Preço do insumo natural que será produzido na Bacia do Rio São Francisco pode cair pela metade para a indústria
Publicação: 25/08/2012 06:00 Atualização: 25/08/2012 07:04
Para atrair investimentos dos grandes
consumidores de energia, o preço do gás natural a ser produzido na
Bacia do Rio São Francisco deverá ser 50% menor do que o distribuído
atualmente pela Gasmig, que é sócia da Petrobras e subsidiária de gás
da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Hoje, a tarifa
industrial média, cobrada em cascata – quanto maior o consumo, menor a
tarifa –, é de R$ 1,2782 por metro cúbico. Se o preço do insumo cair
pela metade quando o gás do Velho Chico vier, o consumo no estado
poderá ser multiplicado por cinco, saltando de 1,8 milhão de metros
cúbicos para 9 milhões de metros cúbicos ao dia, estima a Associação
Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de
Consumidores Livres (Abrace), que reúne os maiores consumidores do
insumo no estado como Usiminas, Companhia Siderúrgica Nacional, Vale e
Votorantim Metais.
Além do preço competitivo para acelerar e viabilizar entrada de novos produtores de gás natural no mercado mineiro, será necessário definir questões regulatórias, sustenta a Abrace. “A situação do estado é bastante peculiar. Há um potencial muito grande de produção na bacia, uma série de produtores independentes estão realizando investimentos na exploração e produção do gás”, afirma Ricardo Pinto, coordenador de Energia Térmica da Abrace. O insumo a ser produzido no interior de Minas tem característica de exploração não convencional. A expectativa é de que o volume firme a ser ofertado seja conhecido em dois anos.
A oferta do combustível a partir de terras mineiras depende do desenvolvimento de clientes. Ao todo, já existem 12 empresas trabalhando em 39 blocos para pesquisa e prospecção de gás licitados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) na parte mineira da bacia do Velho Chico. Para que a produção do insumo se transforme em geração de riqueza, será necessário perfurar cerca de 200 poços por ano, informa o levantamento sobre as possibilidades que Minas tem de entrar nesse setor encomendado pelo estado à empresa de consultoria especializada e negócios Gas Energy.
Além do preço competitivo para acelerar e viabilizar entrada de novos produtores de gás natural no mercado mineiro, será necessário definir questões regulatórias, sustenta a Abrace. “A situação do estado é bastante peculiar. Há um potencial muito grande de produção na bacia, uma série de produtores independentes estão realizando investimentos na exploração e produção do gás”, afirma Ricardo Pinto, coordenador de Energia Térmica da Abrace. O insumo a ser produzido no interior de Minas tem característica de exploração não convencional. A expectativa é de que o volume firme a ser ofertado seja conhecido em dois anos.
A oferta do combustível a partir de terras mineiras depende do desenvolvimento de clientes. Ao todo, já existem 12 empresas trabalhando em 39 blocos para pesquisa e prospecção de gás licitados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) na parte mineira da bacia do Velho Chico. Para que a produção do insumo se transforme em geração de riqueza, será necessário perfurar cerca de 200 poços por ano, informa o levantamento sobre as possibilidades que Minas tem de entrar nesse setor encomendado pelo estado à empresa de consultoria especializada e negócios Gas Energy.
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