Boas Vindas

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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Hora de agradecer aos Chicos e Chicas

Amigos de "Os Chicos",

Gostaria apenas de dizer muito obrigado a todos. Obrigado por terem acreditando nesta minha loucura de sair correndo toda essa beirada de rio atrás de Franciscos e Franciscas. Agora essa loucura viro realidade. Eu e Leo conseguimos fazer um belo livro, que todos os ribeirinhos terão orgulho.

E agora vem a parte de realizar o meu grande sonho: voltar a encontrar com os personagens do livro. Pessoas simples, que viraram amigas e que doaram um pouco do seu tempo e de sua história a este projeto.

Amanhã, eu e Leo embarcamos para Petrolina. Lá, na sexta-feira, faremos o lançamento do livro. Na verdade, uma grande festa para comemorar os personagens: Chico Egídio, Devilles, Francisca do Alimentadeiras, Chico Chagas, as Franciscas do Samba de Veio, Francisco da Creche Gente Valente de Sobradinho, Francisquinho de Cabrobó e os familiares de Chico Benvindo.

De lá, seguimos viagem para reencontrar Chicoteca e os amigos de Remanso. A viagem segue e estaremos em Paulo Afonso e depois Penedo. E não iremos parar aí!!!!

Enfim, como eu prometi a todas as pessoas que conversei a cada chegada na cidade, durante a pesquisa de Os Chicos, eu não estaria ali para tomar o tempo das pessoas e nunca mais dar notícias. Pelo contrário, como eu prometi, o projeto para mim só teria fundamento se eu fizesse isso que faço a partir de amanhã: devolver aos personagens todas as homenagens que eles merecem por fazerem parte desta obra!!!!!

Até!!!!

Abraço,

Gustavo Nolasco
Projeto Os Chicos


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

De volta ao Brasil. Ex-Cruzeiro, moradense Wagner deve vestir a camisa do Flu!

Tirone admite "perder" Wagner e lamenta por São Paulo não ter praia

21 de novembro de 2011 21h25 atualizado às 21h47
Negociações do Palmeiras com Wagner, ex-Cruzeiro, esfriaram. Foto: Getty Images
 Negociações do Palmeiras com Wagner, ex-Cruzeiro, esfriaram
Foto: Getty Images

 
O meia Wagner era um dos principais objetivos do Palmeiras para a próxima temporada. Porém, o presidente alviverde, Arnaldo Tirone, já admite ter perdido a concorrência para o Fluminense, que está perto de anunciar a contratação do ex-cruzeirense.

"Fiquei em cima disso na sexta e no sábado, mas estava difícil. Quando um jogador tem opção de jogar no outro time, não adianta... Infelizmente, o Wagner não deve vir ao Palmeiras", afirmou o mandatário, à rádio Bandeirantes.

Wagner se destacou no futebol brasileiro jogando pelo Cruzeiro e, atualmente, defende o Gaziantepspor, da Turquia. Curiosamente, prestes a perder mais uma disputa para o Fluminense, Tirone lamentou a falta de praia na capital paulista.

"Falta colocar uma praia em São Paulo, na Faria Lima (avenida)", brincou. "Os caras estão preferindo jogar no Rio de Janeiro". No primeiro semestre, o clube tinha praticamente tudo acertado com meia Martinuccio, mas o argentino se transferiu para o Fluminense.

Fonte: http://esportes.terra.com.br/futebol/brasileiro/2011/noticias/0,,OI5482499-EI17896,00-Tirone+admite+perder+Wagner+e+lamenta+por+Sao+Paulo+nao+ter+praia.html

Modéstia Mineira!!



Recebida por e-mail e adaptada para Morada Nova de Minas

Estava um amigo num passeio em Roma quando, ao visitar a Catedral de São Pedro ficou abismado ao ver uma coluna de mármore com um telefone de ouro em cima.

Vendo um jovem padre que passava pelo local foi perguntar razão daquela ostentação.

O padre então lhe disse que aquele telefone estava ligado a uma linha direta com o paraíso e que se ele quisesse fazer uma ligação teria de pagar  100 dólares.

Ficou tentado com o trem porém declinou da oferta.

