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terça-feira, 31 de maio de 2011

2º Quadrilhando das Escolas Municipais de Morada Nova de Minas

A Prefeitura de Morada Nova de Minas, por meio da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, promove, nos próximos dias 3 e 4 de junho, a segunda edição do Quadrilhando. O evento reúne as escolas Heloísa de Campos Santos, Escola Infantil Arco-Íris, Escola Dona Maria do Carmo Álvares da Silva, Creche Municipal Professor João Gomes, Centro Municipal de Educação Infantil Tia Otília, NUPE e APAE.

O Parque de Exposições Alípio Gomes será o ponto de encontro das escolas em uma festa que promove a integração das instituições de ensino e a participação de pais e alunos. Nos dois dias, serão apresentadas danças típicas, desfiles de Reis e Rainhas, quadrilhas e forró.  Além disso, cada escola prepara um prato típico que é servido ao público que também se diverte ao som da música sertaneja.

Siga a programação e venha participar dessa festa:

03/06 | Sexta-feira:
Escolas: CEMEI Tia Otília, Creche Municipal Professor João Gomes e APAE
Horário: 19h
Apresentações: 
CEMEI Tia Otília e Creche Professor João Gomes:
Quadrilha
Desfile de Candidatos
Forró Moderno (Part. Especial dos alunos da Escola E. Frei Orlando)

Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais:  
Quadrilha
Dramatização da música de Rick e Renner: Vai, vai, Muu

Show: Thiago e Nael

04/06 | Sábado
Escolas: Escola Municipal Heloísa de Campos Santos, Arco Iris e Escola Municipal Dona Maria do Carmo Álvares da Silva
Horário: 19h
Apresentações:
Escola Municipal Heloísa de Campos Santos e Arco Iris:    
Quadrilha (1º ao 5º ano)
Dança Ed. Infantil
Música Asa Branca
Desfile de Candidatos

Escola Municipal Dona Maria do Carmo Álvares da Silva:
Quadrilha
Dança country
Desfile de Candidatos e Coroação Rei e Rainha

Show: Elton Carlos e Leandro

Velho Chico: Euforia movida a gás

Ao completar três anos em Brasília, onde fazia faculdade de sistemas de informação, Pedro Júnior Resende, de 23 anos, recebeu em janeiro um telefonema. Do outro lado da linha, o pai dele tinha um pedido pouco usual: queria que Pedro trancasse a matrícula e voltasse o quanto antes para Brasilândia de Minas, na Região Noroeste, a 490 quilômetros de Belo Horizonte. “Ele disse que eu precisava ajudá-lo a administrar o hotel da família porque o movimento tinha crescido muito”, conta o universitário. Dias depois, foi a vez de um amigo de Pedro, Heraldo Ferreira, de 24, retornar à cidade após oito anos morando no Distrito Federal. Ele também decidiu se empenhar nos negócios da família.

A novidade que está fazendo jovens voltarem à pacata Brasilândia de Minas é a descoberta, pela Petrobras, de uma jazida de gás natural no município. A confirmação da reserva ocorreu em abril, mas desde o ano passado o movimento de funcionários da estatal transformou a rotina da cidade, de apenas 15 mil habitantes. Hotéis e restaurantes foram os primeiros a lucrar. Agora, a cidade começa a entrar na mira de construtoras e outras empresas. “Firmas interessadas em vir para cá nos sondam constantemente”, diz o prefeito, João Couto. “Só construtoras de imóveis foram cinco. Uma planeja erguer 240 moradias e outra, 150 unidades”, contabiliza. Diante de tanto movimento, ele prevê que a população de Brasilândia de Minas deve dobrar em pouco tempo.

As possibilidades para Brasilândia de Minas com a confirmação da jazida não param por aí. Na cidade, a expectativa é que a Petrobras trabalhará para que duas termelétricas, orçadas em US$ 1,2 bilhão, sejam instaladas na Bacia do Velho Chico. A estatal ainda não sabe o tamanho exato da reserva, o que será calculado na próxima fase do trabalho, mas pesquisas feitas há quase três décadas estimaram que as jazidas na Bacia do Velho Chico podem ter cerca de 1 trilhão de metros cúbicos do combustível. Se a previsão for confirmada, o país se tornará autossuficiente na produção do insumo. O Brasil importa, anualmente, 30 milhões de metros cúbicos de gás da Bolívia.

O poço em Brasilândia foi batizado de Oseas, nome de um dos profetas esculpidos por Aleijadinho em Congonhas, e tem 3,4 mil metros de profundidade. Nos próximos dias, a Petrobras vai perfurar outro poço, chamado de Amos, em João Pinheiro, onde espera encontrar gás a três mil metros abaixo do solo. O investimento da estatal nas duas reservas soma R$ 40 milhões.

“Eldorado” Com a perspectiva de crescimento da cidade, o universitário Pedro Resende e o pai decidiram ampliar os negócios em hotelaria. Eles já alugaram o segundo andar de um prédio comercial vizinho ao hotel da família para abrir mais cinco apartamentos. “A cidade caminha para ser o novo Eldorado do Brasil”, anima-se Pedro. O colega Heraldo, que atua no mesmo ramo, concorda. “Deixei o emprego de técnico em informática e um bom salário, mas aqui está melhor. Construiremos outras quatro suítes”.

