 
Fonte: Acontece


Gás - Vai Começar

Exploração de reservas de gás começa dia 14

Marta VieiraEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. - Estado de Minas

Publicação: 07/07/2010 07:50 Atualização: 07/07/2010 08:06

Começam na semana que vem os trabalhos de perfuração das áreas promissoras para exploração de gás natural na porção mineira da Bacia do Rio São Francisco, mais de duas décadas e meia depois dos primeiros estudos iniciados na região e, posteriormente abandonados, pela própria Petrobras. O primeiro poço de gás, que vai medir a existência de hidrocarbonetos, a qualidade e a vazão do combustível, deverá ser aberto, oficialmente, a partir da quarta-feira da semana que vem no município de Morada Nova de Minas pelo consórcio de empresas que tem como parceiros a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), Orteng Equipamentos, Delp Engenharia e Imetame Energia.

Os equipamentos alugados pelo grupo, incluindo sonda BCH, de fabricação canadense, e tubos produzidos na V&M Tubos (antiga Mannesmann) em Belo Horizonte, já estão na estrada a caminho do município, distante 280 quilômetros da capital, informou ontem Frederico Macedo, gerente de óleo e gás da Orteng. O maquinário saiu, ainda, por rodovia, de São Mateus, ao Norte do Espírito Santo, e Mossoró, no Rio Grande do Norte. À mobilização de homens no canteiro de obras, a 25 quilômetros da sede da cidade, vão se juntar cerca de 50 trabalhadores na perfuração, boa parte de mão de obra especializada.


Os resultados das pesquisas realizadas numa etapa inicial nos últimos quatro anos são animadores, mas as empresas só acreditam poder definir a viabilidade econômica da exploração no fim do ano. “Os testes e análises de geologia é que vão dizer isso. Se as pesquisas não fossem promissoras, teríamos encerrado os trabalhos na primeira etapa”, afirma Frederico Macedo. O consórcio estima investimentos ainda a ser feitos de R$ 11 milhões, adicionais aos R$ 10 milhões aplicados na fase de pesquisas e levantamentos sísmicos.


Momento


A expectativa com a nova fase dos trabalhos do consórcio é grande em Morada Nova de Minas, município de 10 mil habitantes banhado pelas águas da Represa de Três Marias. “É um momento decisivo e que vai nos dar certeza do que virá pela frente, para colocar a cidade em nova perspectiva de desenvolvimento econômico e social”, diz o prefeito Alex Rocha. A perfuração é o passo definitivo para se saber o potencial de Minas Gerais na exploração de gás, aguardada como redenção econômica de uma dezena de cidades localizadas no Norte e Noroeste do estado e no Alto Paranaíba.


Na semana passada, a Prefeitura de Morada Nova lançou, com recursos negociados junto aos governo federal e estadual, um pacote de obras de infraestrutura no valor de R$ 9 milhões, como parte de iniciativas de planejamento da cidade. A economia local é movida pela agricultura irrigada de milho, feijão e soja. Contados desde janeiro, o consórcio formado pela Codemig, Orteng, Delp e Imetame tem mais dois anos de trabalho no bloco 132, arrematado em 2005 na sétima rodada de leilões promovida pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).


O poço será perfurado a uma profundidade de 2,5 mil metros, durante 24 horas sete dias por semana. Ao Norte dessa área, o consórcio planeja os estudos de mais dois blocos adquiridos em licitação de dezembro de 2008 da ANP – os contratos só foram assinados em julho do ano passado –, com orçamento ainda a ser definido. Grandes empresas como a Petrobras e Shell saíram do litoral para também pesquisar ocorrências de gás na Bacia do São Francisco. Os trabalhos são ainda inconclusivos.
Petrobras perfurará dois poços em Minas Gerais  