Continuando a viagem pela Itália encontrou outras igrejas com o mesmo telefone de ouro na coluna de mármore. Em cada uma das ocasiões  perguntou a razão da existência e a resposta era sempre a mesma:

Linha direta com o paraíso ao custo de 100 dólares a ligação.

Depois da Itália, chegando ao Brasil, foi direto para  Morada Nova de Minas. Ao visitar a nossa gloriosa Igreja de Nossa Senhora de Loreto, ficou surpreso ao ver novamente a mesma cena: uma coluna de  mármore com um telefone de ouro.

Sob o telefone um cartaz que dizia: LINHA DIRETA COM OPARAÍSO - PREÇO POR LIGAÇÃO = R$ 0,25 ( vinte e cinco centavos ).

Não agüentou e disse : Uai.... padre viajei por toda a Itália e em todas as catedrais que visitei vi telefones exatamente iguais a este, mas o preço da chamada era 100 dólares. Por que aqui é somente R$ 25 centavos?

O Padre sorriu e disse ao meu amigo, você está em Morada Nova de Minas. Aqui a ligação é local.

O PARAÍSO É AQUI.....

domingo, 20 de novembro de 2011

Mapeamento definirá uso do gás em Minas Gerais

Fonte: Estado de Minas

Zulmira Furbino 

Publicação: 20/11/2011 07:31 Atualização
Em dois meses, a oferta de gás natural na porção mineira da Bacia do Rio São Francisco, distribuída numa área que ocupa nada menos do que 25% do território estadual, e o destino industrial do insumo serão completamente mapeados por uma empresa contratada pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), a Gas Energy. O estudo mostrará o estado geral das condições da bacia, integrando informações sobre as opções de destinação futura do gás, como um levantamento das cadeias produtivas que poderiam se instalar na região, que reúne mais de 100 municípios. A expectativa é que o plano diretor que baterá o martelo sobre a viabilidade econômica da exploração comercial do gás seja entregue no fim de janeiro.

“Uma coisa é você ter sinal do gás, a outra é verificar se a exploração desse gás é viável”, justifica a secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Dorothea Werneck. A primeira análise de viabilidade econômica já realizada entre os 39 blocos licitados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) em 2007, em Morada Nova de Minas, apontou um volume de 6 milhões de metros cúbicos ao dia por 25 anos.

O Brasil importa diariamente da Bolívia 30 milhões de metros cúbicos de gás natural. A Gas Energy foi contratada pela Cemig para elaborar o estudo que subsidiará o desenvolvimento das atividades de exploração e produção na Bacia do São Francisco. A estatal mineira, em parceria com outras empresas, detém a concessão de quatro blocos exploratórios na Bacia do São Francisco, arrematados na 10ª Rodada de Leilões da ANP, em dezembro de 2008.

O trabalho consiste em levantar produtos associados ao acompanhamento da exploração dos blocos da bacia, relatório de mapeamento dos potenciais mercados consumidores de gás natural, mapa dinâmico em plataforma georeferenciada com informações estruturais e socioeconômicas da região, planilha para cálculo dos royalties e participações especiais, avaliação de custos de produção e preços de venda para o gás natural, entre outros temas. “O gás natural é um produto diferente do petróleo. O insumo só pode ser explorado se houver uma cadeia industrial na frente. Não se vende o gás natural sem viabilizar essa cadeia”, explica Paulo Sérgio Machado Ribeiro, subsecretário de Desenvolvimento Mínero-metalúrgico. De acordo com ele, o preço do gás natural depende da cadeia produtiva que está a frente dele. “Só a descoberta não viabiliza a exploração.”

terça-feira, 15 de novembro de 2011

GALO "MUSGO"

Toda vez que o assunto era o Natal, pedia pra entrar na conversa e ia logo comentando que, hoje em dia, as pessoas não lembram mais do galo. É... Porque, antigamente, além do burrinho, da vaquinha e do carneiro, o galo também fazia parte do Nascimento. Lembrava que os mais velhos contavam pra meninada que foi o galo que anunciou, cantando na madrugada do dia 25 de dezembro: Cristo-cristo nasceu!!! E a vaquinha tinha perguntado: Onde? Onde? E o carneirinho respondido: Belém! Belém! Achava que o burrinho não tinha falado nada não... Não lembrava.