A descoberta da jazida começa a mudar a vida de trabalhadores de Brasilândia, cujo carro-chefe é o agronegócio. Rogério Pereira Nunes, de 27, deixou o emprego de frentista, onde recebia R$ 700, para ser um dos motoristas dos diretores da estatal. O novo contracheque é de R$ 1,2 mil. “E tenho direito a tíquete refeição, de R$ 330 por mês, e plano de saúde”, comemora. Moradores de outras cidades também são atraídos. José Teixeira, de 55, deixou o caminhão que dirigia em Montes Claros, no Norte, para ser o encarregado de segurança do Oseas. “Sinto saudades da esposa e filhos, mas o salário vale a pena”.

Terrenos

Brasilândia de Minas deverá acompanhar a realidade de Morada Nova de Minas, às margens do lago de Três Marias, na Região Central do estado, a 390 quilômetros da capital. Ali, uma reserva foi localizada em setembro de 2010 por um consórcio – formado pela Codemig, Orteng, Delp Engenharia e Imetame Energia – e criou clima de otimismo pela possibilidade de receber royalties da exploração do insumo e pela chegada de empresas interessadas no produto, como siderúrgicas. A perspectiva de crescimento fez o preço de imóveis disparar.

“O valor dos terrenos dobrou em Morada Nova”, afirma o corretor Valdir Pio dos Santos. “Quando a reserva foi descoberta (em setembro), vendi 40% a mais do que no mesmo período anterior. As pessoas estão comprando, principalmente, lotes para investimentos”, acrescenta. O motorista Cesóstere Pinto Ribeiro, de 56, deu sorte: comprou sua casa antes do início da corrida do gás. “Paguei R$ 20 mil e já vale R$ 40 mil”.

O prefeito de Morada Nova de Minas, Alex Rocha, espera que a descoberta atraia investimentos públicos e privados para a região. “A cidade teve grande visibilidade”, avalia. “Nossa economia é movida pelo agronegócio e turismo. O gás, quando começar a ser explorado, vai virar o nosso carro-chefe”. Assim como a Petrobras, a Codemig também depende de novos estudos para saber o tamanho exato da reserva e quando a matéria-prima poderá ser explorada.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

PM captura tamanduá em árvore no Centro de Morada Nova de Minas


Luana Cruz
Publicação: 26/05/2011 08:10 Atualização: 26/05/2011 08:21

 (Diulgação PM do Meio Ambiente)
Policiais Militares do Meio Ambiente capturaram um tamanduá-mirim que estava numa árvore no Centro de Morada Nova de Minas, na Região Central de Minas. Guardas municipais da cidade viram o animal e acionaram a PM na quinta-feira. A ação para capturar o animal atraiu curiosos que ajudaram a cercar o tamanduá. Segundo a PM, foi muito difícil retirar o bicho da árvore, pois ele foi ao topo, complicando a ação dos militares. Depois da captura o tamanduá foi liberado em habitat natural.

 (Diulgação PM do Meio Ambiente)

Fonte: Estado de Minas

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Pescaria Pantanal 2011


Pescaria Pantanal 2011
Upload feito originalmente por Harley Moura
Depois de uma semaninha de sofrimento no Pantanal, de volta às atividades!!!

Peixe que é bom, NADA, mas a paisagem é fantástica e o passeio é da melhor qualidade.

Petra reforça aquisição sísmica no São Francisco

A Petra Energia subiu de seis para 11 o número caminhões vibrosseis contratados para o levantamento sísmico 2D na Bacia do São Francisco.
A segunda equipe de aquisição iniciará o levantamento pela região de Montes Claros/MG. A primeira equipe atualmente trabalha na região de Patos de Minas/MG.
A duplicação da equipe sísmica estava prevista no contrato entre a Petra e a Global Geophysics, fornecedora de serviços de aquisição sísmica, operadora e proprietária dos caminhões.
Satisfeita com os resultados obtidos até agora, a Petra decidiu abrir uma nova frente de ação a fim de acelerar os trabalhos de aquisição, processamento e interpretação dos dados sísmicos em um projeto de grande dimensão. A campanha é de 6.000 km lineares de sísmica 2D com opção de mais 3.000 km.
Os dados estão sendo processados pela CPGeo, no Rio Grande do Norte e a interpretação fica a cargo da equipe de geologia da Petra.
Nos planos da empresa está a perfuração de um poço exploratório pioneiro ainda no primeiro semestre de 2011, por exigência contratual da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP). A locação do primeiro poço está sendo preparada na região de Corinto/MG. Além disso, no mínimo mais sete poços serão perfurados até o próximo ano.

