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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Palavra do Governador Anastasia - Gás Natural

 

Olá Minas Gerais! Este é o Palavra do Governador, um programa onde o governador Antonio Anastasia conversa com os mineiros.

Mais uma vez, governador. Como vai?

Antonio Anastasia - Muito bem, muito obrigado, sempre muito animado a trabalhar por Minas e contando sempre com o apoio e as ideias do cidadão do nosso Estado.

Nós tivemos recentemente a descoberta de gás natural, em Morada Nova de Minas e agora tivemos avaliação do potencial de produção.  Uma excelente notícia para a economia mineira, não é governador?

Antonio Anastasia - Uma notícia maravilhosa. Na realidade nós podemos dizer que Minas Gerais terá, a partir da exploração deste gás em cerca de dois anos, uma nova realidade econômica. Veja que o Rio de Janeiro teve um grande desenvolvimento com a descoberta do petróleo na sua plataforma continental. E agora Minas Gerais, que não tem petróleo, mas felizmente encontramos gás. Na realidade, este gás já era imaginado há muitos anos, até porque se aflorava este gás quase que de maneira original. E as pesquisas realizadas e os poços perfurados conseguiram demonstrar isso. E, felizmente, o primeiro poço, o poço pioneiro em Morada Nova de Minas, que eu inclusive visitei no ano passado, deixou claro a possibilidade da exploração econômica. É viável e há muito gás. Imagine que só este primeiro campo que está sendo explorado corresponde a 20% do volume que é importado da Bolívia pelo gasoduto Brasil-Bolívia. Ou seja, Minas Gerais terá gás suficiente para si e para exportar para outros estados. O gás que é um combustível limpo, mais barato, ecologicamente correto e hoje muito disputado. Portanto é uma notícia revolucionária para a economia de Minas Gerais.


Ou seja, é uma energia limpa, que pode ser explorada a qualquer momento, está pronta para ser usada e no coração do território brasileiro...

Antonio Anastasia - É verdade. Nós não vamos mais depender da importação de gás de outros países e nós sabemos que isso tudo nem sempre ocorre como nós gostaríamos. Então vamos ter um gás verdadeiramente brasileiro, um gás mineiro da bacia do rio São Francisco, rio da integração nacional, e isso certamente vai nos dar, sob o ponto de vista estratégico, uma grande autonomia e ao mesmo tempo, para Minas Gerais, uma grande riqueza decorrente imediatamente da exploração deste gás, também dos royalties que ele vai beneficiar os municípios, aonde ele for encontrado e também o Estado e, ao mesmo tempo, com novas alternativas econômicas, porque sabemos que ao lado da exploração de gás que nós podemos trazer uma termoelétrica, nós podemos colocar um parque industrial, podemos distribuir este gás. São muitas as alternativas e as potencialidades deste combustível, voltamos a dizer um combustível limpo, um combustível moderno e procurado hoje pelo mundo afora.

Há benefícios para Minas Gerais, considerando-se o estado inteiro do ponto de vista do desenvolvimento econômico, e há benefícios também ali, para aquela comunidade de onde se vai extrair o gás. Não é isso mesmo?

Antonio Anastasia - É isso mesmo. Porque nós temos os royalties. O royalty é o pagamento que o explorador faz. Que aquela empresa que vai explorar o gás faz a favor da União, do estado e do município onde se localiza aquela jazida. Então, nós vamos ter, no específico, os municípios onde está este campo de gás, na região do Alto São Francisco, vão receber este investimento e também o Estado como um todo. E mais uma melhor notícia: o que nós temos é que este primeiro poço é resultado de uma empresa, no qual o Estado é sócio, através da sua companhia de desenvolvimento, a Codemig. Ou seja, o Estado, além de receber os royalties normais da exploração, vai receber também parte da exploração econômica porque o Estado é sócio da empresa. Então, isso é muito positivo que vai significar de fato, como se tivéssemos tirado um bilhete premiado. Nós conseguimos que o Estado receba duas vezes e também pela exploração comercial como sócio do empreendimento de gás. E o mais importante de tudo: nós vamos gerar novos empregos para os mineiros, nós vamos atrair novas empresas, novas indústrias, porque o combustível é um combustível limpo e barato quando fornecido perto da sua exploração.

Parece que é só o começo, governador. Pode haver outras jazidas de gás e é até provável que haja, do ponto de vista geológico. Há pesquisas em andamento...

Antonio Anastasia - É verdade. Nós estamos muito animados e otimistas. Como lhe falei, este primeiro posto exploratório é uma junção de empresas privadas com a participação expressiva da nossa companhia estadual a Codemig. Mas temos outras jazidas, algumas da Petrobras, outras de empresas privadas diversas, que colocam de fato Minas Gerais como uma grande potência do gás, se tudo correr como desejamos. Então, nós estamos muito esperançosos de que a jazida se confirme também nas outras regiões e toda a bacia do São Francisco se comprove como uma grande jazida de gás natural a favor do Brasil.

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