Blog dedicado ao Município de Morada Nova de Minas, trazendo as notícias da cidade e do Gás Natural descoberto na Bacia do Rio São Francisco, informações sobre a Prefeitura, Administração Municipal, história da cidade, localização, hospedagem, comércio, eventos e festas como Carnamorada, Expomorada e Festa do Peixe, Fotos de Paisagens, Pescarias, Pontos Turísticos e Fotos Pessoais do Autor.
Boas Vindas
domingo, 11 de dezembro de 2011
GALO MALANDRO
Tinha certeza, ninguém ria de muitos dos casos que contava. Num tinham graça nenhuma. Riam era do jeito que contava. Do linguajar que usava. O caso do Anrique, por exemplo. Que graça tem? Só se for na metideza dele, de querer falar diferente do caipira que ele era. Aliás, ele era caipira duas vezes. Primeiro, porque era da roça e, depois, por que tocava música sertaneja na sanfona. Música sertaneja, naquele tempo, era chamada de música caipira e quem tocava era os caipira. Ele tocava bem demais da conta, mas não gostava de falar feito caipira de jeito nenhum. Então, um dia raro, ele desceu lá do Acá, onde morava e apareceu lá no Oco. Tinha madrugado, porque, quando chegou, o Nego Roque mais o Zé Tiano, o Luquinha e o Zé Caboco ainda estavam tirando leite. Ele chegou e ficou por ali, prosiano. Aí, teve uma hora que ele recordou uma coisa e perguntou:
- Ô, Nego, você se lembra daquela vez em que roubei uma torquês de vocês?
Até aí, nenhuma risada. Todo mundo oiano pantonte, com jaez de quem não entendeu nada. Mas, quando contava a resposta do Nego Roque...
- Ô, Trem Besta, num tá veno que é “aquela veiz que robei uma truqueis d’oceis?”
Aí, sim, o povo rolava de rir.
Pois é, desde quando ainda era mininiho piquititinho reparava no jeito de falar das pessoas. A Dona Leivina, então, velha como era e falando daquele jeito, devia de ser filha de escravos e ainda ter sotaque de alguma língua africana. Podia até ser por causa da falta de dentes, mas muita gente era sem dente e não falava assim!... Ela soltava uns blop antes das palavras. Quase não entendia nada que ela falava.
Outra coisa que achava intrigante era porque que o Passo-preto é chamado de Passo-preto? Preto, tudo bem. Ele é mesmo todo preto – olho preto, penas pretas, canela preta, pé preto... Mas Passo? Porque Passo? Não tem nada diferente no passo dele. Ele anda igualzinho os outros passarins, saltitando, pululando... Então, porque Passo? Só mais tarde, já mais grandinho e estudando, é que aprendera que passarim também é chamado de Pássaro. Aí, aos poucos, foi entendendo: esse tal de Passo era pra ser Pássaro – Pássaro-preto. É... mas achava esquisito. Passo-preto é mais bonito. Pelo menos é melhor de falar. E, se falasse Pássaro-preto, iam rir igual riam do Anrique... E tem outras coisas: córrego é corgo, abóbora é abobra, espírito é isprito, úbere é ubre, estômago é alguma coisa entre estambo e estame, se um lobulozinho é lobinho, lóbulo é lobo. O sapo, que é o "De Cócoras", ficou sendo o Dicroque, ou Dicoque. Música é musga. Dúvida é duda. Furúnculo é furunco.
Túmulo?!... Ara, túmulo é... Catatumba... Sipultura...
É... é divera, sem duda nenhuma, o povo da roça, que estudou pouco ou nada, não gosta mesmo dessas palavras esdruxas. As tais proparoxitas, lá da escola. Também puderas, a gente quase bebe o forgo no meio delas! E devia de ser isto que explicava o nome do Galo Musgo.
Parecia um mito, mas os caipiras, que adoram uma cantiga de galo, viviam falando que tinha um jeito de fazer um galo musgo, que cantava mais e melhor que os outros, que devia de ser, então, um Galo Músico. Todo mundo morria de vontade de ter um, mas ninguém sabia direito a receita nem tinha coragem de aprender. Esse negócio de sampatia era pra uns poucos, que tinham lá seus mistérios com as coisas de Deus. Além do Galo Musgo, tinha o Galo Capão, que era capado pra ajudar as galinhas a criar os pintinhos. Não sabia se ele era capaz de emperrear e chocar. Mas lembrava do galo nanico, tão bonito, cheio-de-longas-penas, furta-cor entre o vermelho, o preto e o azulão. Tinha crista vermelha-grande e duas enormes esporas brancas de tão velhas. Ele falava choco(^) e chamava os pintos, porque era capão. De modos que, de tão gordo, morreu de cansaço num dia muito quente.