Tecnologia avançada

O levantamento sísmico vai nortear a empresa em vários aspectos sobre os próximos passos da exploração na Bacia do São Francisco. Com o aumento da equipe de caminhões vibradores a expectativa da empresa tende a aumentar também, já que o resultado da campanha será decisiva para a locação dos poços que serão perfurados no futuro.
Através da gerência de comunicação, a Petra informou que considera a tecnologia aplicada pelos caminhões vibradores a mais avançada para sísmica terrestre, com menor impacto ambiental e custos muito mais baixos em relação aos explosivos tradicionalmente utilizados.
"Além dos caminhões vibradores emitirem níveis baixos de ruído, eles circulam por estradas vicinais, municipais, estaduais e federais já abertas, com a devida autorização dos órgãos responsáveis, o que elimina a necessidade de remoção de vegetação, normalmente necessária nesse tipo de campanha de grande dimensão regional", afirmou.
A brasileira Petra Energia tem participação em 53 blocos exploratórios de petróleo e gás, sendo 24 na Bacia do São Francisco e um na bacia do Amazonas, onde é a operadora com 100% de participação. A empresa possui participação de 30% em sete blocos na Bacia do Parnaíba e 49% em 21 blocos no Solimões, operados pela OGX e HRT, respectivamente. A área total concedida é de aproximadamente 143.000 km2 mas cai para cerca de 103.000 km2 se considerar apenas a área dos blocos ponderadas pelos percentuais de participação da Petra.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

PAPO DE MIGUEL

Outono, Inverno. Primavera, Verão. Quatro estações. Sertão tem isso não. Isso é coisa lá das "Oropas"... Das "estranjas". Sertão tem é duas estações só: as Águas e a Seca. A das Águas vai, maisomenos, de Outubro a Março do outro ano. E a Seca, de Abril a Setembro. Neste tempo o sertão fica muito feioso: tudo seco, tudo empoeirado, tudo enfumaçado. É nesta época que cada um faz a sua queimada. Inclusive a natureza, com a combustão espontânea, por causa dos raios, do calor ou... sei lá por causa de quê. Mata o chão. Mata os bichos. Mata o mato. Mata a mata. Mata-mata. Só quando entram as águas é que a alegria começa a voltar. Com fartura. Com a vida. Viva! Viva!

PAPO DE MIGUEL

Já disse mesmo lá de longe, meio explicativo: Me conhecendo não, sô? Eu sou o Miguel. É... da Naná. Lá do Brumadinho. Isso!...

Se eu estou aqui colhendo carrapatinho? Não, estou batendo esta varinha de marva, aqui, nas pernas da calça, é pra bater a poeira. ’Qui embaixo tem carrapatinho não. Esses cachorros aí é que estão cheios de carrapato: vez em quando a gente topa uns já gordinhos assim, aí no chão, perto dessa grama.

Chuva e fogo não adiantam não. Está precisando chover é para lavar essa poeirada. Olhaí, os paus estão cheios de poeira.

Está na época nada. Dois meses nada. Setembro, Outubro, nada. Está chovendo, agora, é lá pra Novembro, Dezembro.

Lá em Brumadinho, na serra que hoje é da Copasa, pegou fogo no mato. O prefeito mandou a gente ir lá ver. Tinha morrido boi na cabeceira da água. A dois quilômetros a gente já sentia o cheiro de churrasco. Fum!...

Na cabeceira não devia de ter morrido não, porque lá na cabeceira, pra ir, a pé, quase não dá pra ir. É muito difícil de subir.

E o prefeito: “Mas vocês vão lá assim mesmo - que o Vicente já está espalhando por aí que os bois morreram foi n’água. Vocês vão lá e levam ele”.

É? Então lá também aconteceu? Foi na fazenda do seu avô, é? Aonde, lá em São Gonçalo? Não? Lá ni Morada? Ah...

...Quer dizer que o corisco caiu num pau lá no mato? Deve ser aroeira. Aroeira cresce muito. É uma praga pra puxar raio. E o danado correu pelo arame da cerca e matou as doze vacas?! Lá no campo, longe? Nossa!! Dizem que nem urubu come a carniça quando é assim.

Credo!

Quantos bois morreram...? Todos que estavam lá morreram. Eles queimaram tanto que uns ficaram um toquinho preto assim. Outros ficaram com o corpo preto, com aquelas rachaduras compridas. A gente vendo aquela banha amarelinha!

Esse Vicente, que é muito conversador. Falou que os carrapatinhos sobem na fumaça. Quando o fogo passa, eles descem de novamente. E nós tivemos que acreditar nisso, porque não tinha outra explicação não.

É... agora está na hora é das queimadas mesmo. Mas nem fogo dá conta desses carrapatinhos. O fogo pegava nas toceiras de capim e mandava aquelas línguas. Dez metros pra frente. O moço que foi salvar os bois quase morre queimado também. Teve que largar os bois e fugir correndo pra não queimar.

Foi raio não. O homem que tocou fogo lá no mato, coitado, tinha feito um roçadinho assim, do tamanho de um lote, menos ou mais. Então ele tacou fogo ali e passou pra mata.

Aceiro? Fez não. Ele já era assim de idade. Então ele fez já de acordo com o tanto de serviço que ele ia dar conta de tocar. Assim, do tamanho de um lote.