A Petrobras já decidiu dois locais para perfuração de poços exploratórios de gás natural e petróleo em território mineiro: João Pinheiro e Brasilândia de Minas, no Noroeste do Estado. Os pedidos de licença prévia e de instalação foram protocolados pela companhia na Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) e estão em análise.
 Já a mineira Orteng marcou para a segunda quinzena de julho o início dos trabalhos de exploração do primeiro poço em Morada Nova de Minas, cidade com cerca de 8 mil habitantes a 300 quilômetros da capital. Ao todo, pelo menos 27 poços na Bacia do São Francisco - área que abrange as regiões Central, Centro-Oeste, Alto Paranaíba, Noroeste e Norte de Minas - devem ser perfurados até janeiro de 2012.
Em João Pinheiro, a Petrobras espera encontrar gás natural ou petróleo no Assentamento Fruta Danta. O pedido de licenciamento para perfuração de poço no local foi formalizado na quarta-feira (2). Outros documentos estão sendo aguardados pela Feam. Mais adiantado está o processo para exploração de uma área em Brasilândia de Minas, no km 15 da rodovia que liga o município à vizinha Santa Fé.
 “O local exato fica na área rural, distante 14 quilômetros do Centro da cidade”, conta o prefeito de Brasilândia, João Cardoso do Couto. Segundo ele, dois engenheiros da estatal, que estiveram recentemente no município de 14 mil habitantes, prometeram voltar em breve para uma reunião com a população, quando vários pontos do projeto serão detalhados.
 “Há muita expectativa na cidade tanto por parte dos moradores quanto pela administração, que espera um aumento na arrecadação”, diz. O prefeito também acredita que o empreendimento leve desenvolvimento para o município, hoje carente de infraestrutura, como hotéis - são só sete e estão lotados -, e mão de obra qualificada. “Até falta gente para trabalhar”, reclama.
Com investimentos de R$ 11 milhões, a exploração de poço em Morada Nova de Minas, na Região Central, está em ponto de partida. “Até a segunda quinzena de julho começamos a perfuração”, afirma o gerente de Óleo e Gás da Orteng, Frederico Macedo. Segundo ele, para a primeira fase do projeto serão contratados entre 50 e 70 trabalhadores, número que pode mais que dobrar após o dimensionamento do potencial da reserva. O poço terá cerca de 2.300 metros de profundidade e levará 45 dias para ser concluído.
A possibilidade de exploração de hidrocarbonetos na Bacia do São Francisco pode fornecer nova dinâmica econômica ao Estado, principalmente nas regiões onde os projetos estão direcionados.
Em 2005, a Agência Nacional de Petróleo (ANP) promoveu a sétima rodada de licitações dos blocos exploratórios. Pelo cronograma, as empresas que ganharam a concorrência teriam até o começo deste ano para devolver os blocos à União ou manifestar o interesse em continuar no processo. Nessa primeira etapa, foram desenvolvidos estudos sísmicos (de superfície) para definir se haveria a perfuração de poços.
 Dos 33 blocos licitados em 2005, apenas três foram devolvidos, dois deles pela Petrobras. Assim, as empresas assumiram o compromisso de perfurarem, no mínimo, um poço em cada bloco nos próximos dois anos. Uma das empresas participantes, a Ortemg investiu em pesquisas geológicas ainda na primeira etapa, que indicaram o potencial para a exploração de gás natural. Outras empresas que também passaram para a segunda fase de prospecção foram Petrobras, Oil M&S, Cisco Oil & Gas (pertence à Gávea Oil & Gas) e a Petra Energia, que adquiriu 12 blocos transferidos da Oil M&S. 
Em março deste ano, a Petrobras anunciou que os investimentos até 2012 devem passar de R$ 20 milhões, além dos R$ 30,5 milhões que já foram aplicados na primeira etapa. O valor será destinado às perfurações em seus quatro blocos exploração de petróleo e gás natural.
Os sinais de existência de gás natural na região já são bem antigos. Nos anos 1970, a Petrobras chegou a realizar sondagens e perfurações de poços próximo a Ponto Chique, Santa Fé de Minas e Montalvânia, mas não vislumbrou viabilidade econômica. Entretanto, estudos divulgados em 2003 apontaram para a possibilidade da existência de grandes reservas de gás na região, semelhantes as da Sibéria. Em Remanso do Fogo, no município de Buritizeiro, o gás chega a formar bolhas nos cursos d’água.