Mas esse negócio de contrariar a natureza das coisas dava um medo! Todo mundo achava melhor ficar só com o galo comum, o Galo Malandro. Que bibiricava um bago de milho no chão, cacarejando grosso, oferecendo o agrado pras galinhas. Nessa hora, umas penas do pescoço dele arrupiavam, formando uma argolona de penas, assim. Ninguém sabia se era de propósito, mas, que a coisa ficava mais séria com aquela argola, ah, isso ficava! As galinhas vinham desesperadas pra ver o que que era. Mesmo quando alguém jogava um punhado de milho pra eles, elas passavam por cima dos grãos tudo e corriam direto praquele que o galo oferecia. E, quando a primeira chegava perto, enquanto ela bicava o grão de milho, ele já mudava o cacarejo e ia andando em roda dela, brabo, caprichando mais na argola do pescoço, espichando uma das asas e passando as unhas do pé por debaixo da asa, fazendo barulho nas penas. Logo-logo dava uma bicada na cabeça dela, prendia o bico num capucho de penas, fazendo ela aninhar e... Subia nela. Mas a malandragem do galo não parava aí, não. Com o tempo ele aprendia a bicar uma pedrinha ou um trenzim qualquer, fingindo que era um caroço de milho. Só pra tapear e pegar as galinhas. Ninguém sabia quem era mais malandro, se o galo que fingia oferecer um milho, ou se a galinha que fingia acreditar...
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Pré-Sal, Ciência e Educação
PRÉ-SAL, ciência, tecnologia e educação*
Sérgio Mascarenhas**
Enquanto governadores, deputados e senadores brasileiros se engalfinham num cabo de guerra político pela partilha federativa dos recursos a serem gerados com a exploração do petróleo da camada pré-sal, vai passando quase despercebida e mais uma vez negligenciada a oportunidade histórica de o país garantir o uso desses recursos para dar um salto inédito e há muito necessário nas áreas de ciência, tecnologia e educação.
Se não bastasse atentar para a dívida humana e social que representa o atraso brasileiro nos indicadores de desempenho educacional e nos rankings internacionais de pesquisa e desenvolvimento, vale notar que nenhum país poderá ter um real desenvolvimento, neste século, sem um programa robusto de impulso à inovação que passe, também, pela inclusão intelectual das novas gerações.
Um verdadeiro plano de desenvolvimento da ciência, tecnologia e educação no Brasil não poderá ser feito só com protocolos de intenções, redução da burocracia e fomento pontual a programas e instituições de excelência. Nosso problema não é falta de instrumentos, e sim de recursos. Numa palavra, é preciso destinar mais dinheiro, muito mais dinheiro, para que o país possa irrigar essa cadeia de capital humano que começa nas creches, passa pelo ensino fundamental e médio até chegar às universidades, programas de pós-graduação e centros de inovação associados a empresas capazes de aplicar tecnologias na geração de riqueza.
A própria competência para explorar o petróleo do pré-sal e os serviços dele derivados, com autonomia e inteligência, em médio e longo prazos, depende da constante renovação e evolução dessa cadeia intelectual. Nunca o país precisou tanto de engenheiros, geólogos, físicos, químicos, cientistas da computação, matemáticos, entre tantos outros profissionais, cujo talento e formação se empregam em todas as etapas de geração e aplicação do conhecimento.
E não basta dar a esses futuros profissionais um diploma de nível superior. Será preciso, sim, investir na qualidade dessa formação, de modo que sejam dadas as condições para que possam inovar, gerar novas técnicas, processos e produtos intelectualmente apropriáveis e sustentar uma continuada e acirrada competição tecnológica com seus colegas norte-americanos, europeus e asiáticos.
Nas últimas décadas, os ciclos de produção e aplicação do conhecimento se encurtaram, levando a uma convergência temporal entre ciência e tecnologia. Enquanto foram necessários 40 anos desde o estabelecimento das leis da eletricidade e magnetismo até o funcionamento do motor elétrico, a tecnologia mais recente da luz laser, por exemplo, já encontrou utilidade no mesmo ano de seu invento.
Cada vez mais, produtos, processos e serviços tecnológicos têm vida curta, pressionados por um novo ciclo de inovação dentro de uma economia globalizada e com competitividade acelerada. Vale então perguntar: em que, exatamente, o Brasil tem se mostrado inovador? Até hoje não temos um único Prêmio Nobel, nem científico nem literário. Se quisermos comparar, basta lembrar que a Universidade Rockefeller, de Nova York, sozinha, já recebeu 26 deles, e o mais recente na área da medicina. O fato é que nossos jovens nunca foram devidamente educados para uma cultura baseada em ciência e tecnologia.