O lugar onde os bois morreram, só quem viu acredita. Tinha uma aguinha assim. Um corguinho de nada. Tinha cerca não. Tinha era um pau de assapeixe dessa finurinha. E um arame espichado. Era só pra marcar a divisa. Nem o corgo não servia de tapume nenhum não. Os bois foram fugindo, foram fugindo... Chegando lá, começaram a andar em roda. Arrebentaram a cerca não. Ficaram ali até queimarem. Ninguém entende porque. Nem era cerca, não, era só um arame e a agüinha do corguinho!

Lá, aonde o fogo passou, não ficou nada. Ficou limpo assim. Ainda tinha uns toquinhos fumegando. E, nas pontinhas dos tocos que tinham sobrado, nós vimos lá: tinha aquelas pelotinhas deles lá. Nós ficamos sem entender: como é que podia ser, aquilo?. Tinha jeito não, sô: como é que ia queimar só os de fora da pelota e os de dentro não iam morrer? Só o calor... pois era chão de capim, que queimou rápido, e mesmo assim os bois queimaram de rachar o couro!... Quando a gente chegou lá, os carrapatinhos já tinham era pousado de volta. Decerto!...

--- oOo ---

domingo, 15 de maio de 2011

Ninguém é Substituível

Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores. Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: "ninguém é insubstituível"!

A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio. Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada.

De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:

- Alguma pergunta?
- Tenho sim. E Beethoven?
- Como? - o encara o diretor confuso.
- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?

Silêncio…

O funcionário fala então:

- Ouvi essa estória esses dias, contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.

Então, pergunto: quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico? Etc.?…

O rapaz fez uma pausa e continuou:

- Todos esses talentos que marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, mostraram que são sim, insubstituíveis.
Que cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Não estaria na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe, em focar no brilho de seus pontos fortes e não utilizar energia em reparar seus 'erros ou deficiências'?

Nova pausa e prosseguiu:

- Acredito que ninguém se lembra e nem quer saber se BEETHOVEN ERA SURDO, se PICASSO ERA INSTÁVEL , CAYMMI PREGUIÇOSO , KENNEDY EGOCÊNTRICO, ELVIS PARANÓICO…
O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos. Mas cabe aos líderes de uma organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços, em descobrir os PONTOS FORTES DE CADA MEMBRO. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.

Divagando o assunto, o rapaz continuava.

- Se um gerente ou coordenador, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe, corre o risco de ser aquele tipo de ‘técnico de futebol’, que barraria o Garrincha por ter as pernas tortas; ou Albert Einstein por ter notas baixas na escola; ou Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria PERDIDO todos esses talentos.

Olhou a sua a volta e reparou que o Diretor, olhava para baixo pensativo. E voltou a dizer nesses termos:

Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados… Apenas peças… E nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões que 'foi pra outras moradas'. Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:…NINGUÉM…Pois nosso Zaca é insubstituível.” – concluiu, o rapaz e o silêncio foi total.

Conclusão:

PORTANTO NUNCA ESQUEÇA:
VOCÊ É UM TALENTO ÚNICO! COM TODA CERTEZA NINGUÉM TE SUBSTITUIRÁ!

"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo..., mas posso  fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o  pouco que posso."

"NO MUNDO SEMPRE EXISTIRÃO PESSOAS QUE VÃO TE AMAR PELO QUE VOCÊ É… E OUTRAS… QUE VÃO TE ODIAR PELO MESMO MOTIVO… ACOSTUME-SE A ISSO… COM MUITA PAZ DE ESPÍRITO…"

É bom para refletir e se valorizar!


Você é... INSUBSTITUÍVEL!!!!!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Praia Pontal do Guará - Obras de Infraestrutura (Avenida)

Começa a ganhar vida o projeto de Revitalização da Praia Pública Pontal do Guará, em Morada Nova de Minas. Trata-se de um projeto de suma importância para a inclusão do Município no circuito turístico de Minas Gerais.

Abaixo fotos da obra de calçamento da avenida que dá acesso à Praia:




Conheça o Projeto



quarta-feira, 11 de maio de 2011

DER - os caminhos de Minas

O Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais (DER) comemorou o seu 65º aniversário. Criada em maio de 1946, a autarquia vem acumulando resultados positivos na gestão da área de transportes, logística e obras rodoviárias. É responsável por programas estruturadores como o de Pavimentação de Ligações e Acessos Rodoviários (Proacesso), Recuperação e Manutenção Rodoviária (ProMG), Aumento da Capacidade e Segurança dos Corredores de Transporte (Proseg) e Potencialização da Infraestrutura Logística da Fronteira Agroindustrial, além de ações educativas e de fiscalização do transporte de passageiros.

O secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas, Carlos Melles, destacou a vitalidade do órgão que, segundo ele, reflete o esforço de colaboradores, dirigentes e parceiros ao longo dos anos. Ele agradeceu o trabalho dos servidores. "A todos que nos precederam e aos que continuam fazendo do DER um patrimônio de Minas e um orgulho do governo mineiro eu transmito neste momento o melhor muito obrigado, e creio que nossa forma de agradecer por esse esforço é reiniciar a cada dia a bela jornada do DER, que ano após ano acumulou não só tradição e respeitabilidade no complexo setor de rodovias e transporte, mas, sobretudo, a experiência de muitos e importantes desafios, mantendo a determinação de sempre avançar", disse.
Rota de desafios

Para o diretor geral do DER, José Elcio Monteze, o Departamento sempre enfrentou desafios. "No início, em 1946, demos o primeiro passo para dotar o Estado de Minas de uma infraestrutura em rodovias capazes de transportar pessoas, bens e serviços. No momento, estamos finalizando o Proacesso, dando continuidade ao ProMG e temos com o programa Caminhos de Minas uma grande tarefa para os próximos anos. A Secretaria de Transportes e Obras Públicas (Setop) e o DER também estão atuando na melhoria das condições de mobilidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte, como foi na implantação da Linha Verde e na duplicação da Avenida Antônio Carlos", comentou Monteze.