Continuava contando, inclusive, que tinha ajudado muito a mãe a fazer o Presépio no Natal e que sempre colocava o galo, pousado no alto da gruta ou na cuminheira da choupana. Também tinha aprendido com ela uma coisa que mostrava a grande relação do galo com o Natal. A criação de galo musgo. Tinha visto ela criar um na fazenda. E deu certinho. O galinho foi crescendo e madurando a cantiga. Começou igual a todo galo. Levantava o corpo, espichava o pescoço e cantava, fazendo um movimentozinho pra frente com o pescoço, parando quando o canto acabava. Depois passou a baixar a cabeça até encostar o bico no chão, de tão grande que era a cantiga, pois repicava o grito como nenhum outro galo fazia. No final, ele já até empinava mais o pescoço pra trás, pra aumentar o tamanho do movimento. Quase encostava a cabeça lá no sobre, onde nasce o rabo. Começava a cantiga e ia levando o pescoço, assim, pra frente. Mais ou menos no meio, redobrava o canto e ia espichando o pescoço até quase bater o bico no chão. E ainda dava uma puxada, assim, pra trás novamente pra continuar cantando, quando o fôlego acabava. Cantava até pra dentro, nessa hora.

Dizia que, além de cantar mais que os outros, o galo cantava muito mais vezes no dia. Fazia questão até de imitar, assim menos ou mais, como o galo fazia. A cantiga na voz e o movimento no braço. O pai nem aguentou tanta cantoria. Começou a implicar com o galo, dizendo que um gato-do-mato bem que podia pegar esse diacho desse galo. Tentava espantar ele quando ele começava a cantar, mas ele nem fugia direito, pra não interromper a cantiga. Dava uma corridinha assim, de lado, e continuava cantando até terminar. Muitas vezes o pai tinha mandado matar o galo, mas ninguém tinha coragem, pelo gosto que tinha nele e por causa da ligação dele com o Natal. Até que um agregado pediu e levou ele pra um dos Retiros. Lá pra Baixo, ou pro Acá. E a mãe tratou de esquecer a receita de criar galo musgo.

Mas ainda lembrava como ela tinha feito. Deu trabalho! Logo que entrou Dezembro, ela começou a seguir as galinhas que já estavam falando choco, pra achar os ninhos onde iam emperrear. E a juntar ovo pra por pra chocar. E a deixar indez nos ninhos mais fáceis e mais de perto, pra facilitar. No dia 04, dia de Santa Bárbara, ela marcou uma cruz de carvão nuns ovos e trocou eles pelos ovos do ninho de uma galinha que já estava chocando, à meia noite, para os pintinhos nascerem no dia 25. Cê sabe, né! Galinha choca é braba e não sai de riba dos ovos de jeito nenhum. De modos que ela levou muita bicada, mas, de vez em quando, visitava o ninho pra retirar algum ovo que alguma galinha pudesse ter botado, lá, depois do dia 04. Então... A cruz de carvão marcava a fé e a data.

No dia 25, escutou mais uma vez as reclamações do pai, quebrou pau no ouvido e foi ver o ninho. Tinha tirado um pintinho, que ela deve de ter marcado de alguma forma, ou jogado fora os outros ovos que não tinham tirado ainda. Aí, passou a viver com a preocupação dos outros, enquanto o pintinho ia crescendo: E se fosse uma pintinha?... Era capaz de ser musga também?... Credo! Galinha que canta!... Não presta. É mau sinal. Faz mal. Sei lá. Mas ela tinha certeza que era um pintinho, que ia virar um galo musgo.

E foi mesmo. Lembrava dele em todas as férias e feriados, na fazenda, provocando admiração e comentários dos outros e indignação no pai. Até o dia que ele não foi mais visto e tinha ficado sabendo que ele foi levado pro Retiro. Lá em Baixo, ou no Acá.

(Lucas Donizete da Silva, Contagem, 15 de novembro de 2011)

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Pertencimento

Escrito por Ana Maria Batista   
Qua, 09 de Novembro de 2011 00:29

Quando vou à Morada Nova
Passando pela estrada de chão escuro
Quase sempre me impaciento
Pois demora demais pra chegar.