Basta olhar em torno. Campos de pelada há em todo lugar, do centro às periferias. Carnaval fora de época, quase todo fim de semana. Já museus de ciência, planetários e bibliotecas são raros e parecem cada vez menos procurados, assim como a própria carreira de professor, como mostrou estudo recente da Fundação Carlos Chagas. Para mudar isso, ciência e tecnologia precisam impregnar o sistema educacional. Nossa inovação deveria começar pelos métodos e processos de ensino. Ainda estamos longe da “escola-parque” sonhada por Anísio Teixeira. Nossos redutos de educação ainda respiram um ar cartorial, com estruturas engessadas, em que a tecnologia é mal empregada e crescem os impulsos ao bullying e à violência.
Nesse ambiente, os professores vivem uma espécie de síndrome de quatro medos: o medo do aluno, o medo do seu próprio desamparo pedagógico, o medo do conhecimento avassalador, que jorra pela internet, e o medo do futuro de sua carreira, desprezada não só pelo Estado, mas também pelos sistemas privados, com salários irrisórios e cargas didáticas intensas.
Mas não estamos perdidos. Há diversos bons exemplos de como virar esse jogo espalhados pelo Brasil. Um deles é a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que aproximou a ciência e tecnologia do agronegócio nacional. Ainda falta popularizar a banda larga, informatizar escolas, disseminar o uso de computadores pessoais, criar centenas de museus e centros de ciência, promover o uso cívico das redes sociais e a produção de conteúdos educativos por agências multimídia, entre outras propostas que tive a oportunidade de apresentar durante a 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável, em 2010, em Brasília.
Agora, nossas esperanças repousam na angustiada solicitação da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) para que parte dos recursos do petróleo do pré-sal seja destinada, em lei, para esses urgentes investimentos em ciência, tecnologia e inovação, formando o alicerce do desenvolvimento futuro do país. A meta deve ser, no mínimo, duplicar o volume de recursos investidos ao ano nessas áreas. Isso, sim, seria um verdadeiro salto de desenvolvimento do Brasil.
* Publicado no jornal O Estado de São Paulo de 28 de novembro
* Presidente honorário da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), membro titular da Academia Brasileira de Ciências e professor emérito do Instituto de Física de São Carlos, da USP
domingo, 4 de dezembro de 2011
Minas quer criar parque de térmoelétricas movidas a gás
Leia também: Descoberta de reserva gigante cria corrida do gás em Minas Gerais
“Esse é um plano, mas não é o único. Nós estamos muito, muito otimistas e acreditamos que isso pode transformar uma das regiões mais pobres de Minas, mas tudo com o pé no chão”, diz a secretária de Desenvolvimento Econômico do estado, Dorothea Werneck.
A ex-ministra da Indústria e Comércio do primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso acredita que as usinas poderiam ser instaladas junto aos poços de extração e ligadas às linhas de transmissão que passam pelo Estado. “Em Morada Nova, com o que foi descoberto lá, poderíamos fazer três usinas com capacidade de 500 megawatts cada”, diz ela. A Secretaria de Desenvolvimento chegou a contratar uma consultoria para que um plano de aproveitamento do gás seja feito. “Em janeiro estará pronto e vamos começar a trabalhar”.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Descoberta de reserva gigante cria corrida do gás em Minas Gerais
Indícios mostram que depósitos podem equivaler a metade de todo o gás natural existente no Brasil; veja as águas que pegam fogo
Crescimento constante
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Hora de agradecer aos Chicos e Chicas
Gostaria apenas de dizer muito obrigado a todos. Obrigado por terem acreditando nesta minha loucura de sair correndo toda essa beirada de rio atrás de Franciscos e Franciscas. Agora essa loucura viro realidade. Eu e Leo conseguimos fazer um belo livro, que todos os ribeirinhos terão orgulho.
E agora vem a parte de realizar o meu grande sonho: voltar a encontrar com os personagens do livro. Pessoas simples, que viraram amigas e que doaram um pouco do seu tempo e de sua história a este projeto.
Amanhã, eu e Leo embarcamos para Petrolina. Lá, na sexta-feira, faremos o lançamento do livro. Na verdade, uma grande festa para comemorar os personagens: Chico Egídio, Devilles, Francisca do Alimentadeiras, Chico Chagas, as Franciscas do Samba de Veio, Francisco da Creche Gente Valente de Sobradinho, Francisquinho de Cabrobó e os familiares de Chico Benvindo.
De lá, seguimos viagem para reencontrar Chicoteca e os amigos de Remanso. A viagem segue e estaremos em Paulo Afonso e depois Penedo. E não iremos parar aí!!!!
Enfim, como eu prometi a todas as pessoas que conversei a cada chegada na cidade, durante a pesquisa de Os Chicos, eu não estaria ali para tomar o tempo das pessoas e nunca mais dar notícias. Pelo contrário, como eu prometi, o projeto para mim só teria fundamento se eu fizesse isso que faço a partir de amanhã: devolver aos personagens todas as homenagens que eles merecem por fazerem parte desta obra!!!!!
