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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Reserva gigante de potássio em MG

Fonte: Diário do Comércio
Seg, 08 de Agosto de 2011 17:40

Pesquisas da Verde Fertilizantes, que demandaram US$ 10 milhões, revelam megajazida em São Gotardo.

A Verde Fertilizantes S/A, controlada pela canadense Amazon Mining, investiu US$ 10 milhões em sondagens e pesquisas ambientais durante o primeiro semestre deste ano no. Os aportes foram feitos no projeto "Cerrado Verde - O potássio de Minas Gerais", na região de São Gotardo, no Alto Paranaíba. Até agora, as projeções da empresa apontam para um reserva de 1,2 bilhão de toneladas com aproximadamente 10% de teor de potássio, índice considerado alto para uma jazida a céu aberto.
O projeto, lembra o chief executive officer (CEO) da empresa, Cristiano Veloso, está orçado em R$ 280 milhões e inclui a construção de uma planta com capacidade inicial para produzir 1 milhão de toneladas/ano de termopotássio até o segundo trimestre de 2013. O produto será um substituto parcial do cloreto de potássio e será usado na produção de fertilizantes.

"Além dos investimentos aplicados nas sondagens geológicas, também alocamos recursos em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de produção, na área agronômica e, principalmente, em estudos de impacto ambiental. A previsão é que o dimensionamento final da reserva seja conhecido em setembro", acrescenta Veloso.

As reservas estão localizadas em uma área de aproximadamente 120 mil hectares, que começa em Morada Nova de Minas (região Central), passa por São Gotardo e chega até Campos Altos, também no Alto Paranaíba. Com a construção da unidade produtora do termopotássio, o projeto deve gerar 286 empregos diretos e 1.330 indiretos.

A Verde Fertilizantes formalizou o projeto no começo de abril, quando assinou um protocolo de intenções com o governo do Estado. De acordo com o documento, caso o termopotássio tenha aceitação no mercado brasileiro, a companhia poderá expandir a produção em até 4,4 milhões de toneladas anuais.

A planta será construída em um terreno de 400 mil metros quadrados, o que já permitirá a duplicação da unidade industrial um ano após o start-up. No entanto, a empresa ainda definirá se aproveitará a área para ampliar a linha de termopotássio ou se irá aumentar o mix de produtos. O município em que a planta será instalada ainda não foi escolhido.

A Verde Fertilizantes já possui uma unidade piloto em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O termopotássio produzido pela fábrica está sendo utilizado nas plantações de eucalipto da ArcelorMittal, conforme informou anteriormente o CEO.

O projeto no Alto Pranaíba usará uma tecnologia capaz de extrair o potássio da rocha verdete, por meio de um sistema térmico que usa o calor para separar o potássio da rocha. Os investimentos em tecnologia de produção viabilizarão a redução dos custos produtivos.

De acordo com Veloso, a produção do termopotássio contribuíra para a diminuição da importação de fertilizantes. Estima-se que 92% do mercado brasileiro de potássio sejam atendidos pelas compras externas. Os principais fornecedores do mineral são a Rússia e o Canadá. Com o início da produção no Estado nos próximos anos, estima-se que Minas Gerais tenha uma redução de 16% na dependência do mercado externo e, no país, a queda deverá ser de até 4%.

Além do potássio, a companhia também está realizando pesquisas em busca de reservas de fosfato na região. O mineral é utilizado como matéria-prima na produção de fertilizantes nitrogenados.

Hoje, no país, existem apenas duas plantas de extração de potássio, Taquari-Vassouras e Carnalita, em Sergipe. A primeira foi arrendada pela Vale S/A da Petrobras em 1991. Ambas estão sob controle da mineradora.
 
Publicação: www.ageco.org.br

Um comentário:

Lucas Donizete da Silva disse...

Fosfato em Patos de Minas, Potássio em São Gotardo, gás em Morada Nova de Minas... Este estado mineiro é mesmo muito rico!!!