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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Águas que queimam

Conhecidas há muito pelos moradores da região, as exsudações de gás natural na Bacia do Rio São Francisco atraem o interesse da Petrobras e de outras empresas de energia


 A Petrobras anunciou no mês passado a perfuração de mais sete poços na Bacia do Rio São Francisco, na porção norte de Minas Gerais, em cujo subsolo jazem imensas reservas de gás natural. Formada no período Proterozoico, entre 2,5 bilhões e 545 milhões de anos atrás, a bacia é caracterizada por vários indícios de petróleo, como exsudações de gás natural através de rupturas em rochas às margens ou no leito do rio. Não se sabe ao certo se há grandes formações de petróleo na região. De gás, sim, embora o volume total ainda não tenha sido quantificado. Extraoficialmente, diz-se que as reservas podem atingir 1 trilhão de metros cúbicos. 
 
Em 2005, a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) abriu licitação para a exploração do hidrocarboneto na região. No ano passado, após investir R$ 30,5 milhões em estudos e levantamentos sísmicos, a Petrobras perfurou seu primeiro poço, denominado Oséas, no município de Brasilândia de Minas. Entre abril e março próximos, a empresa pretende abrir seu segundo poço no norte mineiro, o Amós, no município de João Pinheiro.
 
A empresa anunciou que, até meados de janeiro, já havia perfurado 2,3 mil metros no Oséas e que somente quando chegar a 3,5 mil terá condições de avaliar o tamanho da reserva, a qualidade do gás e a viabilidade comercial. Segundo a ANP, existem 39 blocos exploratórios em concessão, operados por seis empresas, numa área de quase 100 mil quilômetros quadrados no norte de Minas: Petrobras, Imetame Energia, Petra Energia, Orteng Equipamentos e Sistemas, Cisco Oil & Gas e Shell.
 
 
Fonte: Revista Globo Rural
 

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