E quando avisto aquele bambuzal
Tão verde e tranquilo
Na ponte do Córrego D. Joana
Aí então meu coração se derrete

E em bambuzal quero me transformar.

Pois é inexplicável o fascínio que ele exerce sobre mim
Tão fraco e tão maleável ao vento é um bambu sozinho
E tão fortes, poderosos e cantantes são todos eles unidos.

Mas, ah! Que triste!  Em bambuzal não posso me transformar
Tão fraca que nem permito ao vento me balançar
Não entendo de união e nem tão pouco sei cantar.

E quando já estou em Morada Nova, da minha janela
Vejo uma linda Palmeirinha Indaía tão alegre a dançar
Que mais que o bambu, pelo vento se deixa levar
Aí então meu coração sente inveja

E em Plameirinha Indaiá quero me tansformar.

Pois é inexplicável o fascínio que ela exerce sobre mim
Tão fraca, tão volúvel e indolente é a Palmeirinha
Então onde a resistência para suportar o pouso da ararinha
Sempre em seus galhos a matracar?

Mas, ah! Que triste! Em Palmeirinha não posso me transformar

Tão fraca que nem permito ao vento me balançar
Tão boba aquela bailarina Palmeirinha
Que nem consegue a ararinha espantar

Mas quando vou à Morada Nova
Passando pela estrada do chão vermelho
Quase nunca me impaciento
Porque aquele chão é o meu lugar

Quando olho aquela represa tão azul
Com águas tão aparente calmas
Onde felizmente tenho de atravessar
Aí então meu coração se desmancha

E em represa quero me transformar

Pois é inexplicável o fascínio que ela exerce sobre mim
Tão forte,  poderosa e avassaladora
Que por muito tempo fez a gente chorar

Mas, ah! Que triste! Em represa não posso me transformar
Tão fraca que nem permito às águas me levar
E novamente andar nas terras que o avô costumava pisar.

E quando já estou em Morada Nova
Pela natureza a caminhar
Dou de cara com a mais linda cachoeira
Correndo barulhenta pela montanha de pedra

E  ah! Não tem mais tristeza, em cachoeira emontanha de pedra não vou me transformar
Porque montanha de pedra é o que sou
Lascada aqui, uma aresta de cá uma aspereza de lá
Um cristalino fiozinho de água, vez ou outra uma florzinha!

Pois é como o tempo esculpe bem devagar!

sábado, 5 de novembro de 2011

Petrobras investe R$70 mi em análise de solo, mas não encontra reserva de gás

A Petrobras deixará os poços analisados dentro de cinco meses. 

Da redação

Fonte: O Tempo Online

Se tem gás natural na Bacia do São Francisco, no Norte de Minas Gerais, a Petrobras ainda não encontrou. A estatal já gastou R$ 70 milhões - R$ 30 milhões na radiografia do subsolo para os poços Oséas, Amós e Pedras e outros R$ 40 milhões apenas para os dois solos de Amós e Oséas - e até o momento, nada de reserva. "Amós e Oséas não têm reserva, a gente só achou indício", afirmou ontem, em Belo Horizonte, o coordenador do projeto, Heitor Roberto Furrechi.  

A última perfuração nesse programa exploratório da Petrobras começou anteontem, no poço Pedras, em Brasilândia de Minas, região onde também foram feitas perfurações no poço Oséas.  
O poço de Amós fica em João Pinheiro. No poço Pedras serão 145 dias de prospecção com a sonda de perfuração SC-109 que tem 6.000 metros.  

A Petrobras deixará o local dentro de cinco meses. E os poços serão descartados? "Com descoberta ou não, a Petrobras vai embora", disse Heitor Furrechi. Ele informou que já foram colocados tampões de cimento nas perfurações do poço Amós onde ficou sete meses e sete dias. "A gente tem que conhecer a bacia. Não é uma coisa óbvia, é uma fase de conhecimento", afirmou o engenheiro.  
Furrechi disse que é difícil perfurar uma área remota. "Tivemos que trazer a sonda sozinha em 115 cargas de Alagoas, equipamentos para o poço do Espírito Santo e tratamentos de resíduo de Macaé, do Rio de Janeiro", contou Furrechi.