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sábado, 17 de setembro de 2011

MORADA NOVA EM TRÊS TEMPOS


CREIO EM DEUS PAI TODO-PODEROSO

CANTOU A VOZ DO MISSIONÁRIO PREGADOR

ODEIO O PROGRESSO TODO-PODEROSO

CANTOU A VOZ DO VIOLEIRO PREGA DOR


CREIO (DE NOVO) EM DEUS TODO-PODEROSO

CANTA A VOZ DO POVO VENCE DOR


AMO O PROGRESSO TODO-PODEROSO

CANTARÁ O SEU POVO VENCEDOR

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Em termos de História, 159 anos são infância. Esta é a idade que completa hoje nossa querida Morada Nova de Minas. E esta é a minha forma de comemorar. Parabéns terra querida, muitos anos de vida e que a maturidade venha serena, progressista e pacífica.

2 comentários:

Lucas Donizete da Silva disse...

Calma, meu caro leitor anônimo. Parece-me que você se esqueceu de ler os espaços, que também fazem parte da escrita. Na primeira estrofe temos "missionário pregador" e "violeiro prega dor". São as mesmas letras escrevendo palavras diferentes, modificando o significado, é claro. Assim também na segunda estrofe temos "povo vence dor" e, na terceira, "povo vencedor". O que você chama de repetição, em Teoria Literária, se chama Paralelismo. E a "quebra" das palavras, originando outras, se chama Rima Rara. É quando o defeito se torna efeito.
Já os três tempos, invocados no título, são o passado (quando os missionários vinham, de Pernambuco, pregar no sertão mineiro, dando origem a Morada Nova e quando aconteceu a inundação, cantada com tristeza pelos "caipiras", como eram chamados os músicos sertanejos), o presente (na segunda estrofe) alentado pela força do povo moradense que vence a dor, rumo ao progresso, e o futuro (na terceira estrofe) que, esperamos, será de vitórias.
Agradeço mais uma vez por ter participado e espero que volte sempre.

Lucas Donizete da Silva disse...

Querido leitor anônimo, me esqueci de deixar outro exemplo que tenho de Rima Rara. Veja no poeminha abaixo:

PRAINHA DO GUARÁ

No céu claro,
A nuvem.

Na areia clara,
O nu vem.