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quarta-feira, 25 de julho de 2012

PARA ESCORPIÕES... GALINHAS.

UMA REDE DE ESGOTO PODE TRAZER ATÉ BENEFÍCIOS INUSITADOS, COMO CONTROLAR A PROLIFERAÇÃO DE ESCORPIÕES E SALVAR AS GALINHAS. HAVENDO REDE DE ESGOTO, DESAPARECERÃO AS FOSSAS. SEM ELAS, DIMINUI A REPRODUÇÃO DE BARATAS, QUE SÃO ALIMENTO DOS ESCORPIÕES. ESTES, COM MENOS ALIMENTO, PROLIFERAM MENOS. E AS GALINHAS... BOM, LEIA O CASO ABAIXO PARA ENTENDER. PARA ESCORPIÕES... GALINHAS. Tinha aposentado. Pegado parte do dinheiro acumulado ao longo da vida. Aproveitado uma oportunidade e comprado um chapéu e a casa que fora do pai. Onde tinha passado a infância e parte da juventude. Em Morada Nova. Fizera bom negócio, mas o que mais interessava era o valor de estima. Aí aconteceram um monte de reformas. Pra ter mais conforto com os parentes. Sempre com preocupação de não descaracterizar a casa. Ainda tinha negócios e residência na capital, mas passava sempre uns tempos na nova casa velha. Com o chapéu, a mulher, os filhos e – felicidade – os netos que começaram a nascer. Sempre que estava lá fazia alguma extravagância. Tomava uma cervejada. Comendo tucunaré frito. Saía na represa. De caiaque e de chapéu. Fazia um churrasco. Uma moqueca de surubim. Uma piranha assada. Comprava um dourado e fazia um ensopado. Ou uma traíra. Hum!... Uma vez chegou a comprar uns quilinhos de camarão. Quando a mulher começou a fritar os bichinhos, tinha visto um subindo pela parede atrás do fogão, com rabo jogado pra riba das costas. - Uai, mulher, tem um camarão fugindo aí? - Credo, bem, é um escorpião. - Nonada! - Ã? - N'é nada! Ela olhou pra ele daquele jeito brejeiro, meio ralhando-braba, meio caçoando-boba do seu jeito de falar abreviado. - Não é, nada! – explicara devagarmente. - É bem! – insistiu ela, mostrando o bicho com a colher de pau. - Nossa! Foi preciso matar o bicho com uma chapeuzada. Revirar todos os cantos da casa. Colchonetes, sofás, sapatos, móveis, terreiro. Nada, graças a Deus! Revirar entulhos, pedras, tocos no quintal e nada. Graças a Deus! Mas, comentando com um conhecido, fora alertado: tem fossa lá? Escorpião adora uma fossa. Lugar quentinho, cheio de baratas, ótimo pra ele viver e se alimentar. Claro que tinha fossa: moradense não é de jogar esgoto na represa. Quando disse que ia tocar cal na fossa. Queria ver! Escutara um sei se resolve não. Dizem que esse bicho agüenta até fogo. E ainda suicida, metendo o ferrão nele mesmo, quando vê que vai morrer queimado! Bom mesmo é colocar umas galinhas. Todo escorpião, e as baratas também, elas comem. Em pouco tempo acaba tudo. “Será, sô?” Desconfiara confiando. Outro dia fora visto, travessando a cidade. De bicicleta e de chapéu. Dois garnizezinhos pendurados no guidom. Um casal. É... pros escorpiões. Ara, siô! Pra que comprar fora um plantel de Legornas ou de Gigantes? Achara melhor panhar aquelas busticas lá na Varginha mesmo! É, mas dizem que eles são danados pra ciscar. E, também, o neto vinha amolando pra ganhar uns pintinhos: menino adora bichinho, né? E os garnizés são miudinhos, engraçadinhos... O galinho, então, é até danado de bom pra cantar. Os escorpiões? Rapaz, tinha levantado a tampa da fossa - tava cheio deles. Grudados assim na tampa... porque a fossa já tava bem cheia. Credo, né! E os garnizés? Tinha tampado eles lá dentro. Uai! --- oOo ---

quinta-feira, 5 de julho de 2012

João Pinheiro, Presidente Olegário e Patos de Minas entram na rota da exploração de gás

Petra vai abrir nova frente de pesquisas. Cemig investirá R$ 21 milhões apenas neste ano


A petroleira Petra Energia e a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) avançam na pesquisa de gás natural na porção mineira da Bacia do São Francisco. Maior concessionária no Brasil em áreas terrestres, com 24 blocos no estado, a Petra começou a preparar no mês passado mais uma bateria de cinco poços nos municípios de João Pinheiro e Presidente Olegário, no Noroeste, e Patos de Minas, no Alto Paranaíba, informou, ontem, o diretor de Logística e Infraestrutura da empresa, Francisco Solano. A Cemig, por sua vez, deverá concluir em agosto o processamento de dados de sísmica para identificar o local exato de dois poços que serão abertos até dezembro, em consórcio formado junto à Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas (Codemig) e ao grupo Imetame.

