Quando o governador Aécio Neves assumiu o governo mineiro, em 2003, encontrou um estado mergulhado no vermelho. Ao lado de Antonio Augusto Anastasia, seu secretário de Planejamento e Gestão, implantou o choque de gestão. Levou para a esfera pública métodos de gerência assimilados da iniciativa privada e passou a gastar menos com o estado e mais com o cidadão, conseguindo o que àquela época parecia impossível: reorganizar a economia e recuperar o prestígio de Minas.
Passados oito anos, pode-se dizer que o trem está no trilho. Todas as melhorias levam a crer que a manutenção desse novo jeito de governar deverá continuar trazendo progressos para Minas e para os mineiros. Especialistas ouvidos pela Viver Brasil apontam que a escolha pela continuação do modelo de gestão e das práticas adotadas foi acertada. Mas também mostram desafios que ficam para os próximos quatro anos: valorização do professor, ampliação do ensino profissionalizante, gargalos nas rodovias, inclusão social, integração definitiva das polícias, acesso à saúde pública de qualidade. Até 2014, o governador Antonio Anastasia deverá estabelecer estas e outras prioridades, para que Minas não perca mais o bonde do desenvolvimento.
Entre 2003 e 2010, 11 bilhões de reais foram investidos pelo governo mineiro na área de transportes e obras públicas. Do montante, 7,35 bilhões foram para melhoramento, pavimentação e conservação de rodovias. Além da construção da Linha Verde e da duplicação da avenida Antônio Carlos, outro projeto ganhou notoriedade pela sua grandeza: o ProAcesso, que levou pavimentação a 200 municípios que não tinham ainda ligação por asfalto. Já o Programa de Recuperação e Manutenção Rodoviária de Minas Gerais (Pró-MG) recuperou as estradas estaduais em todo o território. O próximo passo, garante o governador Antonio Anastasia, é implantar o Caminhos de Minas, para interligar definitivamente todo o estado. O programa contará com aportes de 6 bilhões de reais. Serão pavimentados 7,6 mil quilômetros de 222 trechos de estradas que fazem ligações regionais de alta importância para o desenvolvimento da economia local e atendimento à população.
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