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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

LÁ NI MORADA TEM

Quem foi que te disse

que ni Morada

não há quem se ajeite?

É de lá um Tõe Passarim

que encontrou uma piaba,

uma piaba no leite.


Quem foi que te disse

que ni Morada não tem artista?

É de lá um Demar

que deu no padre um golpe,

um golpe de vista.


Quem foi que te disse

que ni Morada não tem atleta?

É de lá um Joaninha

que foi campeão,

campeão de Sardinha.

___ * ___

2 comentários:

Lucas Donizete da Silva disse...

PRIMEIRA EXPLICAÇÃOZINHA TALVEZ NECESSÁRIA:
Embora achando que o gênero Poesia não cai muito no gosto da maioria, postei este poeminha porque o texto "Alagados do Cine Bernardes", do meu amigo roney Faria gomes, me deu vontade de publicar alguma coisa que também citasse tipos populares de nossa Morada Nova de Minas. Além do mais este poema já está pronto há anos e é mais um que começou a virar letra de música e espera encontrar um parceiro músico para terminar a composição de Hector Barra.

Lucas Donizete da Silva disse...

SEGUNDA EXPLICAÇÃOZINHA TALVEZ NECESSÁRIA:
O "atleta" citado na última estrofe, por ser filho, ou neto, da popular Joaninha Pinguela, também tinha este apelido. O "esporte" que ele adorava era a disputa de "sardinha". Os contendores, geralmente dois, fechavam a mão, depois estendiam apenas os dedos indicador e maior de todos. Um deles estendia o braço, com a mão voltada para cima. O outro desferia, de cima para baixo, um golpe com seus dois dedos, atingindo os dedos do primeiro. Depois, e logo em seguida, era a vez do primeiro "atleta" desferir um golpe nos dedos do segundo. E assim iam se revesando nos golpes. Perdia quem desistisse primeiro, pedisse tempo para refrescar os dedos, demorasse muito para dar seu golpe ou retirasse a mão da reta na hora de receber o golpe do adversário.
Pois é, nosso campeão Joaninha vivia desafiando os rapazes moradenses, a qualquer momento, para uma partida e ganhava todas. Ficava com os dedos inchados mas não perdia.