Até!!!!
Abraço,
Gustavo Nolasco
Projeto Os Chicos
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
De volta ao Brasil. Ex-Cruzeiro, moradense Wagner deve vestir a camisa do Flu!
Tirone admite "perder" Wagner e lamenta por São Paulo não ter praia
21 de novembro de 2011 • 21h25 • atualizado às 21h47Modéstia Mineira!!
Vendo um jovem padre que passava pelo local foi perguntar razão daquela ostentação.
O padre então lhe disse que aquele telefone estava ligado a uma linha direta com o paraíso e que se ele quisesse fazer uma ligação teria de pagar 100 dólares.
Ficou tentado com o trem porém declinou da oferta.
Continuando a viagem pela Itália encontrou outras igrejas com o mesmo telefone de ouro na coluna de mármore. Em cada uma das ocasiões perguntou a razão da existência e a resposta era sempre a mesma:
Linha direta com o paraíso ao custo de 100 dólares a ligação.
Depois da Itália, chegando ao Brasil, foi direto para Morada Nova de Minas. Ao visitar a nossa gloriosa Igreja de Nossa Senhora de Loreto, ficou surpreso ao ver novamente a mesma cena: uma coluna de mármore com um telefone de ouro.
Sob o telefone um cartaz que dizia: LINHA DIRETA COM OPARAÍSO - PREÇO POR LIGAÇÃO = R$ 0,25 ( vinte e cinco centavos ).
Não agüentou e disse : Uai.... padre viajei por toda a Itália e em todas as catedrais que visitei vi telefones exatamente iguais a este, mas o preço da chamada era 100 dólares. Por que aqui é somente R$ 25 centavos?
O Padre sorriu e disse ao meu amigo, você está em Morada Nova de Minas. Aqui a ligação é local.
O PARAÍSO É AQUI.....
domingo, 20 de novembro de 2011
Mapeamento definirá uso do gás em Minas Gerais
Publicação: 20/11/2011 07:31 Atualização
“Uma coisa é você ter sinal do gás, a outra é verificar se a exploração desse gás é viável”, justifica a secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Dorothea Werneck. A primeira análise de viabilidade econômica já realizada entre os 39 blocos licitados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) em 2007, em Morada Nova de Minas, apontou um volume de 6 milhões de metros cúbicos ao dia por 25 anos.
O Brasil importa diariamente da Bolívia 30 milhões de metros cúbicos de gás natural. A Gas Energy foi contratada pela Cemig para elaborar o estudo que subsidiará o desenvolvimento das atividades de exploração e produção na Bacia do São Francisco. A estatal mineira, em parceria com outras empresas, detém a concessão de quatro blocos exploratórios na Bacia do São Francisco, arrematados na 10ª Rodada de Leilões da ANP, em dezembro de 2008.
O trabalho consiste em levantar produtos associados ao acompanhamento da exploração dos blocos da bacia, relatório de mapeamento dos potenciais mercados consumidores de gás natural, mapa dinâmico em plataforma georeferenciada com informações estruturais e socioeconômicas da região, planilha para cálculo dos royalties e participações especiais, avaliação de custos de produção e preços de venda para o gás natural, entre outros temas. “O gás natural é um produto diferente do petróleo. O insumo só pode ser explorado se houver uma cadeia industrial na frente. Não se vende o gás natural sem viabilizar essa cadeia”, explica Paulo Sérgio Machado Ribeiro, subsecretário de Desenvolvimento Mínero-metalúrgico. De acordo com ele, o preço do gás natural depende da cadeia produtiva que está a frente dele. “Só a descoberta não viabiliza a exploração.”
terça-feira, 15 de novembro de 2011
GALO "MUSGO"
Continuava contando, inclusive, que tinha ajudado muito a mãe a fazer o Presépio no Natal e que sempre colocava o galo, pousado no alto da gruta ou na cuminheira da choupana. Também tinha aprendido com ela uma coisa que mostrava a grande relação do galo com o Natal. A criação de galo musgo. Tinha visto ela criar um na fazenda. E deu certinho. O galinho foi crescendo e madurando a cantiga. Começou igual a todo galo. Levantava o corpo, espichava o pescoço e cantava, fazendo um movimentozinho pra frente com o pescoço, parando quando o canto acabava. Depois passou a baixar a cabeça até encostar o bico no chão, de tão grande que era a cantiga, pois repicava o grito como nenhum outro galo fazia. No final, ele já até empinava mais o pescoço pra trás, pra aumentar o tamanho do movimento. Quase encostava a cabeça lá no sobre, onde nasce o rabo. Começava a cantiga e ia levando o pescoço, assim, pra frente. Mais ou menos no meio, redobrava o canto e ia espichando o pescoço até quase bater o bico no chão. E ainda dava uma puxada, assim, pra trás novamente pra continuar cantando, quando o fôlego acabava. Cantava até pra dentro, nessa hora.