Ele lembrou que de 2003 até o momento o Governo do Estado investiu R$ 6,8 bilhões em infraestrutura, com um grande salto na qualidade e na quantidade da malha rodoviária asfaltada. "Saímos de aproximados 14 mil quilômetros e chegamos a mais de 19,3 mil de rodovias pavimentadas. Com o programa Caminhos de Minas, a perspectiva é de acrescentar à malha rodoviária estadual pavimentada mais de 7 mil quilômetros. As ações desenvolvidas pela equipe técnica do DER, desde a sua criação até hoje, são reconhecidas pela sociedade, o que demonstra a qualidade do trabalho realizado", finalizou .

Fonte: http://www.iof.mg.gov.br/destaques/destaques/DER-os-caminhos-de-Minas.html

terça-feira, 10 de maio de 2011

Laboratório de Aquacultura ministrará curso em Morada Nova de Minas

O curso de Capacitação de Mão de Obra em Piscicultura Continental que será ministrado pelo laboratório de Aquacultura (Laqua) da Escola de Veterinária da UFMG, já está com as inscrições abertas através do site http://www.cursoseeventos.ufmg.br/CAE/DetalharCae.aspx?CAE=4853

O investimento é de R$40,00, com carga horária de 64horas/aula. Os interessados podem escolher entre as quatro turmas disponíveis: turma 1 com início em maio, turma 2 em julho, turma 3 em agosto e turma 4 em outubro.

O curso que se destina aos pequenos produtores, trabalhadores rurais e jovens de Morada Nova de Minas, terá início no dia 13 de maio, realizado em quatro finais de semana consecutivos, na Casa Paroquial da matriz da cidade de Morada Nova de Minas.

O objetivo é capacitar a mão de obra especializada da região, melhorando o desenvolvimento do arranjo produtivo de Aquacultura de Morada Nova de Minas e garantindo a melhoria da qualidade de vida dos moradores da região, por meio de ações de segurança alimentar e nutricional. Além disso, visa também promover uma inclusão social dos jovens da região, através da Aquacultura e do incentivo às ações associativas e cooperativistas.

O curso é uma realização da UFMG, da Congregação Dom Orione, com apoio da Prefeitura Municipal de Morda Nova de Minas, da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) e da Lupus alimentos.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Morada Nova de Minas - Perfil de um Povo(*)

Corte na serra, por onde passaria a BR-040 antes
da construção da Hidrelétrica de Três Marias
Eu não tenho terra. Tenho água. Tenho mágoa.
Desde a década de 1960, este é o lema do meu povo de Morada Nova de Minas.
Na década de 1950, nosso município era promissor, com boa produção agropecuária e uma usina hidrelétrica que possibilitava a existência de algumas indústrias, ainda que de pequeno porte. Outra promessa de desenvolvimento que nos alentava era a construção da rodovia Belo Horizonte-Brasília (BR 040), cujos serviços de terraplanagem já estavam em fase final, atravessando nosso município, passando pela sua sede. Entretanto, mudanças nos planos do Governo Federal nos reservaram a decepção de ficarmos sem a importante estrada e ainda nos inundaram um terço do município com a construção da represa de Três Marias. Numa época em que as técnicas agrícolas não conseguiam explorar os cerrados, as nossas melhores terras para a agricultura - aquelas próximas aos rios e córregos - foram inundadas, deixando-nos mais pobres. Ficamos também sem a energia de nossa usina. Por mais irônico que possa parecer, a energia elétrica produzida em abundância em Três Marias só chegou a nossa cidade quase 20 anos depois.
À derrocada da economia e à escuridão juntou-se a dificuldade de transporte, gerada pela represa, uma vez que a maioria das estradas foram interditadas pelas águas. A Indenização amigável foi feita a preços abaixo do mercado e as que entraram em demanda somente foram pagas na década de 1980, em valores irrisórios.
O êxodo foi inevitável. A desestruturação social foi esmagadora, embora um tanto silenciosa, já que assim impunha o regime político em que o país mergulhara.
Cresci observando e sentindo a angústia do meu povo, na procura de novos rumos para nossas vidas - entre a saudade, fora de casa, e a falta de perspectivas, se ficássemos em casa. Junto com milhares de conterrâneos, entrei na peregrinação: voltar a nossa cidade em cada período de férias, a cada feriado, a cada festa. E foi numa destas voltas que ouvi do saudoso Rodney Faria Gomes a seguinte filosofia: "A gente sai de Morada, mas Morada não sai da gente de jeito nenhum". Já faz muito tempo. Mas o tempo foi passando e esta frase foi calando fundo. Pocinho de mina d'água, cercada de junco, no Vau-das-flores que é meu peito. Onde ainda há indaiás, junto com as alegrias das mangabas, dos acás, as saudades das pitombas e as dores do tempo em que Barra do Paraopeba ficou mais longe. Pois é, eu sou um daqueles da filosofia do Rodney. Morada Nova de Minas saiu tão pouco de mim que eu mesmo pareço não ter saído de lá. O que não me estranha nem desagrada - muito antes pelo contrário - pois outra filosofia que tem muito a ver comigo é a de Guimarães Rosa: "ou o senhor bendito governa o sertão, ou o sertão maldito vos governa..."
Foi governado pelo meu sertanejo coração de sangra-d'água e aguapé que este "moradense" deixou de ser um morador de sua cidade, mas virou um assíduo "moradeiro". Explico: "moradense" é quem nasce e vive em Morada Nova. Quem nasce noutras terras e muda-se para Morada Nova é "morador". E aqueles que, tendo ou não nascido lá, vivem em outras terras, mas frequentam frequentemente a nossa cidade, estes, somos os "moradeiros", seja a negócios, por lazer ou amor.
Eu, cá de minha parte, virei moradeiro por pura necessidade: sarar uma neurose de saudade, um banzo. E voltar a Morada Nova é parte da cura: o chá, o divã.
Lucas Donizete da Silva.
* Texto ganhador do segundo lugar na modalidade Crônicas, do I Concurso Literário de Morada Nova, em 1993.

