À frente do governo há um ano, já que, como vice-governador, assumiu a vaga deixada por Aécio Neves em abril de 2010, Antonio Anastasia comanda o estado com a terceira maior economia do país, a segunda população (19,6 milhões de habitantes) e o maior número de municípios (853).
As prioridades do governo Anastasia, que são chamadas de “obsessões” pelo próprio governador, são a geração de empregos de qualidade e a diminuição das desigualdades regionais e sociais. Segundo o governador, Minas Gerais já superou cinco Metas do Milênio das Nações Unidas, em 2008, e, por isso, está conversando com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) para que sejam confiadas novas metas ao estado.
As prioridades do governo Anastasia, que são chamadas de “obsessões” pelo próprio governador, são a geração de empregos de qualidade e a diminuição das desigualdades regionais e sociais. Segundo o governador, Minas Gerais já superou cinco Metas do Milênio das Nações Unidas, em 2008, e, por isso, está conversando com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) para que sejam confiadas novas metas ao estado.
ABr - Minas Gerais tem alguns problemas de infraestrutura, como a malha metroviária antiga e com poucos investimentos de Belo Horizonte e as rodovias mineiras que costumam ter muitos acidentes. Ao mesmo tempo, Minas é um importante estado produtor de minérios. O que o estado mais precisa em termos de infraestrutura?
Anastasia - Temos o objetivo de fazer de Minas Gerais o estado logístico do Brasil, com uma rede de transportes integrada e livre de estrangulamentos, de modo a fortalecer nossa economia e aproveitando, inclusive, nossa posição privilegiada. Nas rodovias estaduais, temos realizado ao longo dos últimos anos um grande trabalho para a sua recuperação. E temos conseguido. No passado, as rodovias estaduais estavam em estado lastimável. Hoje, há uma melhoria clara em todas as regiões do estado. Com o programa ProAcesso, levamos asfalto a 219 municípios mineiros aos quais só se chegava por estradas de terra. Criamos, ainda, o ProMG, com objetivo de recuperar e manter em boas condições de trafegabilidade as estradas estaduais, o que foi feito em 12 mil quilômetros. Mas, naturalmente, isso é um processo contínuo. Iniciaremos agora um novo programa, chamado Caminhos de Minas, com objetivo de interligar regiões, com financiamento do Banco Mundial. Serão mais 6 mil quilômetros a serem asfaltados e ligando as regiões de Minas Gerais, o que vai facilitar o escoamento da nossa produção e melhorar a mobilidade das pessoas em todos os aspectos. Temos, por outro lado, grandes estradas federais, em regra, com condições bem piores do que as estaduais. Algumas em obras de duplicação, mas, a prioridade zero, digamos assim, que temos em Minas Gerais - e temos dito isso publicamente ao governo federal - é a duplicação da BR-381, essa que é denominada tristemente como Rodovia da Morte. E, da mesma forma, temos outras pendências, como o Anel Rodoviário de Belo Horizonte, em condição lastimável. Outro ponto fundamental é a ampliação do metrô de Belo Horizonte, também de responsabilidade do governo federal. Já apresentamos uma proposta de parceria público-privada (PPP) para o metrô, mas não tivemos um posicionamento, uma resposta da União sobre o nosso projeto.
Fonte: AGORA, o Jornal do Sul
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