A HOMENAGEM QUE ESCREVI A UM PEÃO DE BOIADEIRO MORADENSE VAI PUBLICADA AQUI PARA HOMENAGEAR MAIS UMA VEZ A TODOS OS QUE TRABALHAM PARA NOS PROPORCI0NAR A MARAVILHOSA EXPOMORADA.
MODA DO PEÃO MORADENSE
Era uma vez um moradense peão
que brincou tanto com a vida,
que, para levá-la a sério,
teve que mudar de profissão.
Lucas Doido. Lucas Doido. Lucas Doido. Trem doido.
Um peão moradense, era uma vez,
que brincou tanto com a vida
que, para levá-la a sério,
teve que mudar de lida.
Lucas Doido. Lucas Doido. Lucas Doido. Muito doido.
Largou de tocar a boiada bravia,
montar cavalo brabo e touro.
Trocando a noite pelo dia,
foi trabalhar no matadouro.
Lucas Doido. Lucas Doido. Lucas Doido. Está doido.
Deixou de tocar gado de corte,
amansar poldro e garrote,
foi ganhar o pão na carnificina,
trocando o sol pela lamparina.
Lucas Doido. Lucas Doido. Lucas Doido. Ficou doido.
Levou muito a sério esta tarefa.
Perdeu a cabeça, esqueceu as pernas.
Ficou que nem um boi de corte:
Á toa, gordo, esperando a morte.
Lucas Doido. Lucas Doido. Lucas Doido. Doidoído.
As pernas, terminou por esquecê-las.
Morreu feito um boi de corte.
Mas, decerto, depois da morte,
foi pro céu aboiar estrelas.
Lucas Doido. Lucas Doido. Lucas Doido. Doidoído.
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Um comentário:
Li as duas homenagens aos trabalhadores da Expomorada. Além de muito bacanas, parabenizo o autor também pela lembrança das pessoas que fazem o espetáculo acontecer. Poucos se lembram e temos o costume de apenas aproveitar a festa, deixando de lado a importância do trabalho executado por essas pessoas. Mais uma vez, parabéns.
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