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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Extração de gás deverá render R$ 5 bi para Minas

Fonte: Diário do Comércio (MG)

O volume de gás natural encontrado em apenas uma área de 400 km2 no município de Morada Nova de Minas (região Central) na bacia do São Francisco, foi estimado entre 176,5 e 194,6 bilhões de metros cúbicos, o que já torna a exploração do combustível economicamente viável em Minas pelos próximos 25 anos.
 
A jazida pode ser responsável pela geração de R$ 5 bilhões. De acordo com o governador Antonio Anastasia, a descoberta poderá trazer a autossuficiência em gás natural e representa uma "revolução econômica" no Estado.

O anúncio foi feito ontem pelo governador juntamente com representantes do consórcio Cebasf, responsável pelo bloco SF-T-132, cuja área de 2.918 km2 inclui os 400 km2 onde o combustível foi encontrado. A sociedade é composta pela Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), com 49% de participação, a Orteng Equipamentos e Sistemas (30%), a Delp Engenharia (11%) e a Imetame (10%).

De acordo com o diretor da Orteng, Ricardo Vinhas, a produção somente na área já mapeada pode chegar a 8 milhões de metros cúbicos por dia, o que equivale aproximadamente a quase 30% dos 28 milhões de metros cúbicos de gás natural fornecido diariamente pela Bolívia por meio do Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol). O consumo no país chega a 60 milhões de m3/dia. A previsão é que a produção seja iniciada dentro de dois anos.

O volume também seria suficiente para manter uma usina termelétrica com capacidade para geração de 3 GW de energia. A construção de um empreendimento deste tipo é uma das opções consideradas pelo consórcio.

Anastasia: descoberta deve trazer autossuficiência em gás e representar "revolução econômica" no Estado.

Termelétricas - "Há a possibilidade de construção de termelétricas, já que transportar energia pode ser mais viável que transportar gás natural, mas a construção de um gasoduto também não pode ser descartada porque ainda é cedo para uma decisão deste tipo. Temos de avaliar o restante da área e os outros lotes para depois definir qual será a melhor estratégia para a comercialização", explica Vinhas, enfatizando que o prazo para declarar a comercialidade da empreitada à Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) termina em janeiro do próximo ano.

Conforme o diretor da Orteng, são grandes as chances de que sejam identificadas novas jazidas pelos próximos estudos, que serão realizados na área restante do bloco de 2.918 km2.

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