Os investimentos da concessionária mineira estão confirmados em R$ 21 milhões neste ano, de um total de R$ 80 milhões previstos pelo consórcio, segundo a superintendente de gás da Cemig, Mônica Neves Cordeiro. “Explorar gás em Minas é mais que um projeto. Trata-se de um desafio, quase uma missão”, disse a executiva a uma plateia de representantes de empresas de Minas interessadas em se tornar fornecedoras de peças e prestadoras de serviços para a indústria de óleo e gás, que se reuniram na Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).

segunda-feira, 2 de julho de 2012

O voto como moeda de troca. Um ato de corrupção ou um problema social?

Sem dúvida é um ato de corrupção e um problema social

Neste artigo vou tocar numa questão muito delicada.

O voto como moeda de troca. Um ato de corrupção ou um problema social?

Quanto você acha que vale o seu voto?
- Uma promessa de emprego?
- Um caminhão de areia ou de tijolos?
- Uma calçada na frente da sua casa?
- Alguns sacos de cimento?
- Um sapato para sua filha?
- Uma receita de remédio?
- Uma cesta básica?
- Uma conta de luz ou de água?
- Uma dose de pinga?
- Ou simplesmente a ilusão de prestígio junto a quem está no poder?

Apesar de ser classificada como um ato criminoso e de uma ampla campanha de esclarecimento do Ministério Público e dos Tribunais Eleitorais, a venda de votos é encarada com muita naturalidade por grande parte dos eleitores e já faz parte da estratégia de campanha da maioria dos candidatos a cargos eletivos, principalmente nas eleições municipais.

O trabalho dos MP's e dos Tribunais, já é um bom começo para conscientização dos eleitores, mas apenas as propagandas no rádio e na televisão não bastam para por fim a uma das práticas mais vorazes e destrutivas a qual sucumbe a sociedade brasileira. Seria necessária uma fiscalização mais rigorosa e muito mais que uma fiscalização, seria necessária uma punição exemplar aos maus políticos que utilizam do abuso do poder aquisitivo para dominar e massacrar o povo que governa.

Mesmo antes do início da campanha eleitoral deste ano, já se tem notícia desta prática mesquinha, quando candidatos inescrupulosos aproveitam-se das dificuldades financeiras de famílias honestas, de homens trabalhadores e de mulheres guerreiras, para se apoderar do que lhes é mais sagrado para a conquista de um futuro melhor para os seus filhos - O direito de votar livremente no candidato melhor capacitado para administrar a sua cidade e não naquele lobo em pele de cordeiro, que nunca lhe apertou a mão ou ao menos lhe disse um bom dia, que agora aparece como homem bom, que lhe ajudou num momento de necessidade e que certamente resolverá todos os seus problemas se eleito for.

Engana-se também, quem pensa que somente o eleitor mais humilde vende o seu voto. Existem ainda, aqueles que se dizem da alta sociedade, líderes de famílias numerosas, comerciantes, homens do campo, servidores públicos, que além de venderem os seus votos, vendem também o seu "apoio", geralmente por um preço bem mais alto, muito dinheiro ou um "contrato particular", a ser pago com juros e correção monetária após a eleição daquele candidato. Esses, entretanto, sabem muito bem o que estão fazendo e sabem que fazem parte de um sistema político avassaladoramente destrutivo, onde a voz do cidadão será sempre silenciada pela força dos coronéis do poder. Não vale a pena me dirigir a eles.

Mas e o povo, o homem honrado, o chefe de família? O que dizer a esse eleitor?

Infelizmente não há muito o que dizer. O que falar a um pai desempregado, passando dificuldades, muitas vezes sem ter o que comer, precisando de um remédio, ou sonhando com uma moradia melhor? O que falar a uma mãe que vê o seu filho indo para escola com o sapato furado (quando tem sapato), sem o pão para o café da manhã ou feijão para o almoço, vendo a luz ou água sendo cortada por falta de pagamento? O que dizer a um filho que precisa do primeiro emprego para ajudar a sua família, que não pode comprar um caderno mas precisa estudar para ter um futuro melhor?

Só posso dizer uma coisa: Faça o que esse mau político faz de melhor. MINTA. PROMETA E NÃO CUMPRA. ACEITE O SEU DINHEIRO, MAS VOTE NO OUTRO CANDIDATO. O mau político não merece o seu voto, não merece o seu respeito, não merece a sua mínima consideração. Todo o dinheiro que é distruibuido por um candidato em época de campanha, lhes será tirado quando ele estiver no exercício do mandato. Enquanto formos governados por maus políticos jamais conseguiremos viver com dignidade.