A carta sobre o desarmamento

Por: Gil Cordeiro Dias Ferreira

Que venha o novo referendo pelo desarmamento. Votarei NÃO, como da primeira vez, e quantas forem necessárias. Até que os Governos Federal, Estaduais e Municipais, cada qual em sua competência, revoguem as leis que protegem bandidos, desarmem-nos, prendam-nos, invistam nos sistemas penitenciários, impeçam a entrada ilegal de armas no País e entendam de uma vez por todas que NÃO lhe cabe desarmar cidadãos de bem.

Nesse ínterim, proponho que outras questões sejam inseridas no referendo:

· Voto facultativo? SIM!
· Apenas 2 Senadores por Estado? SIM!
· Reduzir pela metade os Deputados Federais e Estaduais e os Vereadores? SIM!
· Acesso a cargos públicos exclusivamente por concurso, e NÃO por nepotismo? SIM!
· Reduzir os 37 Ministérios para 12? SIM!
· Cláusula de bloqueio para partidos nanicos sem voto? SIM!
· Fidelidade partidária absoluta? SIM!
· Férias de apenas 30 dias para todos os políticos e juízes? SIM!
· Ampliação do Ficha-limpa? SIM!
· Fim de todas as mordomias de integrantes dos três poderes, nas três esferas? SIM!
· Cadeia imediata para quem desviar dinheiro público? SIM!
· Fim dos suplentes de Senador sem votos? SIM!
· Redução dos 20.000 funcionários do Congresso para um terço? SIM!
· Voto em lista fechada? NÃO!
· Financiamento público das campanhas? NÃO!
· Horário Eleitoral obrigatório? NÃO!
· Maioridade penal aos 16 anos para quem tirar título de eleitor? SIM!
Um BASTA! na politicagem rasteira que se pratica no Brasil? SIM !!!!!!!!!!!

(O Globo)

quinta-feira, 5 de maio de 2011

MG-415 Asfalto Já - Documento encaminhado ao Governador de MG

Por encaminhamento do Sr. Walter Moura, ex-Prefeito e importante liderança política de Morada Nova de Minas, fomos recebidos na manhã desta quinta-feira, dia 05/05/2011, pelo Ilmo Deputado Domingos Sávio, para tratar da questão relacionada ao asfaltamento da MG-415, no trecho que liga Morada Nova à BR-040.

Na oportunidade, entregamos documento, acompanhado das assinaturas colhidas durante a "Campanha MG-415 Asfalto Já" realizada em meados do ano de 2010, fotos da estrada e de alguns pontos que destacam as belezas naturais da nossa cidade.

Domingos Sávio se mostrou sensibilizado à causa e ressaltou que já está empenhado na luta pelo asfaltamento da MG-415 há bastante tempo. De forma bastante realista, fez diversas colocações quanto ao atual momento vivido no país e no Estado de Minas Gerais, as dificuldades a serem enfrentadas, mas reforçou o desejo do Governador Anastasia em concretizar os compromissos de campanha, dentre eles a implementação do Programa Caminhos de Minas.

O Deputado se comprometeu a entregar em mãos, ao Governador, todo o material relativo ao nosso pleito o mais breve possível, estabelecendo como prazo máximo para esta entrega o dia 01/06/2011, quando o Governador fará, a seu convite, uma visita à cidade de Divinópolis. Nos disse ainda que não medirá esforços para contribuir no que for necessário, para a realização do sonho de quase meio século da comunidade de Morada Nova de Minas, que é ver o asfaltamento desse pequeno trecho de 38 km de estrada.