Dizia que, além de cantar mais que os outros, o galo cantava muito mais vezes no dia. Fazia questão até de imitar, assim menos ou mais, como o galo fazia. A cantiga na voz e o movimento no braço. O pai nem aguentou tanta cantoria. Começou a implicar com o galo, dizendo que um gato-do-mato bem que podia pegar esse diacho desse galo. Tentava espantar ele quando ele começava a cantar, mas ele nem fugia direito, pra não interromper a cantiga. Dava uma corridinha assim, de lado, e continuava cantando até terminar. Muitas vezes o pai tinha mandado matar o galo, mas ninguém tinha coragem, pelo gosto que tinha nele e por causa da ligação dele com o Natal. Até que um agregado pediu e levou ele pra um dos Retiros. Lá pra Baixo, ou pro Acá. E a mãe tratou de esquecer a receita de criar galo musgo.
Mas ainda lembrava como ela tinha feito. Deu trabalho! Logo que entrou Dezembro, ela começou a seguir as galinhas que já estavam falando choco, pra achar os ninhos onde iam emperrear. E a juntar ovo pra por pra chocar. E a deixar indez nos ninhos mais fáceis e mais de perto, pra facilitar. No dia 04, dia de Santa Bárbara, ela marcou uma cruz de carvão nuns ovos e trocou eles pelos ovos do ninho de uma galinha que já estava chocando, à meia noite, para os pintinhos nascerem no dia 25. Cê sabe, né! Galinha choca é braba e não sai de riba dos ovos de jeito nenhum. De modos que ela levou muita bicada, mas, de vez em quando, visitava o ninho pra retirar algum ovo que alguma galinha pudesse ter botado, lá, depois do dia 04. Então... A cruz de carvão marcava a fé e a data.
No dia 25, escutou mais uma vez as reclamações do pai, quebrou pau no ouvido e foi ver o ninho. Tinha tirado um pintinho, que ela deve de ter marcado de alguma forma, ou jogado fora os outros ovos que não tinham tirado ainda. Aí, passou a viver com a preocupação dos outros, enquanto o pintinho ia crescendo: E se fosse uma pintinha?... Era capaz de ser musga também?... Credo! Galinha que canta!... Não presta. É mau sinal. Faz mal. Sei lá. Mas ela tinha certeza que era um pintinho, que ia virar um galo musgo.
E foi mesmo. Lembrava dele em todas as férias e feriados, na fazenda, provocando admiração e comentários dos outros e indignação no pai. Até o dia que ele não foi mais visto e tinha ficado sabendo que ele foi levado pro Retiro. Lá em Baixo, ou no Acá.
(Lucas Donizete da Silva, Contagem, 15 de novembro de 2011)
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Pertencimento
Escrito por Ana Maria Batista |
Qua, 09 de Novembro de 2011 00:29 |
Quando vou à Morada Nova Passando pela estrada de chão escuro Quase sempre me impaciento Pois demora demais pra chegar. E quando avisto aquele bambuzal Tão verde e tranquilo Na ponte do Córrego D. Joana Aí então meu coração se derrete E em bambuzal quero me transformar. Pois é inexplicável o fascínio que ele exerce sobre mim Tão fraco e tão maleável ao vento é um bambu sozinho E tão fortes, poderosos e cantantes são todos eles unidos. Mas, ah! Que triste! Em bambuzal não posso me transformar Tão fraca que nem permito ao vento me balançar Não entendo de união e nem tão pouco sei cantar. E quando já estou em Morada Nova, da minha janela Vejo uma linda Palmeirinha Indaía tão alegre a dançar Que mais que o bambu, pelo vento se deixa levar Aí então meu coração sente inveja E em Plameirinha Indaiá quero me tansformar. Pois é inexplicável o fascínio que ela exerce sobre mim Tão fraca, tão volúvel e indolente é a Palmeirinha Então onde a resistência para suportar o pouso da ararinha Sempre em seus galhos a matracar? Mas, ah! Que triste! Em Palmeirinha não posso me transformar Tão fraca que nem permito ao vento me balançar Tão boba aquela bailarina Palmeirinha Que nem consegue a ararinha espantar Mas quando vou à Morada Nova Passando pela estrada do chão vermelho Quase nunca me impaciento Porque aquele chão é o meu lugar Quando olho aquela represa tão azul Com águas tão aparente calmas Onde felizmente tenho de atravessar Aí então meu coração se desmancha E em represa quero me transformar Pois é inexplicável o fascínio que ela exerce sobre mim Tão forte, poderosa e avassaladora Que por muito tempo fez a gente chorar Mas, ah! Que triste! Em represa não posso me transformar Tão fraca que nem permito às águas me levar E novamente andar nas terras que o avô costumava pisar. E quando já estou em Morada Nova Pela natureza a caminhar Dou de cara com a mais linda cachoeira Correndo barulhenta pela montanha de pedra E ah! Não tem mais tristeza, em cachoeira emontanha de pedra não vou me transformar Porque montanha de pedra é o que sou Lascada aqui, uma aresta de cá uma aspereza de lá Um cristalino fiozinho de água, vez ou outra uma florzinha! Pois é como o tempo esculpe bem devagar! |
sábado, 5 de novembro de 2011
Petrobras investe R$70 mi em análise de solo, mas não encontra reserva de gás
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Ficar velho!