Fonte: MinasPetro


Empresas devem perfurar 27 poços de petróleo em MG  

Petroleiras pesquisam nas regiões Central, Noroeste, Centro-Oeste, Alto Paranaíba e Norte
As pesquisas de gás natural e petróleo na Bacia do São Francisco - área que abrange as regiões Central, Centro-Oeste, Alto Paranaíba, Noroeste e Norte de Minas - deverão incluir a perfuração de pelo menos 27 poços exploratórios até janeiro de 2012.
Este é o compromisso mínimo assumido pelas empresas que arremataram as concessões de exploração licitadas pela ANP (Agência Nacional do Petróleo) em 2005 e que, neste ano, ingressaram na segunda fase do programa de pesquisas.
Dos 33 blocos de concessão licitados em 2005, apenas três foram devolvidos pelas empresas à União, o que indica o apetite das companhias pelas possíveis reservas de gás natural da região que, conforme especialistas, podem ser comparáveis às megajazidas da Sibéria, na Rússia.
A segunda etapa de pesquisas dos blocos licitados em 2005 começou em janeiro deste ano e terá duração de dois anos. Nesta fase, as empresas interessadas em continuar a exploração na Bacia do São Francisco tiveram que informar à ANP se continuaria ou não com os trabalhos.
De acordo com a ANP, a Petrobras decidiu devolver à União dois dos seis blocos que arrematou em 2005. A empresa vai interromper as pesquisas nos blocos SF-T-103 e SF-T-113, que ficam entre o Norte e o Noroeste de Minas. Nos outros quatro blocos em que a Petrobras vai continuar a exploração, há o compromisso de perfuração de, no mínimo, um poço em cada área.
A ANP informa ainda que a argentina Oil M&S, que arrematou 22 blocos de concessão em 2005, decidiu devolver à União o bloco SF-T-145, que fica entre as regiões Centro-Oeste e Central. Os argentinos também repassaram 12 de seus blocos para a empresa Petra Energia, que fica obrigada a prosseguir com o programa de exploração previsto no contrato de concessão. Ao todo, Oil M&S e Petra Energia têm o compromisso de perfurar um poço em cada um dos blocos concedidos, em um total de 21.
Desde que os blocos da Bacia do São Francisco foram licitados, em 2005, analistas do setor petrolífero duvidavam que a Oil M&S levaria até o fim o programa exploratório nos 22 blocos arrematados. A empresa entrou no setor de petróleo como prestadora de serviços em 2001. Em 2004, ingressou nas atividades de exploração e produção. A Oil M&S não se manifestou. Já os representantes da Petra Energia não foram localizados.
Um outro poço deverá ser perfurado pela Cisco Oil & Gas na Bacia do São Francisco durante a segunda etapa de pesquisas. A empresa tem um bloco exploratório entre as regiões Centro-Oeste e Central.



Gás Natural em Morada Nova de Minas (22/03/2010) 

Prevista para ocorrer nos próximos dois meses, a perfuração de um poço de 3 mil metros de profundidade na cidade de Morada Nova de Minas, no Alto São Francisco, será o primeiro passo para a confirmação da viabilidade econômica da exploração de gás natural em terras mineiras. O poço será perfurado pelo consórcio formado pela Companhia de Desenvolvimento Econômico do Estado (Codemig), pela Delp Engenharia e pela Orteng.

Estudos já apontaram que a bacia sedimentar se assemelha à da Sibéria, mas os dados não são suficientes para garantir que a exploração será economicamente viável.

Como nas lendas do sertão mineiro, em localidades banhadas pelo Velho Chico na região de Pirapora é comum relatos do gás natural que "brota da terra", emana de poços artesianos ou surge em bolhas nas águas calmas do Rio Paracatu, afluente do São Francisco.

"As pesquisas até agora foram muito positivas", disse o presidente da Orteng e da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Robson Braga Andrade. A empresa participa também de outros quatro consórcios, dos quais fazem parte a Companhia Energética de Minas (Cemig).

"Que a região tem gás, tem, é notório. O que não se sabe é se a reserva que existe é economicamente viável para ser explorada", afirmou Andrade, que, em breve, assumirá a presidência da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

"Se isso se confirmar, é claro que levará um desenvolvimento importante para a região, pelo aumento das receitas dos impostos, mas principalmente pela possibilidade de uma série de investimentos que têm no gás uma matéria-prima, um componente importante no seu processo de produção", completou.

Ainda no fim dos anos 1970, a Petrobrás realizou pesquisas preliminares na região. A estatal chegou a perfurar quatro poços exploratórios na década seguinte, que não resultaram em descobertas.

Royalties. O primeiro indício de que a riqueza poderá gerar desenvolvimento e royalties para os municípios ocorreu somente em 2005, quando grandes empresas nacionais e estrangeiras arremataram 39 das 43 áreas para exploração oferecidas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Na 10ª rodada de licitações da ANP, em dezembro de 2008, nove dos doze blocos ofertados foram contratados.

"A expectativa é muito grande com o gás e o minério de ferro. É a possibilidade de o norte de Minas se emancipar", acredita o presidente da Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene (Amans) e prefeito da minúscula cidade de Patis, Valmir Morais (PTB).

"Queremos que o aproveitamento do minério seja feito pelas mineradoras, preferencialmente na própria região", disse o subsecretário de Desenvolvimento Minerometalúrgico e Política Energética do Estado de Minas Gerais, Paulo Sérgio Ribeiro. "É importante contribuir para a geração de empregos, a diversificação da economia e o desenvolvimento sustentável da região", reforçou.