Íntegra do documento enviado ao Governador de Minas Gerais:

Morada Nova de Minas

Um diamante bruto a ser lapidado

MG-415 – Asfalto Já

Morada Nova de Minas surge no cenário atual como a “Terra do Gás Natural”, mas essa pequena cidade localizada no Centro Oeste do Estado de Minas Gerais, às margens do Rio São Francisco, é muito mais do que uma expectativa de redenção econômica da região ou possível fonte geradora de energia para o Estado. Trata-se de um diamante bruto a ser lapidado, que está no esquecimento e no abandono por mais de meio século.
A cidade que teve suas terras inundadas pelas águas do Velho Chico, quando da construção da Hidrelétrica de Três Marias na década de 60, tinha cerca de 15.000 habitantes e viu a redução da sua população até a década de 80, quando chegou ao número de 6.000 habitantes. Ficou estagnada e sem oportunidade de progresso, principalmente pelas dificuldades de acesso, com estradas de terra em péssimas condições e travessias de rios e lagos com a utilização de balsas.
No final dos anos 90, durante o Governo Eduardo Azeredo, a cidade recebeu asfaltamento em uma de suas ligações (Morada Nova / Biquinhas / Paineiras / Abaeté), quando esboçou a retomada para o crescimento, chegando hoje a uma população de pouco mais de 8.000 habitantes.
Há tempos se fala e estudos apontam, que por sua característica demográfica e pelas circunstâncias impostas por obra do homem em busca da geração de energia para o país, com a construção da hidrelétrica de Três Marias, o que um dia fora tragédia e sofrimento para a comunidade do município, hoje poderia ser a oportunidade para o progresso e para o desenvolvimento.
Cercada por lagos e com áreas propícias para o desenvolvimento do ecoturismo, Morada Nova de Minas poderia facilmente se tornar um grande pólo turístico da região, deixando de ser totalmente dependente do poder público e passando a ser fonte geradora de recursos para o Estado, visto que a cada dia tem recebido um número maior de turistas que procuram as suas belezas naturais.
Para que ocorra essa grande transformação e para que Morada Nova de Minas dê um grande passo rumo ao desenvolvimento, é necessário, entretanto, um pequeno, mas fundamental passo, capaz de alavancar e de criar condições para que outros ocorram de forma natural, que é o asfaltamento do trecho da MG-415, que liga o Município à BR-040.
Neste sentido, iniciamos no final do mês de maio de 2010, a Campanha MG-415 Asfalto Já, quando colhemos assinaturas em prol da nossa reivindicação e enviamos mensagens a diversas autoridades e políticos da região. Campanha esta, que fora interrompida logo no início do mês de julho seguinte, após o anúncio da inclusão de Morada Nova de Minas no Programa Caminhos de Minas, como voto de confiança no atual Governador.
A reivindicação é o sonho de mais de meio século de uma população esperançosa, que tanto já contribuiu com o País, principalmente cedendo as suas terras para o Lago da Barragem de Três Marias. Tal esperança e tamanha confiança foram demonstradas na última eleição, quando este Governador obteve quase 90% dos votos válidos no Município, reflexo, principalmente, da inclusão de Morada Nova de Minas no Programa Caminhos de Minas.
Diante das colocações, solicitamos ao Exmo. Senhor Governador, especial atenção e empenho, no sentido de atender com a maior brevidade possível, a nossa reivindicação. São apenas 38 km de estrada, que separam uma comunidade inteira, carente, da oportunidade de ter acesso ao progresso e ao desenvolvimento, consequentemente de ter melhor qualidade de vida e condições de oferecer um futuro melhor para os seus filhos.

Respeitosamente,

Comissão Organizadora da Campanha MG-415 Asfalto Já
Alberto Antonio de Oliveira
Ana Maria Batista
Harley Moura
Lucas Donizete da Silva
Marcelo Eduardo Lopes
Nilton Melo
Ninéia Policena
Thiago Gregory


terça-feira, 3 de maio de 2011

Anastasia defende redefinição do pacto federativo para distribuir melhor recursos arrecadados pela União

Por: Ag. Brasil

À frente do governo há um ano, já que, como vice-governador, assumiu a vaga deixada por Aécio Neves em abril de 2010, Antonio Anastasia comanda o estado com a terceira maior economia do país, a segunda população (19,6 milhões de habitantes) e o maior número de municípios (853).

As prioridades do governo Anastasia, que são chamadas de “obsessões” pelo próprio governador, são a geração de empregos de qualidade e a diminuição das desigualdades regionais e sociais. Segundo o governador, Minas Gerais já superou cinco Metas do Milênio das Nações Unidas, em 2008, e, por isso, está conversando com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) para que sejam confiadas novas metas ao estado.

 ABr - Minas Gerais tem alguns problemas de infraestrutura, como a malha metroviária antiga e com poucos investimentos de Belo Horizonte e as rodovias mineiras que costumam ter muitos acidentes. Ao mesmo tempo, Minas é um importante estado produtor de minérios. O que o estado mais precisa em termos de infraestrutura?