Eu nunca trocaria meus amigos surpreendentes, minha vida maravilhosa, minha amada família por menos cabelo branco ou uma barriga mais lisa.
Enquanto fui envelhecendo, tornei-me mais amável para mim, e menos crítico de mim mesmo.
Eu me tornei meu próprio amigo.
Eu não me censuro por comer biscoito extra, ou por não fazer a minha cama, ou para a compra de algo bobo que eu não precisava, como uma escultura de cimento, mas que parece tão “avant garde” no meu pátio.
Eu tenho direito de ser desarrumado, de ser extravagante.
Vi muitos amigos queridos deixarem este mundo cedo demais, antes de compreenderem a grande liberdade que vem com o envelhecimento.
Quem vai me censurar se resolvo ficar lendo ou jogar no computador até as quatro horas e dormir até meio-dia?
Eu Dançarei ao som daqueles sucessos maravilhosos dos anos 60 & 70 e, se eu, ao mesmo tempo, sentir desejo de chorar por um amor perdido ... Eu vou chorar.
Vou andar na praia em um short excessivamente esticado sobre um corpo decadente, e mergulhar nas ondas com abandono, se eu quiser, apesar dos olhares penalizados dos outros no jet set.
Eles, também, vão envelhecer.
Eu sei que eu sou às vezes esquecido. Mas há mais algumas coisas na vida que devem ser esquecidas.
Eu me recordo das coisas importantes.
Claro, ao longo dos anos meu coração foi quebrado.
Como não pode quebrar seu coração quando você perde um ente querido, ou quando uma criança sofre, ou mesmo quando algum amado animal de estimação é atropelado por um carro?
Mas corações partidos são os que nos dão força, compreensão e compaixão. Um coração que nunca sofreu é imaculado e estéril e nunca conhecerá a alegria de ser imperfeito.
Eu sou tão abençoado por ter vivido o suficiente para ter meus cabelos grisalhos, e ter os risos da juventude gravados para sempre em sulcos profundos em meu rosto.
Muitos nunca riram, muitos morreram antes de seus cabelos virarem prata.
Conforme você envelhece, é mais fácil ser positivo.
Você se preocupa menos com o que os outros pensam.
Eu não me questiono mais.
Eu ganhei o direito de estar errado.
Assim, para responder sua pergunta, eu gosto de ficar velho.
A velhice me libertou.
Eu gosto da pessoa que me tornei.
Eu não vou viver para sempre, mas enquanto eu ainda estou aqui, eu não vou perder tempo lamentando o que poderia ter sido, ou me preocupar com o que será.
E eu vou comer sobremesa todos os dias (se me apetecer).
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Os Chicos será atração da V Bienal Internacional do Livro de Alagoas
Lançamento de Os Chicos lota Academia Mineira de Letras
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Deus é o Culpado ?
Finalmente, a verdade é dita na TV Americana.
A filha de Billy Graham estava sendo entrevistada no Early Show e Jane Clayson perguntou a ela:
- Como é que Deus teria permitido algo horroroso assim acontecer, no dia 11 de setembro?
Anne Graham deu uma resposta profunda e sábia:
- ” Eu creio que Deus ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós. Por muitos anos temos dito para Deus não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e sair de nossas vidas. Sendo um cavalheiro como Deus é, eu creio que Ele calmamente nos deixou. Como poderemos esperar que Deus nos dê a sua bênção e a sua proteção se nós exigimos que Ele não se envolva mais conosco?...
- À vista de tantos acontecimentos recentes - ataque dos terroristas, tiroteio nas escolas, etc... - eu creio que tudo começou desde que Madeline Murray O'hare (que foi assassinada), se queixou de que era impróprio se fazer oração nas escolas Americanas, como se fazia tradicionalmente, e nós concordamos com a sua opinião...
- ...Depois disso, alguém disse que seria melhor também não ler mais a Bíblia nas escolas... A Bíblia que nos ensina que não devemos matar, roubar e devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos. E nós concordamos com esse alguém...
-... Logo depois, o Dr. Benjamin Spock disse que não deveríamos bater em nossos filhos quando eles se comportassem mal, porque suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar sua auto estima, (o filho dele se suicidou) e nós dissemos: "Um perito nesse assunto deve saber o que está falando". E então concordamos com ele....
