Depois de estudos em diversas áreas para possível exploração de gás natural, São Francisco está entre as cidades onde a empresa Shell irá fazer pesquisas sísmicas para possível exploração de gás natural. A partir da próxima semana vários técnicos da companhia estarão em campo estudando a qualidade e a vazão do combustível.A Shell possui concessão para exploração de gás e petróleo em blocos da Bacia do São Francisco. Para iniciar a primeira fase dos estudos de viabilidade, serão realizados nos próximos meses, testes sísmicos no município, um processo que deve durar até o fim de 2011. a partir dos testes, uma fase de estudos irá definir a viabilidade de produção na área. De acordo com o cronograma da empresa e de órgãos governamentais, esta fase está prevista para durar até 2015.
“Estou buscando junto à empresa que a sede da Refinaria se instale em São Francisco, para que possamos assim gerar mais renda para a nossa cidade e aplicarmos os recursos em desenvolvimento da economia local. Estive na última quarta-feira com a direção da Shell em Brasília, onde fui bem recebido e pude apresentar a nossa cidade como uma das que tem a melhor posição geografica e que conta com um grande potencial de gás na bacia do São Francisco” informou o prefeito Luiz Rocha Netto.
Um dos pilares da atuação da Shell é o respeito ao meio ambiente e às pessoas. Durante o estudo sísmico, assim como em outras atividades nas áreas de concessão, a empresa busca minimizar possíveis impactos ambientais e sociais. Na Bacia do São Francisco não será diferente. Para a distribuição dos sensores e alocação dos explosivos, as equipes de análise realizarão podas em locais delimitados, com prévia autorização dos proprietários das terras. Em cada linha de pesquisa sísmica será aberta uma pequena trilha para circulação dos funcionários, sem suprimir a vegetação existente. Com os métodos que terão aprovação dos órgãos ambientais, os impactos serão minimizados e o meio ambiente permanecerá respeitado.
As reservas da região do rio São Francisco já foram estimadas, por empresas especializadas, em 1 trilhão de metros cúbicos de gás. Para ter uma idéia do que isso representa, o Brasil importa, todo ano, 20 milhões de metros cúbicos diários de gás natural da Bolívia.
No contato com a direção da Shell, os mesmos afirmaram ao Prefeito Luiz Rocha Netto, que os técnicos estarão a partir da próxima semana demarcando rotas, e que nos locais onde forem indicados pontos de gás, os proprietários das áreas terão uma participação de 1% da produção do mesmo.
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