Anastasia - Temos o objetivo de fazer de Minas Gerais o estado logístico do Brasil, com uma rede de transportes integrada e livre de estrangulamentos, de modo a fortalecer nossa economia e aproveitando, inclusive, nossa posição privilegiada. Nas rodovias estaduais, temos realizado ao longo dos últimos anos um grande trabalho para a sua recuperação. E temos conseguido. No passado, as rodovias estaduais estavam em estado lastimável. Hoje, há uma melhoria clara em todas as regiões do estado. Com o programa ProAcesso, levamos asfalto a 219 municípios mineiros aos quais só se chegava por estradas de terra. Criamos, ainda, o ProMG, com objetivo de recuperar e manter em boas condições de trafegabilidade as estradas estaduais, o que foi feito em 12 mil quilômetros. Mas, naturalmente, isso é um processo contínuo. Iniciaremos agora um novo programa, chamado Caminhos de Minas, com objetivo de interligar regiões, com financiamento do Banco Mundial. Serão mais 6 mil quilômetros a serem asfaltados e ligando as regiões de Minas Gerais, o que vai facilitar o escoamento da nossa produção e melhorar a mobilidade das pessoas em todos os aspectos. Temos, por outro lado, grandes estradas federais, em regra, com condições bem piores do que as estaduais. Algumas em obras de duplicação, mas, a prioridade zero, digamos assim, que temos em Minas Gerais - e temos dito isso publicamente ao governo federal - é a duplicação da BR-381, essa que é denominada tristemente como Rodovia da Morte. E, da mesma forma, temos outras pendências, como o Anel Rodoviário de Belo Horizonte, em condição lastimável. Outro ponto fundamental é a ampliação do metrô de Belo Horizonte, também de responsabilidade do governo federal. Já apresentamos uma proposta de parceria público-privada (PPP) para o metrô, mas não tivemos um posicionamento, uma resposta da União sobre o nosso projeto.


Deputado apóia Programa Caminhos de Minas

MG-415 - Asfalto Já
O Programa Caminhos de Minas faz parte do Planejamento Estratégico de Logística de Transportes elaborado a partir do Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI) para o período entre 2007 e 2023. É o maior conjunto de obras de infraestrutura viária já realizado no Estado, que levará o asfalto a 223 trechos de estradas que fazem ligação entre as cidades mineiras.
O Programa foi criado para solucionar inúmeros gargalos rodoviários e abrir novos rumos para o desenvolvimento dos municípios e do Estado, pois beneficiará diretamente 297 cidades, com a pavimentação de 7,6 mil quilômetros de extensão, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida de milhares de mineiros que utilizam as estradas de terra.
Segundo o Governador Antonio Anastasia, a proposta é dotar o Estado de moderna infraestrutura e, assim, promover o desenvolvimento econômico e reduzir a desigualdade social entre as regiões mineiras. “O Caminhos de Minas é a continuidade do Proacesso, que foi um programa âncora do desenvolvimento de Minas. Acredito que é um programa que vai trazer não só qualidade de vida, conforto, mas, especialmente, desenvolvimento econômico e integração regional às diversas regiões de nosso Estado”, disse o governador.
Para o Deputado Estadual Arlen Santiago, “o programa é de fundamental importância, pois une as cidades por caminhos mais próximos. O asfalto, muito mais do que o conforto, a qualidade de vida, é a oportunidade que as cidades pequenas têm de crescer, para trazer riquezas, para gerar empregos, desenvolvimento. Tudo isso significa avanço, feito de maneira responsável, honesta e eficiente, com planejamento, coragem e com empreededorismo”.
O Caminhos de Minas é um programa grande, amplo, estruturador, e como tal ele tem uma dimensão de tempo muito grande, porque são 7 mil quilômetros de estradas, algumas das quais já se encontram com os projetos prontos e acabados.
O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Transportes de Obras Públicas (Setop), estima investimento de R$ 5 bilhões nas obras. O custo final será consolidado após a conclusão de todos os projetos executivos e licitações.
“Só quem vive nas cidades que não são ligadas por asfalto sabe da importância do que está sendo feito. Essa infraestrutura é fundamental porque além de levar desenvolvimento econômico para os municípios, leva a realização de um sonho para a população das cidades nortemineiras”, declara o parlamentar.

Nicolau Maquiavel

Politicagem

Hoje é aniversário de Nicolau Maquiavel – filosofo, escritor e político italiano que fez história. Criador do pensamento e da ciência política moderna (?). Pelo jeito ele fez escola e tem seguidores no Brasil, pois, parece que 90% dos nossos políticos decoraram a sua cartilha e são seus seguidores nas “espertezas, astúcias, no toma lá – da cá, na construção de casinhas de caboclo, nas infâmias, mentiras e traição. Usam a famosa filosofia do “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”, “ Os fins justificam os meios” “do Jeitinho brasileiro”, “do levar vantagem em tudo” e do “Sabe com quem está falando?”. Ou seja, são politiqueiros praticantes da velha e arcaica politicagem. Lamentável !!! Vale lembrar que Maquiavel escreveu o Livro “o Príncipe” por volta de 1512 ( Mil quinhentos e doze ) vejam como nossa política está atrasada em suas praticas. Precisamos, urgente, de uma reforma, de outra escola com outros pensamentos, praticas e comportamentos. O atual modelo está completamente falido.