- ...Depois alguém disse que os professores e diretores das escolas não deveriam disciplinar nossos filhos quando se comportassem mal. Então foi decidido que nenhum professor poderia tocar nos alunos... (há diferença entre disciplinar e tocar)....
- ...Aí, alguém sugeriu que deveríamos deixar que nossas filhas fizessem aborto, se elas assim o quisessem. E nós aceitamos, sem ao menos questionar....
- ...Então, foi dito que deveríamos dar aos nossos filhos tantas camisinhas quantas eles quisessem, para que eles pudessem se divertir à vontade. E nós dissemos: "Está bem!" ...
- ...Então, alguém sugeriu que imprimíssemos revistas com fotografias de mulheres nuas, e disséssemos que isto é uma coisa sadia e uma apreciação natural do corpo feminino...
- ...Depois, uma outra pessoa levou isso um passo mais adiante e publicou fotos de crianças nuas e foi mais além ainda, colocando-as à disposição da Internet. E nós dissemos: "Está bem, isto é democracia, e eles têm o direito de ter liberdade de se expressar e fazer isso"...
- ...Agora, nós estamos nos perguntando por que nossos filhos não têm consciência e por que não sabem distinguir entre o bem e o mal, entre o certo e o errado, por que não lhes incomoda matar pessoas estranhas ou seus próprios colegas de classe ou a si próprios... Provavelmente, se nós analisarmos seriamente, iremos facilmente compreender: nós colhemos aquilo que semeamos!!!...
- ...Uma menina escreveu um bilhetinho para Deus:
"Senhor, por que não salvaste aquela criança na escola?“...
- ...A resposta dele:
"Querida, não me deixam entrar nas escolas!" ...
- ...É triste como as pessoas simplesmente culpam a Deus e não entendem porque o mundo está indo a passos largos para o inferno...
- ...É triste como cremos em tudo que os Jornais e a TV dizem, mas duvidamos do que a Bíblia, ou do que a sua religião, que você diz que segue, ensina...
- ...É triste como todo mundo quer ir para o céu, desde que não precise crer, nem pensar ou dizer qualquer coisa que a Bíblia ensina. É triste como alguém diz: "Eu creio em Deus", mas ainda assim segue a satanás, que por sinal, também "crê" em Deus... “
É engraçado como somos rápidos para julgar, mas não queremos ser julgados! ...
...Como podemos enviar centenas de piadas por e-mail, e elas se espalham como fogo, mas quando tentamos enviar algum e-mail falando de Deus as pessoas têm medo de compartilhar e reenviá-los a outros!
É triste ver como o material imoral, obsceno e vulgar corre livremente na Internet, mas uma discussão pública a respeito de Deus é suprimida rapidamente na escola e no trabalho. É triste ver como as pessoas ficam inflamadas de Cristo no domingo, mas depois se transformam em cristãos invisíveis pelo resto da semana...
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
ATÉ PERTINHO DO ALÉM
ATÉ PERTINHO DO ALÉM
Naquele fim de semana
viajei de ambulância
Sai do hospital
Passa para a rua
Uiuiuiuiuiuiuiuiiiiiiiii
Passa umas árvores
Passa um poste
passa poste
passa poste
Passa um viaduto
passa poste
passa poste
Passa uma passarela
Passa outras árvores
Passa outro poste
passa poste
passa poste
passa poste
passa
poste pas
sa poste pas
sa poste pa
ssa poste pa
ssa poste pas
saporte
passaporte
passaporte pass
aporte pass
aporte paz
FUUUUUiiiiiiiiiii
Mas o Consulado CTI
não carimbou meu passaporte
(Lucas Donizete - Contagem, 11 de outubro de 2010)
domingo, 16 de outubro de 2011
Pôr do Sol na Balsa do Porto Novo em Morada Nova de Minas
Quem você quer como candidato a Prefeito de Morada Nova de Minas na próxima eleição?
Morada Nova de Minas
O incício de uma nova realidade.
sábado, 15 de outubro de 2011
Petrobras fará nova perfuração em MG
A Petrobras vai abrir novo poço de perfuração em Brasilândia de Minas, no Noroeste do Estado, em função do material recolhido com a primeira perfuração indicar que existe jazida de gás natural com valor comercial. A informação é do secretário de Estado de Desenvolvimento dos vales do Jequitinhonha, Mucuri e Norte de Minas, Gil Pereira.
"O poço deve ficar a cerca de 40 quilômetros de distância do primeiro furo feito pela estatal", confirma Pereira. Ele lembra, conforme já havia afirmado ao DIÁRIO DO COMÉRCIO, que a Petrobras já teria em caixa cerca de US$ 1,2 bilhão para a construção de duas usinas térmicas para distribuição na região.
Além do novo poço exploratório, Pereira revela que o governo de Minas negocia a concessão de incentivos fiscais à estatal, tendo como contrapartida a garantia de compra de matéria-prima (óleo de mamona) para a usina de biodiesel da Petrobras em Montes Claros (Norte de Minas) dentro do Estado. "Atualmente pequena parcela dos insumos é adquirida em território mineiro", afirma.
O local onde a Petrobras está perfurando para confirmar a viabilidade da exploração fica próxima às recentes descobertas jazidas de gás natural na bacia do rio São Francisco, em uma área perto de Morada Nova de Minas, na região Central do Estado. O consórcio detentor dos direitos exploratórios no local já confirmou que o volume de gás natural encontrado em apenas uma pequena parte (400 quilômetros quadrados), do total da área de 2,9 mil quilômetros quadrados no município, varia de 176,5 bilhões a 194,6 bilhões de metros cúbicos.
Estimativa - Somente com a exploração do gás encontrado nesta parcela da jazida, o governo de Minas projeta uma geração de R$ 5 bilhões. No total, em toda a área, estima-se que a reserva chegue a 8 milhões de metros cúbicos por dia, o que equivale a quase 30% dos 28 milhões de metros cúbicos de gás natural fornecido diariamente pela Bolívia por meio do Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol).
Além da estatal e do consórcio, possuem blocos exploratórios na região a Geobras (nove lotes), a Tarmar Terminais Aeromarítimos (um lote) e a Petra Energia S/A (24 blocos). Esta última, inclusive, obteve, recentemente, licença de instalação (LI) para a perfuração de poço exploratório em Presidente Olegário (região Noroeste).
Atualmente, a Petra Energia realiza as obras civis e de terraplenagem necessárias à instalação do poço, que deve atingir 4 mil metros de profundidade. A empresa ainda não confirmou o valor dos investimentos nas pesquisas, iniciadas em dezembro do ano passado.
A companhia fluminense possui 24 blocos exploratórios no Estado, localizados nas regiões Central, Alto São Francisco, Noroeste e Norte, além do Triângulo Mineiro. Os blocos em Minas Gerais foram arrematados pela empresa no 7º leilão da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), realizada em outubro de 2005.
Publicação: SRMG - Sede Regional MG
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Convite - Lançamento - Livro Os Chicos
Obrigado,
Projeto Os Chicos
Corrida de Rua de Morada Nova de Minas
Os 116 participantes largaram, às 16h, da Praça Dr. Agenor Soares dos Santos e fizeram um percurso de 6km.
O evento teve o apoio da Coca-Cola, Banco do Brasil, Copasa, VMAX Sports, Sweet Cake, MR & D Engenharia e Grafmor.
Confira como ficou a classificação...
sábado, 8 de outubro de 2011
7ª Cia PM Ind Mat Combate a Pesca Pedratória em Morada Nova de Minas
domingo, 2 de outubro de 2011
A história da ‘santinha’- Mutirão faz da serra do Jacaré uma atração turística
A história da ‘santinha’
Diz a lenda que um caminhoneiro de Morada Nova de Minas, com suposto nome de Luís, descia a serra do Gerais, ou serra do Jacaré, há mais de 40 quarenta anos, quando perdeu o controle do veículo na curva acentuada e se viu sem alternativa a não ser implorar a Nossa Senhora Aparecida que o protegesse. O seu apelo foi atendido e ele fez uma promessa: na volta da viagem ia trazer uma imagem da santa e colocar em cima da pedra de ardósia, bem na curva quase fatal.
Uma devoção forte
A devoção foi crescendo e cada vez mais pessoas transformavam o local em ponto de peregrinação e cumprimento de promessas. A comunidade da Forquilha dos Cabral começou a fazer peregrinação a pé até a santinha em 12 de outubro de cada ano, dia que se comemora Nossa Senhora Aparecida.
Em 2010 os devotos fizeram uma escada para subir até a santinha. Cortaram a pedra em cima com picareta, alavanca e outras ferramentas para abrir o espaço necessário para a colocação de imagens e oratórios. Cimentaram tudo e fizeram um murro de arrimo provisório. Colocaram lá em cima um cofre para receber doações. Este cofre foi roubado por uma pessoa qualquer. Um novo cofre foi instalado, sem a menor possibilidade de ser retirado, a não ser que se leve um maçarico para conseguir este objetivo.
A tradição vai se consolidando devagarzinho. A lista de presenças na ‘santinha’ já tem quase quatrocentas assinaturas de visitantes e fiéis.
A necessidade de doações para terminar a obra
Tião Carneiro, caminhoneiro, também trabalha no projeto: - Fui um dos primeiros a colocar uma santinha no local e ajudo a conseguir doações para a obra.
Quem quiser fazer qualquer doação de material ou mão de obra basta entrar em contato com Neuza através dos seguintes telefones: 03899640674, 03199945912 e 03137736283.